O ex-prefeito Edson Gomes de Luna, conhecido como “Edinho da Farmácia”, está fazendo história em Duas Estradas, no Brejo paraibano. Primeiro, porque teve duas prestações de contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado no mesmo.mandato (2014 e 2016), decisões mantidas pela Câmara Municipal, além de ser punido com a inelegibilidade por oito anos por compra de votos em 2016, quando.perdeu a eleição para a atual prefeita, Joyce Renally Félix Nunes.
Segundo, porque, mesmo nessas condições, Edinho tenta a todo custo convencer o eleitorado de que está em condições jurídicas de disputar a sucessão municipal de 15 de novembro próximo, para tentar “dar o troco” à sua adversária e algóz do pleito anterior.
Na cidade, circulam pelo.menos dois comentários sobre a postura do ex-prefeito. Um, de que Edinho estaria insistindo num projeto “teatral”, digno das melhores piadas. E já teria até convite da Rede Globo para atuar em novelas, substituindo atores consagrados demitidos pela emissora em plena pandemia.
O outro, de que o ex-gestor estaria usando de “má fé”, ludibriando eleitores, já que tem ciëncia da gravidade de sua situação, e “empurramdo com a barriga” para, mais na frente, desistir da disputa e indicar um substituto, usando a velha estratégia da vitimação.
A segunda hitótese é respaldada por algumas iniciativas do próprio Edinho. Filiado ao Cidadania, do governador João Azevedo, o ex-prefeito praticamente esvaziou o partido, orientando vereadores, lideranças e familiares a se filiarem ao PP, de Agiinaldo Ribeiro. Segundo as más línguas, o “martelo foi batido” após uma conversa “demorada e proveitosa” entre Edinho e o deputado do Progressistas.
Na operação de transferência de filiados, um detalhe interessante: a presença da esposa de Edinho e ex-primeira dama do município, Adriana Luna, apontada como “plano b”, em caso de confirmada a impossibilidade de candidatura do marido.
Diante do quadro, a pergunta que se faz em Duas Estradas é a seguinte: se Edinho da Farmácia tem tanta certeza de que está apto a concorrer às eleições de 2020, por que então transferiu todas as lideranças e familiares do Cidadania para o PP, esvaziando seu próprio partido?
Perguntar não ofende.
O blog está aberto ao contraditório, caso a parte citada se sinta atingida pela publicaçåo.
Veja abaixo os documentos: