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Em Ramlet, o famoso escritor inglês William Shespeare externou ao mundo a célebre frase “ser ou não ser: eis a questão”, jogando um punhado de interrogações na cabeça dos que viram a peça. A expressão è antiga, mas se encaixaria como uma luva na situação enfrentada pela advogada Karla Pimentel, pré-candidata à sucessão municipal no Conde, litoral sul paraibano.
Karla nunca disputou eleições. Foi alçada à condição de pré-candidata com apoio do sogro, o ex-prefeito Aloísio Régis, que não pode se candidatar por colecionar pendëncias judiciais. Mesma situação da sogra e também ex-prefeita Tatiana Lundgreen.
Em recente entrevista ao programa 360 Graus, comandado por Décio Alcântara, Karla foi aos dois extremos em minutos. Primeiro, mostrou-se “independente”, com RG e CPF próprios. Chegou a dizer que nada tem a ver com “erros dos outros”, numa implícita referência aos familiares processados.
Depois, Karla disse que só será candidata se Aloísio Régis não for e que jamais entraria em rota de colisão “com quem lhe deu a mão”. Um “samba de crioulo doido” capaz de cunfundir a cabeça de qualquer um.
Diante do que foi visto e ouvido, é recomendável que a pré-candidata resolva essa “crise de existência” antes de pedir o voto ao eleitor condense. Até para facilitar futuras declarações públicas suas e a escolha de quem vai votar.
O eleitor tem que saber se votará na Karla “independente”, na Karla “pau mandado” ou em nenhuma das duas.
Com informações do portal Condenews