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Semana passada, a vereadora pessoense Sandra Marrocos já dava sinais de que os ricardistas não desistiriam tão fácil da disputa interna. Aliados do ex-governador, incluindo a própria Sandra, se mobilizaram para forçar a renúncia coletiva do diretôrio estadual, única alternativa ao alcance para derrubar Edvaldo Rosas da presidência do PSB da Paraíba.
Rosas e o grupo do governador João Azevedo já cantavam vitória. O atual preaidente tinha apoio do governador, do presidente da Assembleia Legialativa, Adriano Galdino, e do líder do governo, Ricardo Barbosa, além da maioria doa diretórios municipais.
Esqueceram que Ricardo Coutinho tinha maioria no diretório que ajudou a fundar. O “cochilo” custou caro. A maior parte dos 51 diretorianos assiinou uma carta-renúncia entregue ao presidente nacional do PSB.
Até a próxima semana, Carlos Siqueira deverá nomear uma Comissão Provisória para comandar o partido no Estado até haver nova eleição dos diretorianos.
A manobra não é nova, mas funcionou de forma eficaz. Usando a linguagem futebolística, pode-se dizer que o grupo de Ricardo “virou o jogo” aos 45 minutos do segundo tempo, quando os adversários já comemoravam a vitória.
Mas, essa não foi a primeira e certamente não será a última “partida”. O “campeonato” está apenas começando.
O resultado preliminar mostra que, se antes Ricardo corria sério riaco de ficar “só com os espinhos” do jardim girassol, agora pode se dar ao luxo até de dispensar Rosas.
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