Sinceramente, não dá para entender tanta celeuma sobre a saída dos médicos cubanos do Brasil. Primeiro, foi o governo de Cuba quem anunciou a quebra se contrato do "Mais Médicos", alegando o fim da gestão do PT no Brasil. Mas, os petistas tentam, a todo custo, inverter os papéis e responsabilizar Jair Bolsonaro pela decisão.
Em segundo lugar, o futuro presidente do Brasil falou apenas em regularizar e moralizar o programa (e não acabar) para beneficiar, de fato e de direito, os profissionais cubanos que cuidam dos brasileiros.
Da forma como vinha sendo executado, os médicos cubanos ganhavam apenas 30% do salário pago pelo governo brasileiro. O resto era desviado para financiar a ditadura que domina a ilha. Eles também eram proibidos de pedir asilo político no Brasil.
Bolsonaro quer pagar o salário integral e permitir que os médicos tragam sua família para o Brasil, valorizando a concepção do programa que previa garantir emprego aos cubanos em troca do reforço na assistência à população brasileira.
Por último, o futuro governo brasileiro exige apenas que oa médicos cubanos, considerados entre "os melhores do mundo", se submetam a teste para revalidar seus diplomas. Quem foi atendido por um deles no interior da Paraíba, por exemplo, certamente tem motivos para duvidar dessa "excelência profissional generalizada".
O resto é pura hipocrisia de uma quadrilha que perdeu o poder, mas não quer reconhecer a nova realidade republicana. Ao invés de pensar uma única vez no futuro do país, esse comboio de abutres prefere comu gar e eatimular a tese maquiavélica do "quanto pior, melhor".