Depois de admitir derrota, lder do governo fala em reverter resultado no Senado Federal

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O lder do governo na Cmara dos Deputados, Jos Guimares (PT-CE), acaba de admitir a derrota do governo na votao da admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Segundo Guimares, a derrota provisria, e o governo tem ainda a chance de reverter a situao no Senado com a ajuda das ruas.

Perdemos porque os golpistas foram mais fortes. Reconhecemos a derrota, mas de cabea erguida. Estamos firmes, e este pas vai se levantar contra esses golpistas que no tm voto, e muito menos condies de governar o pas, disse o lder do governo.

Guimares adiantou que a estratgia dos governistas ser, em um primeiro momento, concentrar esforos no Senado, e, com a ajuda do ministro-chefe da Advocacia-Geral da Unio, Jos Eduardo Cardozo, acionar tambm o Judicirio.

Os golpistas venceram aqui na Cmara, mas a luta continua nas ruas e no senado, que pode corrigir essa ao dos golpistas que foram capitaneados por aqueles que no tm autoridade moral para falar em tica”, afirmou Guimares. Para o deputado, reconhecer essa derrota provisria no significa dizer que a luta terminou. “A guerra no terminou. Vamos agora discutir o mrito no Senado Federal.”

Nossas expectativas so de que o pas se levante e continue a lutar. No somos de recuar, ou nos abater por esta derrota momentnea. As ruas esto conosco e temos condies de virar o jogo no Senado. O mundo inteiro comea a se mobilizar. No possvel aprovar impedimento de uma presidenta que no cometeu nenhuma ilegalidade. um desrespeito a 54 milhes de pessoas que votaram na presidenta. A luta est apenas comeando. A guerra ser lenta, gradual, segura e prolongada, at porque o vice-presidente [Michel] Temer no rene a menor condio de comandar o pas, afirmou o lder.

Guimares acrescentou que, assim que o processo for concludo, vai se encontrar com a presidenta para dar um abrao nessa mulher valente que a presidenta Dilma.

Com Agencia Brasil

Com ajuda da bancada paraibana, Cmara dos Deputados aprova impeachment de Dilma Roussef

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A Cmara dos Deputados acaba de aprovar a continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Roussef. Para alcanar os 342 votos necessrios, a Oposio contou com ajuda da bancada paraibana. Dos doze integrantes, apenas trs – Luiz Couto (PT), Wellington Roberto (PR) e Damio Feliciano (PDT) – se posicionaram contra o afastamento da petista. Os outros nove foram a favor, incluindo Aguinaldo Ribeiro (PP) e Veneziano Vital (PMDB), que mudaram os votos seguindo orientao partidria.

A votao prossegue, mas no h mais condies de reverso do quadro em favor da presidente da Repblica. Agora, caber ao Senado concluir o processo.

Couto, Damio e Wellington Roberto votam contra impeachment de Dilma Roussef

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Trs deputados da bancada paraibana votaram contra o processo de impeachment da presidente Dilma Roussef (PT). A posio de Luiz Couto (PT) e Damio Feliciano (PDT) j era esperada. Wellington Roberto era dvida. Quando comeou a falar, o deputado do PR at deu a impresso de que votaria a favor, mas concluiu pronunciamento com um sonoro no. Veneziano Vital (PMDB), que tambm era considerado indeciso, acompanhou a deciso do seu partido que fechou questo pelo afastamento da presidente,

Rmulo Gouveia (PSD) e Aguinaldo Ribeiro (PP) tambm seguiram orientao partidria e mudaram seus votos, optando pelo impeachment. Menjamin Maranho (SDD) no s votou a favor do impeachment como acusou Dilma de cometer vrios crimes contra a administrao pblica. “Ela tambm responder criminalmente pelo que fez ao Brasil e aos brasileiros”, avisou.

O deputado Luiz Couto votou contra o impeachment e atacou o presidente Eduardo Cunha (PMDB). Ele avisou que “vai ter reao” nas ruas contra o afastamento da presidente Dilma. O padre agora parece que vai entrar no MST.

PT j admite derrota e pensa em aprovar PEC para convocao de eleies diretas no Pas

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Caso o Congresso aprove o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), neste domingo (17), o PT e o governo planejam uma campanha nacional de coleta de assinaturas em apoio a uma Proposta de Emenda Constituio (PEC) para convocar novas eleies, o que informa uma matria do Portal de notcias Uol. Segundo a reportagem, a ideia, que at agora era cogitada apenas em conversas reservadas, passou a ser defendida abertamente por aliados prximos petista.

“Se o impeachment de fato for decretado, (se) passar pelo Senado, ns vamos defender eleies gerais, porque no reconhecemos no vice-presidente (Michel Temer) condies morais e jurdicas para vir a presidir o Brasil. O caminho para isso apresentar uma PEC com amplo apoio popular, recolher milhes de assinaturas”, afirmou o deputado Wadih Damous (PT-RJ), um dos principais articuladores da reao anti-impeachment. “Eu vou defender isso dentro do PT e acredito que o PT vai defender tambm. Ns vamos conviver com um golpe? No. Assim como no convivemos com a ditadura.”

Ainda de acordo com a reportagem a tese corroborada por ministros palacianos e ganha adeptos entre aliados de Dilma. Na quarta-feira, em conversa com jornalistas, a presidente admitiu “respeitar” uma proposta alternativa que passe pelo voto popular.

O Uol ainda informou que as poucas divergncias so quanto ao momento em que a campanha deveria ser deflagrada. Alguns petistas defendem que seja logo aps a votao na Cmara, em caso de derrota do governo. Eles apostam que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vai “esfriar” a disputa quando o impeachment chegar a suas mos e retardar o processo, o que daria tempo para a coleta de assinaturas.

Aliados de Dilma se fiam em pesquisas de opinio que mostram averso a Temer igual ou maior da presidente por parte da populao e acreditam que no seria impossvel, com ajuda dos movimentos sociais ligados ao partido, coletar milhes de assinaturas em poucas semanas para pressionar o Congresso a aprovar a PEC.

No Palcio do Planalto e entre aliados de Dilma, a ideia tem sido chamada de “contragolpe” contra Temer, alvo da fria de petistas que prometem desestabilizar um eventual governo do vice. “Se o impeachment for admitido aqui, acho muito difcil que o doutor Michel Temer tenha condies de governar, porque obviamente ter se tratado de um golpe. Ele, da nossa parte, no merecer o tratamento de presidente, ele um usurpador, um conspirador, um traidor”, disse Damous.

Na conversa com jornalistas, Dilma acusou Temer de “se associar” ao presidente da Cmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ru na Operao Lava Jato, para derrubar o governo. O ex-presidente Luiz Incio Lula da Silva sugeriu a interlocutores que preferiria ver o Pas nas mos do PSDB, em uma derrota eleitoral do PT, a v-lo entregue ao grupo do vice.

Damous acusou Temer de oferecer o fim da Lava Jato em troca de votos pelo impeachment. “Ele tem conseguido virar votos aqui na Cmara, dizendo que, se se eleger, acaba com a Lava Jato.” Temer foi procurado por meio de sua assessoria para comentar a acusao, mas no respondeu. As informaes so do jornal “O Estado de S. Paulo”.

Com Uol

IMPEACHMENT: Deputado paraibano denuncia tentativa de compra de votos; Proposta teria chegado a R$ 1 milho

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Representando o Solidariedade, o deputado federal Benjamin Maranho ocupou a tribuna durante a sesso de discusso do impeachment na Cmara Federal, na noite desta sexta-feira (15). Ele pediu para que o eleitor cobre uma posio firme do seu deputado, pois j existem denncias que apontam para a oferta de mais de R$ 1 milho para que deputado se ausente no dia da votao. Vamos fazer com que o povo brasileiro faa impor a sua vontade e pedimos a consolidao do placar para que se possa chegar a mais que os 342 votos necessrios para aprovao do impeachment, disse.

O parlamentar lembrou que Dilma foi eleita pelo voto do povo, assim como o ex-presidente Fernando Collor, inclusive com uma margem de votos maior e que isso no impediu que ele fosse afastado do cargo pelos ilcitos praticados. A vitria de Dilma foi construda encima de uma mentira, de compromissos de no elevar a inflao, de no tirar empregos e no de elevar a conta de energia eltrica, pelo contrrio, de baixar. Tambm tinha o compromisso de combater a corrupo e o que aconteceu foi justamente o contrrio. O Governo se aprofundou cada vez mais na maior crise tica, econmica e acima de tudo de escndalos de corrupo que a Repblica Brasileira j viu, destacou.

Benjamin, durante o seu discurso, fez crticas s legendas que defendem a atual gesto. Eu me impressiono quando vejo na tribuna partidos que se dizem da esquerda ideolgica defenderem a roubalheira da Petrobrs, porque defender esse Governo Dilma Rousseff isso. Eu me impressiono com aqueles que querem enganar a opinio pblica, quando atacam a justia, a operao lava jato e quando atacam o juiz Srgio Moro dizendo que esto defendendo a democracia. Esses que esto dizendo isso defendem a democracia cubana ou bolivariana, onde no existe imprensa livre, onde o judicirio manipulado e no h estado democrtico de direito, falou.

Com a Constituio na mo, o parlamentar informou que o Solidariedade vota pelo impeachment e disse que a Casa est fazendo um julgamento fundamentado nos crimes de responsabilidade da presidente da Repblica, que esto previstos na Carta Magna. O artigo 85 que diz claramente que quem atenta contra a Constituio, especialmente, contra a Lei Oramentria comete crime de responsabilidade, informou.

Em discurso na Cmara dos Deputados, Manoel Jnior diz que Brasil precisa de mudana:”Impeachment j!”

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O deputado Manoel Jnior (PMDB) utilizou a tribuna da Cmara Federal nesta sexta-feira (15) para se pronunciar sobre o relatrio favorvel ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Manoel Jnior tambm declarou que o momento atual do pas no o satisfaz. Gostaria de viver em um pas onde a confiana para dentro e para fora fosse a fora motriz do nosso desenvolvimento, ressalta. O peemedebista tambm defendeu em seu discurso o parlamentarismo como melhor forma de governo a ser adotada. De acordo com ele, na poca do plebiscito, optou pelo parlamentarismo, que considera um regime de governo muito mais estvel. Que acomoda, sem dvida nenhuma, turbulncias como essa sem efetivamente mudar a vida do povo das naes que tem esse regime de governo como forma.

O paraibano defendeu que o relatrio de Jovair Arantes (PTB-GO) foi bem feito e ainda elogiou o colega pelo equilbrio, pela determinao, pela firmeza e, principalmente, pela responsabilidade e respeito que tem pelos seus pares. Ele afirmou que aps o andamento do processo na Cmara Federal, procurou se debruar sobre a pea de acusao, a de defesa e o parecer do relator.

O parlamentar paraibano reforou os crimes de responsabilidade apontados contra a presidente Dilma Rousseff e ressaltou que a Constituio Nacional prev o impedimento baseado em tais atos.

Manoel Jnior reforou que os parlamentares precisam exercer o seu poder. Ns precisamos ter responsabilidade com nossos filhos, com nossas famlias, com nossos conterrneos e principalmente com o futuro do Brasil, destacou. Ele ainda citou Ulysses Guimares ao dizer a nao quer mudar, a nao deve mudar, a nao vai mudar. Impeachment j.

TCE aponta irregularidades e manda suspender concurso pblico da Prefeitura de Santa Rita

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O Tribunal de Contas do Estado da Paraba (TCE) determinou a suspenso do concurso pblico para servidores da Prefeitura de Santa Rita, devido a irregularidades no edital. A deciso singular, do conselheiro Fbio Nogueira, foi publicada no dirio eletrnico do TCE esta sexta-feira (15). O concurso oferece 155 vagas na rea de educao.Entre as irregularidades est a previso de expectativa de direito para candidatos aprovados dentro do nmero de vagas, em vez do direito subjetivo a serem nomeados.

A organizao do concurso est sob a responsabilidade da Facet Concursos. De acordo com o tribunal, a Auditoria verificou inmeras falhas no Edital de Concurso n 001/2016, capazes de provocar resultados abominveis, com direta ameaa segurana jurdica e interferncia administrativa injustificada em direitos dos candidatos.

De acordo com o conselheiro, a medida imprescindvel para prevenir futuros dissabores no andamento regular do concurso, incluindo o seu arrastar, ad eternum, no Poder Judicirio, no se prestando, ao menos em parte, ao atendimento dos fins pretendidos breve admisso de servidores para suprimento de demandas municipais. Fbio Nogueira definiu um prazo de 15 dias para correo das irregularidades ou apresentao de justificativas.

Irregularidades apontadas:

Divergncia no quantitativo de vagas para o cargo de professor da Educao Bsica II apresentado no prembulo.

Ausncia de uniformidade no termo para entrega de documentos de comprovao do atendimento dos requisitos de investidura no cargo que ora exigido no instante da posse ora no ato de nomeao.

Ausncia de prazo mnimo a separar a publicao do Edital no Dirio Oficial Eletrnico e o incio do perodo de inscrio, inviabilizando o conhecimento prvio do certame.

Vagas para Portadores de Necessidades Especiais PNE obrigatoriamente na zona rural, situao que poder dificultar/inviabilizar o seu preenchimento, em virtude das limitaes locomotivas de alguns candidatos enquadrados como PNE e a acessibilidade insuficientes dos prdios localizados na referida zona.

Necessidade de arredondamento, para mais, da quantidade de vagas para PNE.

Coincidncia entre os prazos para divulgao dos gabaritos e recurso. O subitem 4 do Captulo III, informa que a Organizadora do certame divulgar os gabaritos das provas em 72 (setenta e duas) horas e o item 1 do Captulo IV propaga que o encerramento do prazo recursal se d 03 (trs) dias teis aps o encerramento da prova. Em termos prticos, o prazo recursal poder estar expirado no mesmo instante da divulgao do gabarito.

Carncia de estabelecimento de prazo adequado e razovel para entrega dos recursos. Conforme item 5 do Captulo VI, os recursos sero entregues atravs da Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos. Destarte, o prazo para admissibilidade do recurso deve ser visto na data da postagem, no da chegada efetiva da documentao na comisso de julgamento, pois no pode o candidato se responsabilizar pela entrega da correspondncia. Mesmo o SEDEX pode atrasar. No considerar esta hiptese malferir os princpios da ampla defesa e do contraditrio.

Inexistncia de indicao de acompanhamento por meio virtual. A Administrao/Organizao deve disponibilizar tambm por meio virtual o acompanhamento dos atos do processo seletivo.

Expectativa de direito para candidatos aprovados dentro do nmero de vagas. O item 7 do Captulo IX assegura expectativa de direito dos candidatos aprovados. importante ressalvar que os candidatos aprovados e classificados dentro dos nmeros de vagas possuem direito subjetivo de serem nomeados.

Com Assessoria

Nonato revela que rejeitou “cala-boca” e confirma que Cartaxo usou Prefeitura de Joo Pessoa na campanha do irmo

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O presidente do PPS na Paraba e vice-prefeito de Joo Pessoa, Nonato Bandeira, revelou ter rejeitado um “cala-boca” do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) para fechar apoio ao seu projeto de reeleio e ainda “esquecer as coisas que aconteceram no passado”. Uma delas, segundo nonato, foi o uso indiscriminado da Prefeitura de Joo Pessoa na campanha do irmo do prefeito, Luclio Cartaxo, candidato derrotado ao Senado Federal nas eleies de 2014.

Nonato reafirmou que foi discriminado e perseguido desde o incio da gesto de Cartaxo, recebendo oferta de duas secretarias municipais “somente agora”, proposta recusada por ter ido encarada como um “cala-boca”. “Decidimos apoiar um candidato de oposio porque compromissos no foram cumpridos e a cidade no avanou. Cartaxo tambm esqueceu de dar continuidade administrativa da gesto de Luciano Agra, principal responsvel por sua eleio”, afirmou.

Reclamam de duas coisas que realmente no aconteceram e tenho orgulho disso: foi no ter aprovado o projeto do prefeito de eleger o irmo senador sem nunca ter sido senador, gastaram todas as energias e estrutura da prefeitura para esse projeto malfadado e eu disse no. Agora no final da gesto vieram me oferecer duas secretarias, umas para eu ocupar e outra para indicar, que era uma espcie de cala-boca para eu fazer de conta que no aconteceu nada para trs, acrescentou o vice-prefeito.

Pelo jeito, Cartaxo no sabe com quem est mexendo. Se Bandeira resolver “abrir o bico” pode prejudicar muito mais do que um projeto de reeleio. Melhor no arriscar.

Secretrio de Sade afirma que problema do Trauminha a falta de um jornalista para melhorar sua imagem

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Sem argumentos para justificar tantas irregularidades registradas pelo Conselho Regional de Medicina no Trauminha, o secretrio de Sade de Joo Pessoa, Adalberto Fulgncio, citou a falta de um jornalista para divulgar sua imagem, de forma positiva, como maior problema do Complexo Hospitalar Tarcsio de Miranda Burity, em Mangabeira. Fulgncio ignorou a falta de profissionais, de leitos, a fila do osso e at a falta de esparadrapo registrados no hospital durante visita do Conselho regional de Medicina.

“A Prefeitura de Joo Pessoa j est providenciando isso (Contratao de um jornalista). s questo de tempo. Temos um dficit de imagem, a gente reconhece e vai tentar superar isso”, afirmou Fulgncio.

Como de costume, o secretrio tentou comparar a situao do Trauminha com a Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena, gerido pelo Governo do Estado. Reconhecemos que tem um problema de imagem, estamos constituindo um plano de comunicao, eu soube aqui, por exemplo, que o Trauma da BR tem cinco profissionais de comunicao, de jornalista,de marketing, para fazer a imagem da instituio”, citou.

Pelo jeito, Fulgncio e a PMJP no gostam muito de jornalistas. Ou gostam?

Cssio afirma que Dilma Roussef ser punida por sua “irresponsabilidade” na gesto da coisa pblica

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Braslia No prximo domingo, com os olhos atentos, vigilantes e todo o Brasil em sentinela, cada deputado e deputada ter de dizer ao seu eleitor a sua posio. Cada um representando o povo que o elegeu, para que, dos microfones da Cmara dos Deputados, o pas inteiro acompanhe a manifestao de cada um deles. Na prxima segunda-feira, chegar a este Senado Federal, com absoluta certeza, o pedido de autorizao do processo. Ns teremos nesta Casa, o tempo necessrio e suficiente para aprofundar esta discusso, j que no cabe Cmara dos Deputados fazer a anlise de mrito das graves acusaes imputadas conduta da presidente Dilma Rousseff, afirmou o lder do PSDB no Senado, Cssio Cunha Lima (PB), nesta quarta-feira, em Plenrio. Ele disse que a presidente da Repblica, Dilma Rousseff, e o PT, demonstram o interesse de se manter no poder a todo custo.

A Cmara vai aprovar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff porque tem fundamento e foram observadas as regras estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal. O ambiente prprio, o juiz natural desta causa o Senado Federal, e, com a chegada do processo de impeachment nesta Casa, ns estaremos instaurando esse processo onde teremos o amplo perodo para defesa. Ser estabelecido o contraditrio, e, ao final desse rito, prevalecer a Constitui o, prevalecer o imprio da lei, e a presidente Dilma ser punida pelos crimes de responsabilidade que praticou e levou ao infortnio e infelicidade aos milhes e milhes de brasileiros, garantiu Cssio.

Processo de impeachment

Cssio afirmou que o processo de impeachment se fundamenta no desrespeito Lei de Responsabilidade Fiscal, crime caracterizado pelos emprstimos feitos junto a bancos oficiais para pagar compromissos do governo.

Alm disso, o senador afirmou que Dilma Rousseff mentiu populao durante a campanha eleitoral, em 2014. Cssio lembrou que Dilma era consciente da catica situao fiscal do pas, e mesmo assim dizia a todos que a economia do pas estava muito bem administrada.

E o que mais impressiona que no h nenhuma preocupao com o Brasil real que est derretendo. Mais uma vez, a ganncia pelo poder. Essa sanha de poder, essa vontade de se manter no cargo a todo preo, a todo custo, no pode ser maior que o sofrimento do povo brasileiro. proselitismo em cima de proselitismo. So discursos retricos de quem se apresenta como defensor dos trabalhadores, mas no apresenta uma palavra em relao aos 10 milhes de desempregados que o Brasil tem hoje, acusou.

Boa-f do povo

Na avaliao do lder, as pedaladas ficais comearam na campanha eleitoral do PT, e, segundo ele, de maneira proposital, de forma deliberada, a presidente Dilma Rousseff, mentiu populao brasileira. Consciente da gravidade da situao fiscal do Brasil, ela enganou a boa-f do povo brasileiro para ganhar a eleio, como de fato aconteceu, a todo preo e a qualquer custo, mesmo que esse preo fosse o sofrimento, a angstia, a desesperana, a dor, a morte de muitos brasileiros que esto abandonados pelo desgoverno que impera no nosso pas.

Cssio tambm lembrou da prtica terrorista feita pelo PT durante o processo das eleies presidenciais.

Os que tiverem boa memria, sobretudo os que vivem nas regies Norte e Nordeste do Brasil, havero de se recordar que, durante a campanha eleitoral, havia uma verdadeira prtica terrorista de ameaar os mais pobres, de amedrontar os mais humildes, dizendo que, se o senador Acio ou qualquer outro candidato de oposio vencesse, o Programa Bolsa Famlia seria encerrado. Mas, em paralelo a essa onda de terror, a essa postura desleal, tica, havia tambm rumores de que no haveria dinheiro para pagar o Bolsa Famlia, de que no haveria dinheiro para manter outros programas sociais, afirmou.

Com Assessoria