Caiu como uma bomba no Palácio da Redenção a decisão do PDT, da vice-governadora Lígia Feliciano e do deputado federal Damião Feliciano, de se aliar ao prefeito Luciano Cartaxo (PV).
Uma fonte palaciana chegou a afirmar ao blog, agora a pouco, que o PDT “ganhou a vice, mas perdeu a confiança do governador João Azevedo”, referindo-se à indicação da filha do casal Feliciano para vice de Edilma Freire, concunhada do atual prefeito da Capital. Pela reação do.próprio governador, que considerou a decisão “equivocada”, dá para se ter ideia do tamanho do estrago feito nessa relação.
Pouco depois do Cidadania anunciar apoio à pré-candidatura de Cícero Lucena, do PP, o governador orientou todos os partidos da base a fazerem o mesmo. Todos atenderam ao chamamento do “comandante”, menos o PDT.
Justamente o partido de sua vice se rebelou contra a orientação, com aval da direção nacional. Para quem não lembra, Cartaxo é adversário de João e vive, a todo momento, “flertando” com o ex-governador Ricardo Coutinho, hoje o maior opositor da Granja Santana.
O presidente nacional do PDT, o esperto Carlos Luppi, tem toda razão quando afirma que o governador não.pode obrigar o partido a votar em seus candidatos. É verdade. Mas, por outro lado, João Azevedo também.não pode ser obrigado a confiar e dar espaços a quem não segue sua orientação.
A política, embora nem sempre isso ocorra na prática, deve ser encarada como uma.via dupla. Se voce participa de um governo, deve seguir as linhas e decisões do governante.
Ou então, “pede o boné” e vai embora.