Quem conhece Socorro Gadelha sabe que ela não é de ficar “em cima do muro”. E também não é mulher de levar desaforo para casa. Estava na cara que, depois do que foi obrigada a passar, Socorro tomaria decisões firmes, para demonstrar o grau de insatisfação que guarda do grupo político do qual ainda faz parte.
Foi o que acionteceu na manhã desta segunda-feira (03). Luciano Cartaxo e seus aliados propagaram que Gadelha seria renomeada para a Secretaria de Habitação e “tudo estaria resolvido”, como se nada tivesse acontecido.
Está na cara que o prefeito não conhece bem sua agora ex-auxiliar, com quem esqueceu de combinar a estratégia. Socorro entregou o cargo “de cabeça erguida e sem medo de ser feliz”. Não falou nada ainda, mas seu silêncio deixa claro o quanto está decepcionada.
Não por ter sido prererida na escolha da candidata do prefeito. No fundo, Socorro já sabia que não teria como disputar com a concunhada do homem. Afinal de contas, Edilma Freire tinha o respaldo da cunhada e primeira dama do município, Maísa Cartaxo.
Luciano jamais se arriscaria a criar uma briga familiar, ainda mais com a esposa, por causa de uma “simples” indicação de candidatura.
De qualquer forma, Gadelha deixa a gestão municipal “com a consciência do dever cumprido”.
E não precisa pedir socorro a ninguém porque seu trabalho e competência lhe garantem luz própria.
Agora é a vez de Diego Tavares.