O governador eleito da Paraíba, João Azevêdo (PSB), fez, durante entrevista ao programa Conexão Master, da Rádio 95.7, um balanço do encontro que manteve na última terça-feira 30), em Brasília, com a bancada federal paraibana, onde ficou definida a distribuição das emendas impositivas ao Orçamento Geral da União para o exercício de 2019. Ele revelou que conseguiu junto aos deputados e senadores a implementação de R$ 59 milhões para obras e ações na Paraíba para o ano que vem.
João detalhou o destino dos recursos, que tiveram como prioridade a área da Saúde, com um aporte de R$ 50 milhões a serem destinados a ampliação e reformas de hospitais regionais.
De acordo com ele, os recursos serão investidos no aumento do número de leitos em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e na ampliação do serviço de alta complexidade nas maternidades. “Ficou definido ainda que serão destinados R$ 9 milhões para a construção de uma nova sede do Instituto de Polícia Científica (IPC) em João Pessoa”, adiantou João Azevêdo.
O governador eleito contou que em Brasilia esteve ainda no Ministério da Integração, onde ouviu o compromisso da liberação de mais uma etapa de recursos para a obra do Canal Acauã/Araçagi, e contribuiu para tirar dúvidas sobre o projeto de revitalização da barreira do Cabo Branco. Ele revelou que o Governo do Estado, inclusive, vai ceder alguns técnicos para auxiliar o ministério na formatação do projeto.
Ainda na entrevista, João falou sobre o Fórum de Governadores do Nordeste, e defendeu que a frente tenha uma atuação mais administrativa do que política. “Vamos tratar de questões de interesses comuns da região, pautas administrativas, como por exemplo, o teto para empréstimos. Os estados do Nordeste fizeram o dever de casa no tocante ao controle fiscal e não é justo, por exemplo, que tenham o mesmo teto do Rio de Janeiro”, destacou.
João reafirmou ainda que uma das primeiras medidas a serem tomadas no seu governo será baixar a conta de luz para milhares de famílias, com o aumento da faixa de isenção do imposto estadual para quem consume até 90 kW. “Junto com o aumento do 13º do Bolsa Família (abono natalino para beneficiários do programa social) vamos fazer transferência de renda. Esse dinheiro que iria pagar a energia mais cara, vai virar consumo”, enfatizou.