Uma suspeita de cobrança de propina levou à prisão no dia de ontem do prefeito de Tavares, Aílton Suassuna (MDB) e do irmão dele, o secretário de Finanças do Município, Michael Suassuna. Eles foram alvos da Operação República, nesta quarta-feira (14). Informações oficiais dão conta de que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deccor), em conjunção de esforços, na data de ontem, realizaram, por intermédio de suas equipes operacionais, a Operação República por meio de várias diligências, nas cidade de Patos e João Pessoa, as quais resultaram na prisão em flagrante e no indiciamento, respectivamente, do Secretário de Finanças e do Prefeito municiai de Tavares.
As diligências se deram no contexto de ação controlada autorizada pelo Tribunal de Justiça, quando se permitiu coletar que ambos estavam exigindo de um empresário vantagem indevida, consubstanciada em crime.
Em resumo, o dono de uma concessionária de veículos procurou o Ministério Público para denunciar que estava sendo vítima de um crime perpetrado pelo prefeito. Seria a cobrança de propina para que fosse liberado um pagamento referente a uma licitação vencida pela empresa dele para o fornecimento de dois veículos, no valor de R$ 79 mil, cada. A partir daí, foi montada uma circunstância para averiguar se a reclamação poderia ter procedência. foram encontradas mensagens de WhatsApp nas quais o prefeito sugeria uma conversa com o empresário.
Ao diálogo, contudo, quem compareceu foi Michael, irmão do gestor. A conversa foi gravada e nela o secretário insinuou que R$ 2 mil deveriam ser entregues a título de propina pela entrega dos carros. O dinheiro seria encaminhado na tarde de ontem, quando, ao invés disso, aconteceram a prisão de Michel, em flagrante. O prefeito se apresentou algumas horas depois, ao tomar conhecimento do que ocorrera com seu irmão.
Com parñamentopb