No PL da Paraíba tá tudo combinado sobre as eleições do ano que vem em João Pessoa. Pelo menos entre a cúpula do partido e o ex-ministro Marcelo Queiroga. O “homem da vacina” deve mesmo ser candidato à prefeito da Capital, “por cima de pau e pedra”. E ponto final.
Como disse o presidente estadual Wellington Roberto, trata-se de uma decisão partidária “irreversível”, referendada pelo presidente nacional, Waldemar Costa Neto, e pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, as duas principais lideranças do partido.
Deve ser mesmo, porque o próprio médico, ouvido sobre o assunto, utilizou famosa expressão popular para definir a situação: “prego batido, ponta virada!”. A frase é usada somente quando não há mais possibilidade de retorno numa decisão.
Outro forte indicativo foi a “assistência” dada pela esposa de Queiroga à ex-prjmeira dama Michele Bolsonaro, que preferiu pregar a “unidade” do partido, mas deixando ben claro que a decisão em favor do ex-ministro seria mantida.
O novo quadro do PL na Paraiba é este. Só não vê, quem não quer.
Aos deputados Cabo Gilberto e Walber Virgulino, além do comunicador Nilvan Ferreira, cabem apenas três alternativas:baixar a guarda e aceitar a decisão interna, procurar outro partido que lhes dê espaço para disputar a sucessão na Capital ou apoiar uma outra candidatura, se opondo ao próprio PL.
O resto, é conversa fiada.