OPERAÇÃO FAMINTOS: Depois da ex-cunhada, Justiça Federal afasta prima de Romero da Prefeitura de Campina Grande

Imagem Reprodução

A Justiça Federal decidiu afastar, por 180 dias, a diretora Administrativa e Financeira da Secretaria de Educação de Campina Grande, Maria do Socorro Menezes de Melo. Mais conhecida como Socorro Meneses, ela é prima do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD). A determinação é do juiz da 4ª Vara Federal, Vinícius Costa Vidor, atendendo a um pedido do Ministério Público Federal. A servidora é a segunda a ser afastada do cargo na ‘Pasta’ durante a Operação Famintos – a primeira foi a ex-secretária de educação de Campina e ex-cunhada do prefeito, Iolanda Barbosa.

Com a deflagração da Operação Famintos, no último dia 24 de julho, a ex-secretária de Educação Iolanda Barbosa também havia sido afastada temporariamente das funções. Dias depois ela pediu exoneração e foi desligada do cargo pelo prefeito Romero Rodrigues. Atualmente, Iolanda também cumpre prisão domiciliar, determinada pela Justiça Federal.

Veja quem é a prima de Romero afastada hoje da Seduc: https://www.instagram.com/p/BZwtfWtluCq/?igshid=1fvjrl4pxxzcj

A prima do prefeito, afastada nesta sexta da diretoria financeira da Educação, também está inclusa numa denúncia apresentada à Justiça sobre nepotismo na gestão do prefeito Romero Rodrigues. Veja detalhes: https://sintab.org.br/sintab-denuncia-mais-uma-vez-nepotismo-e-alto-numero-de-prestadores-na-pmcg/

A operação Famintos

As investigações foram iniciadas a partir de representação autuada no MPF, que relatou a ocorrência de irregularidades em licitações na Prefeitura de Campina Grande (PB), mediante a contratação de empresas “de fachada”. Com o aprofundamento dos trabalhos pelos órgãos parceiros, constatou-se que, desde 2013, ou seja, já no primeiro ano da gestão de Romero Rodrigues, ocorreram contratos sucessivos, que atingiram um montante pago de R$ 25 milhões. A CGU, durante auditoria realizada para avaliar a execução do PNAE no município, detectou um prejuízo de cerca de R$ 2,3 milhões, decorrentes de pagamentos por serviços não prestados ou aquisições de gêneros alimentícios em duplicidade, no período de janeiro de 2018 a março de 2019. Em nota, a prefeitura de Campina Grande afirmou que a distribuição da merenda escolar no município atende a todos os padrões de excelência.

Com ConexãoPB

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