O prefeito Dedé Romão, de Pedras de Fogo, anda metido em mais uma situação vexatória. Vereadores devem acionar o Ministério Público para investigar um suposto “rombo” no Instituto de Previdência Municipal.
O total do débito, que o prefeito tenta manter guardado à sete chaves, seria astronômico diante dos parcelamentos dos repasses ao:INSS feitos pela atual gestão.
O próprio IPAM “bate cabeça” quando trata do assunto, garantindo que não há débito “a não ser dos parcelamentos” que, ao todo, já seriam sete. Ora, se houve parcelamento, claro que existe dívida. Só não se sabe ainda, o valor.
O blog teve acesso a documentos da Secretaria de Previdência Social, através do CADPREV, que comprovam um dos parcelamentos feitos pela Prefeitura de Pedras de Fogo.
Segundo a documentação, o acordo obriga o município ao pagamento de 60 parcelas de R$ 50.829,80, totalizando R$
3.049.787,72, o que deixa clara a grandiosidade da dívida que pode inviabilizar a folha de inativos.
Para piorar a situação, o prefeito Dedé Romão encaminhou à Câmara Minicipal projeto que suspende o pagamento dos parcelamentos feitos com o INSS. Ou seja, oficializa o “calote” que o município vem dando na Previdência Social.
É a segunda vez que Romão tenta aprovar essa proposta. Na primeira, enfrentou reação até dos vereadores de sua bancada.
Um verdadeiro “dossiê” sobre o que vem ocorrendo na gestão de Pedras de Fogo foi entregue ao Tribunal de Contas do Estado, em forma de denúncia. Agora, os vereadores se preparam para “repetir a dose” com o Ministério Publico.
Do jeito que vai, Romão vai ter que apelar ao Padre Cícero para tentar salvar seu projeto de reeleição.