O SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, realizou 4 assembléias com os servidores municipais de Patos, esta semana, sendo a primeira com servidores da saúde no última quarta feira, dia 6. No dia 7 com servidores das demais secretarias e na sexta-feira, mais duas assembleias sendo a primeira com os aposentados e pensionistas e a tarde com os servidores lotados na Secretaria de Educação.
Foi feita uma avaliação da campanha salarial de 2018, conquistas a exemplo da implantação da insalubridade de todas as auxiliares de serviços da educação e demais secretarias, o pagamento do incentivo adicional aos agentes de saúde e endemias, do incentivo adicional, mas também, outras demandas que não foram atendidas, depois dos 50 dias de greve, tais como: isonomia salarial, retirada das faltas da ficha funcional, implantação das progressões horizontais e verticais, entrega do EPI, revisão Salarial, dentre outras.
Os servidores deliberaram que irão lutar pelo cumprimento do acordo homologado no Tribunal de Justiça da Paraíba e por outras reivindicações apresentadas em todas as reuniões realizadas.
O vice presidente do SINFEMP, José Gonçalves, falou da luta travada pela entidade, independente de quem estiver no poder e pediu o apoio de todos os servidores efetivos para que os aprovados e classificados no último concurso sejam chamados, pois irão fortalecer o Patos Prev.” Não podemos permitir que a Prefeitura terceirize o serviço público, pagando salário praticamente mais que o dobro de um efetivo, pois um motorista terceirizado irá ganhar R$ 3.900,00 enquanto o efetivo ganha hoje R$ 1.500,00. O auxiliar terceirizado R$ 2.334,20 enquanto o efetivo ganha R$ 1.098,00. Que economia é essa?” Desabafou o mesmo.
Gonçalves defendeu a intensificação da luta e espera que Bonifácio Rocha atenda as demandas, concretamente, no dia 20 de fevereiro, dia da primeira paralisação.
A presidente do SINFEMP, Carminha Soares, falou da luta da entidade e a participação dos servidores, onde muitos cobram da entidade e sequer participam das reuniões. ” Estamos com o não pagamento de um terço de férias, da insalubridade que não foi paga em cima do novo salário mínimo, acontecendo a mesma coisa com o Adicional noturno, o aumento salarial de 4,17% para os professores ativos e aposentados,os 3,43% de quem ganha o salário mínimo, tudo isso deveria ter vindo no contracheque de janeiro, mas não veio e precisa da participação e apoio de todos os servidores”, disse a sindicalista.
Carminha Conclamou todos os filiados a participarem do primeiro dia de paralisação, do lançamento da Campanha Salarial 2019, que tem como tema: Coragem de Lutar! União para Vencer!
Com Assessoria