O PT da Paraíba vem tentando minimizar a diaputa interna entre o deputado Frei Anastácio e o ex-deputado Luiz Couto, mas sabe que a situação põe em risco a única vaga do partido na Câmara Federal. Não adianta se iludir com a possibilidade de eleger dois deputados, se o partido terá dificuldades para eleger apenas um.
A vaga era de Luiz Couto, que “caiu na conversa” do ex-governador Ricardo Coutinho. (PSB) e desistiu da reeleição para disputar o Senado em 2018. O resultado final, todos conhecem.
Couto e o restante do PT se uniram, naquela ocasião, para dar o mandato ao Frei Anastácio, que trocou a Assembleia Legislativa pela Câmara dos Deputados.
Derrotado e sem mantado, Couto acabou se arrependendo da “nesteira” que fez e resolveu correr atrás do que lhe pertencia. Anastácio, ao tomar conhecimento da decisão, mandou logo avisar: “Não abro nem para um trem”.
Couto recebeu a resposta como uma “declaração de guerra”. Segundo aliados, o padre na hora ficou “vermelho e soltando fumaça” feito uma locomotiva.
Pelo jeito, as duas almas, ou melhor, os dois sacerdotes querem reza e a “disputa de batinas” tornou-se inevitável. Como também o risco de perder a vaga de deputado feferal numa eleição sem coligações.
È tudo que o PT não quer.