Delegado da Lava Jato revela que Lula s admitia sair do apartamento algemado

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O delegado da Polcia Federal (PF) Luciano Flores, que conduziu o ex-presidente Luiz Incio Lula da Silva para prestar depoimento a investigadores da Operao Lava Jato, informou ao juiz Srgio Moro neste domingo (6) que Lula disse que s sairia do apartamento algemado. Ele s aceitou acompanhar os policiais, segundo o delegado, aps ser aconselhado pelo advogado. Desta forma, conforme a PF, houve o cumprimento do mandado de conduo coercitiva expedido pela Justia Federal no Paran.

Ao expedir os mandados de busca e apreenso da 24 fase da Lava Jato, Srgio Moro fez constar que o mandado de conduo coercitiva s deveria ser utilizado caso o ex-presidente se recusasse a acompanhar a PF espontaneamente. O juiz ainda afirmou que em hiptese alguma, Lula deveria ser algemado ou filmado durante o processo.

De acordo com o delegado, a PF chegou s 6h casa do ex-presidente, em So Bernardo do Campo. O prprio Lula abriu a porta e, segundo Luciano Flores, autorizou de imediato que os policiais entrassem para cumprir mandado de busca e apreenso. Neste momento, segundo o delegado, foi solicitado a Lula que eles deixassem o local o mais breve possvel para a colheita do depoimento antes da chegada da imprensa, ou pessoas que pudessem filmar o ato.

Naquele momento, foi dito por ele [Lula] que no sairia daquele local, a menos que fosse algemado. Disse ainda que se eu quisesse colher as declaraes dele, teria de ser ali relatou Luciano Flores. O delegado afirmou que no seria possvel fazer a oitiva ali por questes de segurana, e que havia um local preparado para o ato, no aeroporto de Congonhas.

Disse ainda que, caso ele se recusasse a nos acompanhar naquele momento para o Aeroporto de Congonhas, eu teria que dar cumprimento ao mandado de conduo coercitiva que estava portando, momento em que lhe dei cincia de tal mandado, explicou Luciano Flores.

O delegado disse que, ento, Lula entrou em contato telefnico com o advogado Roberto Teixeira, relatando a situao. Logo depois de ouvir as orientaes do referido advogado, o ex-Presidente disse que iria trocar de roupa e que nos acompanharia para prestar as declaraes, relatou.

A sada do prdio ocorreu s 6h30 e a chegada ao aeroporto de Congonhas ocorreu s 7h20. Vinte e cinco minutos depois o advogado Roberto Teixeira chegou e conversou com o ex-presidente sem a presena dos policiais. Em torno das 8:00 o ex-Presidente e os advogados retornaram mesa onde ocorreria a oitiva e disseram que estavam prontos para o ato, sendo dito pelo ex-Presidente que iria prestar as declaraes necessrias, diz o documento.
A audincia comeou, ento s 8h, e durou trs horas. Segundo a PF, um grupo de parlamentares federais chegou a bater na porta e forar a entrada durante o depoimento, mas as entradas apenas foram autorizadas aps a lavratura do termo da audincia.

O delegado relatou ainda que insistiu para que Lula utilizasse a segurana da PF para lev-lo a qualquer local em que ele quisesse ir, mas que o ex-presidente dispensou a segurana, saindo em veculo prprio.
Polmica.

Aps prestar o depoimento, o ex-presidente criticou a expedio do mandado de conduo coercitiva, alegando estar sempre disponvel para prestar esclarecimentos. Ele disse ainda que se sentiu “como um prisioneiro” ao ser conduzido pela Polcia Federal, e que a medida foi arbitrria.

Neste domingo, advogados de Lula emitiram nota afirmando que a conduo foi ilegal. A defesa afirmou que “no h que se cogitar em ‘cortina de fumaa'” na discusso e alegou que houve “grave atentado liberdade de locomoo de um ex-presidente da Repblica sem qualquer base legal”.

Tambm se manifestou contrrio ao ato o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurlio Mello, que disse que s concebia a medida se houvesse recusa do intimado a comparecer ao depoimento.
J o Ministrio Pblico Federal (MPF) emitiu nota defendendo a medida e classificando a polmica como “uma falsa controvrsia”.

Segundo o MPF, ao longo das 24 fases da Lava Jato foram cumpridos 117 mandados de conduo coercitiva, todos autorizados por Moro. Apenas nesta ltima fase e em relao a apenas uma das condues coercitivas determinadas, a do senhor Luiz Incio Lula da Silva, houve a manifestao de algumas opinies contrrias legalidade e constitucionalidade dessa medida, bem como de sua convenincia e oportunidade, afirmam os procuradores.

Para o MPF, o fato de nenhum dos outros 116 mandados ter gerado tal clamor comprova que os crticos se insurgem no contra o instituto da conduo, mas sim pela conduo coercitiva de um ex-presidente da Repblica. Segundo os procuradores, porm, apesar do respeito que se deve a Lula, esse respeito no deve ser superior ao de nenhum cidado brasileiro, uma vez que o ex-presidente no est imune a investigaes.

O documento cita ainda que a conduo coercitiva juridicamente prevista e endossada pelos tribunais do pas. Nesse sentido, a prpria Suprema Corte brasileira j reconheceu a regularidade da conduo coercitiva em investigaes policiais.

O juiz Srgio Moro j havia se manifestado sobre o tema no sbado, afirmando que as medidas autorizadas por ele “no significam antecipao de culpa.

Com G1

TCE anuncia vinda do juiz Srgio Moro Paraba para falar sobre corrupo e o papel do Estado

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Investimento, Corrupo e o Papel do Estado um Dilogo Suo Brasileiro o tema da conferncia que reunir palestrantes brasileiros e suos com apoio da Escola da Magistratura Federal e o TRF da 5 Regio

O Tribunal de Contas do Estado da Paraba (TCE-PB) sediar, em maio, a conferncia internacional sobre Investimento, Corrupo e o Papel do Estado Um Dilogo Suo Brasileiro. O juiz federalismo professor da Universidade Federal do Paran, Srgio Moro, responsvel pela Operao Lava Jato, ser um dos palestrantes.

O evento uma parceria indita entre o Tribunal de Contas do Estado da Paraba (TCE-PB), a Universidade Federal da Paraba (UFPB), a Universit de Lausanne, a International Law Association ramo brasileiro (Ila Brasil), e a ILA Sua (International Law Association Swiss Branch. A Escola da Magistratura Federal e o Tribunal Regional Federal da 5 Regio apoiaro o evento.

A International Law Association ramo brasileiro (Ila Brasil) tem como presidente o procurador do Ministrio Pblico de Contas do TCE-PB, Marclio Toscano Franca Filho.

O presidente do TCE-PB, conselheiro Arthur Cunha Lima, afirmou que o apoio ao evento tambm uma forma de disseminar as aes pedaggicas de orientar rgos de controle externo e gestores sobre o papel de cada um no combate corrupo.

O evento trar a Joo Pessoa professores de renome internacional, das principais universidades do Brasil, de Genebra e Lausana na Suia. O juiz Srgio Moro tambm professor da Universidade Federal do Paran.

A iniciativa conta com financiamento no mbito do Brazilian Swiss Joit Research Programme, um programa da Secretaria de Estado da Educao, Investigao e Inovao (SERI) do Governo Federal Suo, destinado a promover a cooperao acadmica entre cientistas, laboratrios e organizaes baseadas no Brasil e na Sua.

Para a conferncia foram selecionados 14 projetos, que receberam financiamento do Brazilian Swiss Joint Research Programme, entre os quais destaca-se a proposta dos professores, o paraibano Marclio Franca, e Andreas Ziegler, da Universidade de Lausanne, nica aprovada na rea do Direito.

Com Ascom

Dirigente do Auto Esporte acusa Cartaxo de dar “calote” nos clubes de futebol de Joo Pessoa

Imagem: Divulgao

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A falta de repasse financeiro da Prefeitura de Joo Pessoa, atravs do programa Joo Pessoa de Todas as Torcidas, tem prejudicado o desempenho dos trs clubes de futebol da Capital: Auto Esporte, CSP e Botafogo desde o ano passado. Segundo o presidente do Auto Esporte, Watteau Rodrigues, o problema prejudicou o time material e moralmente e contribuiu para o pssimo desempenho dos jogadores em campo. Levamos um verdadeiro calote do prefeito em 2015, disparou Rodrigues.

Segundo Watteau Rodrigues, o Auto Esporte deveria ter recebido aproximadamente R$ 240 mil no ano passado e que devido ao descumprimento da compromisso da Prefeitura precisou desmontar o time, atrasou salrios e ainda sofreu com a mdia negativa que sofreu devido aos problemas financeiros que est passando. Tudo isso contribuiu para que o time tivesse um pssimo desempenho no Campeonato Paraibano, alegou o presidente.

De acordo com a Federao Paraibana de Futebol, a Prefeitura de Joo Pessoa teria que repassar no ano passado, de acordo com o programa, para os trs times de futebol profissional algo em torno de R$ 1 milho: Auto Esporte (R$ 240 mil), CSP (R$ 150 mil) e Botafogo (R$ 500). No entanto, apenas o Botafogo-PB recebeu R$ 400 mil em 2015, de acordo com o sistema da Prefeitura.

Em 2016 – Prefeitura da Capital j anunciou neste ano que esto suspensos os recursos destinados para os clubes de futebol em 2016 alegando dificuldades devido a crise financeira que o pas atravessa, e que iria utilizar o oramento para dar seguimento as obras da cidade. No entanto o fato questionado pelo parlamentar.

No Belo, ao longo de quase 20 anos de parceria com a Prefeitura, conseguimos recursos para o time. Isso tem feito com que o futebol da Paraba tenha melhorado ao longo desses anos. Infelizmente, no contamos mais com essas parcerias em virtude de uma certa crise, pelo menos o que falam. Apesar disso, Santa Rita, Patos, Sousa e Cajazeiras so cidades onde as parcerias continuaram, destacou Zezinho.

O parlamentar destacou que o futebol emprega muita gente. No Botafogo-PB temos uma mdia de 60 pais de famlia que dependem das atividades do esporte. Contando os times da Paraba toda, temos uma mdia de 500 a 600 pessoas que atualmente dependem desses recursos, observou.

O Futebol da Paraba conta com a Lei Gol de Placa, criada no governo Cssio Cunha Lima. No entanto, havia clubes que no recebiam o recurso proveniente desta Lei. Ricardo Coutinho (PSB) ouviu os clubes, modificou a norma e a alterou, fazendo com que times que no tinham o direito de receber, agora recebam, comentou o Zezinho do Botafogo.

Com Clickpb

Presidente do PPS defende apoio s instituies e alerta para risco de “atitudes extremas”

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O vice-prefeito de Joo Pessoa e presidente estadual do PPS, Nonato Bandeira, disse que o Brasil acordou perplexo e sobre clima de grande tenso com as investigaes da Lava-jato atingindo diretamente o ex-presidente Lula e seus familiares, um dia aps a divulgao da suposta delao premiada do ento lder do Governo no Senado, Delcidio Amaral, que incriminam Lula e a presidente Dilma Rousseff.

“O momento gravssimo, pois trata-se do lder maior de uma organizao poltica que governou e ainda governa o pas envolvido em uma operao conduzida por instituies do Estado brasileiro e at subordinada ao prprio Governo petista, como o caso da Polcia Federal. Pelas manifestaes que estamos observando na imprensa, nas ruas e redes sociais, o momento de conter qualquer ato de extremismo poltico, de ameaas e intimidaes, seja da esquerda ou da direita, que travam verdadeira batalha ideolgica, quando o caso absolutamente restrito aos aspectos jurdicos conduzidos pelas instituies pblicas nacionais”, afirmou Bandeira.

Segundo o dirigente partidrio e vice-prefeito de Joo Pessoa, o momento poltico requer equilbrio absoluto das autoridades polticas e judicirias para conduzir o pas no clima de absoluta normalidade democrtica, sem rupturas, sem aventuras e muito menos sem retrocesso que comprometa nossa consolidada democracia.

“ hora de apoiar nossas instituies. Ningum est acima da lei. imprensa, cabe divulgar para o povo brasileiro o que est acontecendo. As investigaes devem ser feitas pelo Ministrio Pblico e Policia Federal e o Judicirio far o julgamento de acordo com a legislao em vigor”, disse Bandeira.

Com Ascom

Ricardo Coutinho critica atuao da Lava Jato e PSB decide fazer oposio ao governo de Dilma

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Ricardo Coutinho comentou nesta sexta-feira (04) a ao da Polcia Federal durante a deflagrao da 24 fase da Operao Lava Lato. Nesta sexta, o ex-presidente Lula foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento.

O governador paraibano acredita que os limites do bom senso foram extrapolados e que a justia e a poltica foram espetacularizadas. “Acho que se extrapolou, definitivamente, os limites do bom senso e da apoliticidade que deve conduzir um processo como esse. Ontem, um ex-presidente, com endereo fixo, se colocava disposio da justia para depor. Hoje, um verdadeiro aparato policial foi montado para conduzir coercitivamente esse ex-presidente para depor sob a mira da grande mdia que comanda e tenta de todas as formas ressuscitar protestos contra um governo”, destacou o governador em entrevista.

Ele ainda declarou que “direitos fundamentais esto sendo ignorados e onde nobres e necessrios objetivos legalistas cada vez mais se confundem com desejos e estratgias de correntes polticas e de algumas elites econmicas retrgradas. Espetacularizaram a justia e a poltica”. De acordo com Ricardo, “essa simbiose muito perigosa para o Estado Democrtico de Direito. No se trata de defender a impunidade. Se trata de ser contrrio a toda uma clara e evidente manipulao que est ocorrendo onde direitos fundamentais”.

J o PSB, o partido do governador Ricardo Coutinho, divulgou uma nota assinada pelo presidente Carlos Siqueira. A nota critica o governo federal e ainda aponta que o partido dever caminhar para um posicionamento definitivo de oposio ao governo Dilma.

Confira a nota na ntegra:

NOTA
O Brasil convive nos ltimos anos com uma das piores crises do perodo republicano, visto que se somam aspectos polticos, econmicos, federativos e, sobretudo, ticos.
Desde a sua eleio, o que vemos que o governo da presidente Dilma Rousseff perdeu a credibilidade e a capacidade de governar, impondo graves consequncias para o nosso povo, que desde ento sofre com a recesso, a carestia, o desemprego uma crise social que deve ser solucionada por um governo legtimo.

O Partido Socialista Brasileiro tem se pautado pelo equilbrio e pela determinao de defender as pautas do desenvolvimento nacional e dos interesses populares.

Entretanto, os acontecimentos dos ltimos meses evidenciam um quadro de deteriorao tica que foge normalidade e que leva o PSB a reafirmar a postura crtica em relao ao governo federal e marchar em definitivo para a oposio a este governo, posicionamento que dever ser convalidado pela Executiva Nacional.

O funcionamento das instituies de Estado Poder Judicirio, Ministrio Pblico e Polcia Federal deve ser respeitado em uma democracia, de modo que ningum possa ser sacralizado e, menos ainda, vitimado simplesmente por responder a acusaes que pesem contra ele, independentemente do cargo que ocupa ou que ocupou. Em uma democracia madura, ningum se surpreende com aes dessa natureza por rgos de Estado.

Este um momento extremamente desafiador para todas as foras polticas do pas, mas especialmente para aquelas que como ns, socialistas, querem renovar a poltica e contribuir para a superao deste grave momento de nossa histria.

Carlos Siqueira
Presidente Nacional do PSB

Com Clickpb

Supremo Tribunal Federal arquiva mais uma ao contra Veneziano Vital do Rego

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Com parecer favorvel do procurador-geral da Repblica, Rodrigo Janot, o Supremo Tribunal Federal acaba de arquivar mais uma ao contra o deputado federal Veneziano Vital do Rego (PMDB). O representante do Ministrio Pblico alegou falta “de elementos mnimos” a indicar participao de Veneziano nas irregularidades em processo de licitao promovido pela Prefeitura Municipal de Campina Grande, na poca dirigida pelo Cabeludo. O entendimento foi acatado pelo STF.

O ministro Dias Tcolli justificou a deciso lembrando que na linha da orientao jurisprudencial firmada nesta Suprema Corte (STF), no h como deixar de acolher o requerimento, destacando que no se justifica a instaurao da persecuo penal contra o investigado.

Toffoli concluiu afirmando que, ante o exposto, na linha da orientao desta Corte (STF), com fundamento no art. 3, I, da Lei n 8.038/90 e art. 21, XV, e, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, acolho a manifestao do Ministrio Pblico Federal e determino o arquivamento do presente inqurito em relao ao deputado federal Veneziano Vital do Rgo Segundo Neto, ressalvado o disposto no art. 18 do Cdigo de Processo Penal.

Aos poucos, Ven vai superando os obstculos e consolidando sua candidatura a prefeito de Campina. Se escapar de todas as aes, ser, sem dvidas, o adversrio mais forte no caminho do projeto de reeleio do prefeito Romero Rodrigues.

Vice-prefeita Sandra Ribeiro acerta com Cssio filiao ao PSDB para disputar sucesso no Conde

Sandra Ribeiro do Conde

A vice-prefeita Sandra Ribeiro acertou esta semana com o senador Cssio Cunha Lima, durante reunio, sua filiao ao PSDB para disputar a sucesso municipal no Conde. Sandra rompeu politicamente com a atual prefeita, Tatiana Lundgreen, a quem acusa de provocar o caos na administrao do Conde. Sandra havia sido convidada para o PSB, do governador Ricardo Coutinho, e sua entrada acabou em confuso. Dias depois, o PSB anunciou a professora Mrcia Lucena como pr-candidata sucesso municipal.

Na reunio que manteve com Cssio, Sandra, que filha do ex-prefeito Temstocles Ribeiro, selou no apenas sua candidatura, mas tambm a postura de oposio atual prefeita e ao governador Ricardo Coutinho (PSB). “Decidi ser candidata porque no posso ver o povo da minha cidade sofrendo desse jeito, passando humilhao e a cidade do Conde mergulhada num caos nunca visto. A atual gesto est acabada. Temos que pensar num projeto novo de governo para tirar o Conde do atraso em que se encontra”, afirmou a pr-candidata tucana.

Discurso e apoio poltico no faltam Sandra Ribeiro.

Depois de ser “vetado” na bancada governista, Ludgrio compra briga com PSDB e quer substituio de Ronaldinho

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Depois de ter sido “vetado” na bancada governista pelo seu principal adversrio no Compartimento da Borborema, Doda de Tio, o deputado estadual Manoel Ludgrio (PSD), campeo de votos nas eleies de 2014, busca novo confronto, desta vez com o PSDB do senador Cssio Cunha Lima. Ludgrio apresentou nomes para substituir Ronaldinho Cunha Lima, irmo de Cssio, como candidato a vice na chapa encabeada pelo prefeito Romero Rodrigues, candidato reeleio.

Ludgrio contra o lanamento de chapa partidria, como aconteceu nas eleies de 2012, e quer emplacar um aliado na vaga de vice. A ex-deputada Eva Gouveia, esposa do deputado federal Rmulo Gouveia, e o vereador Pimentel Filho, foram citados como opes pelo deputado. Ludgrio s no citou a esposa, Ivonete, tambm vereadora, que para alguns seria sua indicao preferida.

O problema j teria chegado aos ouvidos de Cssio e certamente a resposta no tardar.

Gervasio compara Manoel Jnior a Eduardo Cunha e acusa deputado de usar PMDB em proveito prprio

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O deputado estadual Gervasio Filho, agora no PSB, no poupou crticas ao ex-companheiro de partido, deputado federal Manoel Jnior, que avaliou sua mudana de partido como “um tiro no p”. Gervasio disse que Manoel Jnior nunca foi peemedebista e vem o usando o partido “em defesa dos seus prprios interesses”.

No tenho como discutir com Manoel Jnior porque ele nunca foi peemedebista. Ele apenas est usando o PMDB para seus interesses pessoais. Ele nem votou em Vital (do Rego, governador) na eleio passada. Preferiu outro caminho, mesmo tendo empenhado a palavra junto ao PMDB votou com o PSDB, traindo seu partido, porque naquela ocasio os tucanos estavam em vantagem, ento essa figura no tem autoridade para dizer o que eu estou fazendo de certo ou errado, disparou Maia.

Gervasio ainda comparou Manoel Jnior ao deputado Eduardo Cunha, presidente da Cmara dos Deputados que est sendo investigado por suspeita de quebra de decoro e evaso de divisas. “So muito parecidos porque Manoel defende um deputado que mancha o PMDB e a poltica brasileira”, sustentou.

Seguiu o tom do governador.

Ricardo Coutinho d o tom da campanha, trata PMDB como adversrio e diz que gesto gesto de Cartaxo est estagnada

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O governador Ricardo Coutinho (PSB) deu o tom da campanha eleitoral que se aproxima, durante solenidade de filiao de Gervasio filho ao PSB, na sede da API. De uma s vez, Ricardo atacou o PSDB, de Cssio Cunha Lima, o PMDB, de Jos Maranho e a gesto do PSD, de Luciano Cartaxo. Ao saldar o novo companheiro de partido, o governador disse que Gervasio Filho “no poderia estar do outro lado, num projeto que no te sentimento, no tem alma e nem contedo”, referindo-se indiretamente ao PMDB, ex-partido do deputado.

Ricardo disse ainda que o outro projeto “ para negcios e no para fazer a cidade voltar a estar forte, vibrante, participativa”, citando que sua vitria nas eleies de 2014 “barrou o retrocesso”, referindo-se ao PSDB de Cssio. “Mas, quem tem que responder por isso o PMDB”, avisou, provocando o partido de Maranho que ajudou em sua reeleio, apoiando-o no segundo turno.

Nem isso, o apoio do PMDB, Coutinho reconheceu: “Fui eleito porque o povo me apoiou”, sustentou.

Sobre Cartaxo, o governador disse que o ex-petista “quase destruiu a cidade nos ltimos anos”, perodo em que ficou “estagnada, parou no tempo”. Segundo Ricardo, “tem gente que no soube dar um emprego a algumas pessoas que governam o municpio, mas que no tm planejamento, nem projeto, nem absolutamente nada”.

O clima de campanha.