Quem pensa que o segundo turno de uma eleição é apenas um “complemento” do primeiro, está redondamente enganado. A etapa complementar foi criada para “filtrar” o processo e dar ao.eleifor a oportunidade de escolher entre os dois candidatos mais votado. Em tese, foi uma forma de manter na disputa apenas os mais votados e facilitar a escolha para o eleitorado.
Mas, na prática, o segundo turno é uma nova eleição. Tanto que o fato de um candidato ser mais votado que outro no primeiro turno não lhe dá garantias de que será o eleito no segundo.
No caso da Paraíba, temos exemplos clássicos de reversão do quadro. Em outros estados, também. E o processo de adesões, seja de políticos ou do próprio eleitorado, tornou-se decisivo na etapa final.
Por isso, tanto o governador João Azevedo (PSB), que foi primeiro colocado com 39% dos votos, quanto seu opositor, Pedro Cunha Lima (PSDB), segundo lugar com 24% dia votos, sabem que não podem se acomodar nem.muito.menos errar.
Os dois terão pela frente uma tarefa tão ou mais árdua que a do primeiro turno. Um fato novo ou uma adesão significativa podem ser decisivos para o triunfo final.
É “arregaçar as mangas” e cair novamente em campo, em busca de votos.