O blog já havia antecipado a pretensão do PP para 2020 em Campina Grande. Sem nomes “disponíveis” para disputar a sucessão municipal com candidatura própria, a família Ribeiro, que comanda o partido, decidiu apostar novamente na vaga de vice. Sai o patriarca Enivaldo Ribeiro e entra em cena o neto, Lucas Ribeiro, filho da senadora Daniella.
A mudança já foi definida pelo clã, mas falta ainda combinar com o prefeito Romero Rodrigues (PSD).
Não falta cacife eleitoral, muito menos nomes, aos Ribeiro para concorrer à prefeitura em faixa própria. Aguinaldo e Daniella já provaram que estão aptos para qualquer disputa. O problema seria convencê-los a trocar os “privilégios” de Brasília pelos encargos de Campina. Isso, em caso de vitória de um dos dois.
Enivaldo e Lucas não ostentam “fôlego” para a missão. O primeiro porque já teria concluído seu “ciclo” na vida publica. O outro por falta de densidade eleitoral, uma vez que sequer foi eleito vereador em 2016.
A alternativa que sobrou foi indicar o vice. E o nome de Lucas é unanimidade para compor a chapa majoritária apoiada pelo atual prefeito.
Sem garantia de Romero, o PP lança mão de um conhecido blefe: compor a chapa os adversários. Foi a unica maneira encontrada para pressionar Romero.
Mas, esse não é o único nem o maior problema que o prefeito tem pela frente. A disputa “familiar” pela “cabeça de chapa” anda queimando muito mais seus neurônios.
E quanto mais ele (Romero) demora a decidir, mais a pressão aumenta.