Bruno Farias oficializa entrada na bancada de Oposio e Cartaxo sofre nova baixa na Cmara Municipal

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O vereador Bruno Farias (PPS) oficializou, nesta tera-feira, sua entrada na bancada de Oposio, provocando nova baixa na bancada do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) na Cmara Municipal de Joo Pessoa. B runo seguiu os passos do presidente do seu partido, vice-prefeito Nonata Bandeira, que tambm rompeu com Cartaxo e passou a fazer oposio ao prefeito.

Tambm ao estilo de Bandeira, o vereador queixou-e que o PPS no foi correspondido na relao com o prefeito Luciano Cartaxo. “Creio que o PPS no foi correspondido na relao de fidelidade ao longo do mandato do prefeito”, afirmou Bruno Farias.

Segundo Farias, apesar de ter contribudo com propostas e solues de problemas da gesto municipal, o PPS foi colocado em segundo planto pelo prefeito. “O prefeito no mereceu e no merece o nosso apoio”, avaliou Farias.

Resumindo: Cartaxo no entra mais no pagode de Bruno.

Despesas sem licitao e outras irregularidades levam TCE a reprovar contas da Secretaria de Sade de Campina Grande

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A 2 Cmara do Tribunal de Contas da Paraba (TCE-PB) rejeitou, por unanimidade, a prestao de contas anual da Secretaria de Sade de Campina Grande, exerccio de 2013, na gesto da secretria Lcia de Ftima Gonalves Maia Derks. O conselheiro Nominando Diniz, relator das contas, apontou vrias irregularidades, destacando a desorganizao na gesto, que realizou despesas sem licitao no montante de R$ 11,5 milhes.

Alm das despesas sem licitao, a Secretria de Sade tambm apresentou irregularidades como o excesso na contratao de servidores por excepcional interesse pblico e a falta de registro nominal dos servidores do municpio, assim como dos contratados, no sistema Sagres do Tribunal de Contas. Os gastos com as contrataes chegaram a R$ 47 milhes em 2013 e R$ 53 milhes no ano de 2014.

A defesa justificou que a ausncia de licitaes decorreu do estado de calamidade, decretado pelo municpio no incio da administrao e alertou sobre a contratao dos servidores por excepcional interesse pblico foi necessrio para manter a regularidades dos servios no perodo, reiterando que no houve desvios de recursos e todas as despesas se basearam nos decretos. A Cmara concedeu um prazo de 30 dias para que a Secretaria corrija as informaes no Sistema Sagres do TCE, com a incluso de todos os servidores do municpio, inclusive os prestadores de servios. Da deciso ainda cabe recurso.

A prestao de contas foi julgada na sesso ordinria desta tera-feira (12), quando foram avaliadas tambm irregulares nos processos licitatrios nas prefeituras de Riacho de Santo Antnio, Solnea, Pocinhos e Conde, bem como uma inspeo de obras no municpio de Marizpolis, responsabilizando o prefeito Jos Vieira da Silva pelo montante de R$ 479 mil, face o acrdo AC1-TC-03847/15.

Irregulares O no cumprimento do acrdo TC-03847/15 que trata de inspeo especial em obras na Prefeitura de Marizpolis, levou o Colegiado a decidir pela imputao de dbito no valor de R$ 479 mil ao gestor do municpio, referente a servios no executados. O prefeito Jos Vieira ter um prazo de 60 dias para repor os recursos aos cofres da edilidade. No caso da Prefeitura de Solnea, a Cmara julgou irregular uma licitao para aquisio de material odontolgico. Segundo o relator, conselheiro substituto, Oscar Mamede Santiago Melo, os documentos acostados aos autos foram considerados apcrifos.

Pagamento de servios no executados, constatado em inspeo especial realizada pelo TCE, na Prefeitura de Riacho de Santo Antnio, na gesto de Josevaldo da Silva Costa, resultou no julgamento irregular do processo 03828/15, que tratou da anlise de uma reforma na Unidade de Sade Familiar. O gestor foi responsabilizado e ter um prazo de 60 dias para recolher R$ 4.096,00, a ele imputado, sob pela de cobrana executiva.

A 2 Cmara do TCE presidida pelo conselheiro Arnbio Alves Viana, e realizou a 2806 sesso ordinria, oportunidade em que foram apreciados 158 processos. Trabalharam na sesso os conselheiros Nominando Diniz Filho, Oscar Mamede Santiago Melo (substituto) e Antnio Claudio Silva Santos (substituto). Pelo Ministrio Pblico de Contas atuou o procurador Manoel Antnio dos Santos Neto.

Com Assessoria

Aps romper com Cartaxo, Nonato Bandeira entra na lista de pretenses do PMDB para vice de Manoel Jnior

O rompimento com o prefeito Luciano Cartaxo (PSD) j comeou a render dividendos polticos para o vice-prefeito Nonato Bandeira, presidente do PMDB da Paraba. O nome de Nonato entrou na lista de prioridades do PMDB para a vaga de vice na chapa do deputado federal Manoel Jnior. O interesse foi confirmado pelo senador Jos Maranho. O presidente do PMDB foi mais longe e admitiu que, por suas qualidades, Bandeira certamente ser cortejado por todos os pr-candidatos a sucesso municipal.

O poder de articulao, principal caracterstica do poltico Nonato Bandeira foi citada por Maranho como trunfo do vice-prefeito de Joo Pessoa para dar prosseguimento sua curta carreira poltica. Segundo Maranho, Nonato um jornalista bem articulado e poltico nato, podendo ser aproveitado em qualquer cargo ou funo. “Certamente que ele ser cortejado por muitos que esto na sucesso municipal e com o PMDB no ser diferente”, sustentou.

Realmente, seria uma chapa muito forte: Manoel Jnior (prefeito) e Nonato Bandeira (vice). E se contar com apoio do PSDB ento…..

ANTES TARDE DO QUE NUNCA: Nonato Bandeira rompe com Cartaxo e orienta PPS a no apoiar prefeito

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Depois de escanteado, humilhado e massacrado pela gesto municipal, o vice-prefeito Nonato Bandeira anunciou rompimento definitivo com o prefeito Luciano Cartaxo (PSD), a quem ajudou a eleger em 2012. Presidente do PPS na Paraba, Nonato ainda sugeriu que o partido no apoie, em hiptese alguma, a reeleio do atual prefeito.

Nonato demorou a dar o “grito de liberdade”. Aliados mais prximos, e at adversrios, aconselharam-no a se afastar de Cartaxo, diante da indiferena demonstrada pela gesto municipal. Nonato distribuiu carta direcionada aos filiados e dirigentes do PPS explicando sua deciso.

Leia abaixo a carta na ntegra:

Porque no devemos apoiar a reeleio do atual prefeito

Aos filiados e dirigentes do PPS,

Na prxima quinta-feira, o partido estar reunido, por convocao do presidente Bruno Farias, para decidir sobre as eleies em Joo Pessoa este ano. Disse que s me posicionaria sobre o assunto, quando a instncia partidria fosse convocada para avaliar o cenrio atual e definir o destino do PPS. E o que fao agora, de forma pblica, at porque, alm de dirigente partidrio, sou vice-prefeito do municpio.

Quando o PPS decidiu, aps reunio com todas as instncias do Partido, de forma unnime, me indicar para compor a chapa com Luciano Cartaxo, elaborou um conjunto de propostas, perfeitamente viveis, que o atual prefeito se comprometeu em executar, alm de garantir que nossa legenda participaria de forma efetiva das decises administrativas a serem tomadas, caso fssemos vencedores da eleio de 2012 na capital paraibana.

Creio que chegou a hora de avaliar se os compromissos com a cidade e com o partido foram cumpridos. Se a avaliao for positiva, claro que a aliana deve continuar. Do contrrio, deve ser encerrada, sem traumas, nem revanchismos. Apenas nos posicionando e revelando, publicamente, qual o destino a seguir. Esse o caminho mais democrtico, mais transparente e deveria ser uma tnica na atividade poltica de um modo geral.

Amparado nesses pressupostos, defendo, com muita tranquilidade, que no devemos renovar o apoio ao atual prefeito Luciano Cartaxo. A relao de distanciamento e a pouca insero do partido durante boa parte da gesto j de conhecimento de todos. Portanto, desnecessrio perder tempo ou ficar batendo ponto no muro das lamentaes. Logo, passo direto ao que interessa. Dirigindo-me, tambm, a quem vive a cidade, a quem, de fato, devemos satisfaes de nossos atos na vida pblica.

A aliana que fizemos poca com o prefeito Luciano Cartaxo, por ter o apoio decisivo do saudoso ex-prefeito Luciano Agra, previa a continuidade das aes de governo e a inovao administrativa, baseada inclusive no perfil do ento candidato que resolvemos apoiar.

Passados estes trs anos e 3 meses, temos que reconhecer que, infelizmente, muito pouco se avanou, e, em muitos casos, chegamos a retroceder, a exemplo da qualidade dos servios que estamos prestando populao. Na sade, na infraestrutura, na limpeza urbana, no meio ambiente, no resultado do ensino fundamental, no ordenamento urbano, na ocupao dos espaos pblicos, na higiene e funcionalidade dos mercados, no transporte pblico, na fluidez do trnsito e na qualidade e andamento de nossas obras.

Quanto inovao, praticamente nada de novo, alm de intervenes urbanas atabalhoadas, sem um planejamento ordenado, racional e compatvel com as diretrizes oramentrias, com a eficincia administrativa, a gesto pblica de resultados e com a nova poltica. O resultado so obras paralisadas ou em marcha lenta, que no terminam e causam grandes transtornos para o cidado. Sem falar naquelas que sequer iniciaram e foram prometidas com o mandato j em curso. Hospital da mulher, BRT, VLT, grandes corredores, padronizao das caladas, Centro Cultural de Mangabeira, novas escolas em tempo integral, soluo para a barreira do Cabo Branco, entre outras.

Como avano da gesto, temos que reconhecer a poltica habitacional implementada pelo prefeito, em parceria com o governo federal, mostrando eficincia e resultados prticos nessa rea. Tambm merece destaque a gerao de emprego e renda, com destaque para o Banco Cidado, justamente em um momento crtico do pas onde o desemprego assombra a harmonia das famlias.

A rede de creches foi outro ponto bastante positivo da gesto, com reflexo na educao e segurana das crianas, alm do conforto para as famlias, especialmente as mes, que precisam trabalhar. Lamenta-se que essa poltica educacional no tenha chegado ao ensino fundamental. No se construiu uma nica nova escola, com recursos prprios ou federais.

Os professores, que, nos trs anos de Luciano Agra tiveram o quarto maior salrio do pas e o maior salrio do nordeste, entram pela segunda vez em greve na atual gesto, alegando defasagem salarial. No que diz respeito qualidade do ensino, cito artigo recente do professor Eder Dantas, um ex-secretrio do prefeito, que, munido de um estudo de instituies, ONGs e entidades que trabalham com o tema, apontou nossa capital como a dcima-stima entre as 27 no ranking nacional. Tiramos nota 4,0, bem abaixo de cidades de menor porte, como Pombal e Dona Ins.

Das obras paralisadas ou se arrastando, impossvel no falar da Lagoa. Mas, antes, temos que registrar os transtornos que causam cidade obras paradas como a da final da Beira-Rio, cujo prazo de concluso j expirou h algum tempo. A ladeira de Mangabeira-Valentina, que foi licitada, sequer iniciou. Os desvios prximos barreira do Cabo Branco se arrastam h quase dois anos. Um trabalho simples, que tem irritado a populao. A pavimentao das ruas que do acesso ao Seixas, Centro de Convenes, todo o litoral sul e Estao Cincias, uma obra sem complexidades de engenharia e de custo relativamente baixo, no prosperou e submete toda a cidade ao constrangimento de conduzir, por caminhos cheios de buracos e nada convencionais, nossos visitantes a um dos mais especiais lugares de nossa capital. A prpria barreira, belo carto postal e alvo de constantes protestos de ambientalistas, j teve as aes de sua proteo anunciadas pelo Executivo municipal em diversas ocasio. Infelizmente, tudo s ficou no papel.

Sobre a Lagoa, j disse em entrevista: faltou planejamento. Tudo feito s pressas, sem discutir com a sociedade e os rgos de engenharia, arquitetura, patrimnio histrico, paisagstico e ambiental, que, de alguma forma, teriam que opinar em uma interveno importante como essa no corao de nossa cidade. Os pessoenses, simplesmente, desconhecem o projeto da Lagoa. Tambm considero que poderia ter sido feita em etapas e to logo concluda cada uma delas, pudessem ser abertas ao pblico, sem esses transtornos que tm causado grandes reclamaes no dia a dia.

Uma operacionalizao por etapas, inclusive, evitaria destruir todo a calada do anel interno da Lagoa, quando da dragagem das polmicas toneladas de lixo, assunto este que no vou abordar aqui e agora, pois j est sendo por demais debatido na Cmara Municipal, na mdia e nas instncias judiciais. Este piso foi feito e entregue por Agra cerca de um ano e meio antes do trmino de sua gesto. Mais desperdcio dos recursos pblicos.

O desequilbrio financeiro foi outra marca negativa da atual gesto. No incio, no se planejou. Gastou-se muito e mal. Acumulamos dvidas com os mais diversos fornecedores, o que prejudicou tambm os nossos servios e o andamento das obras. At por uma questo de transparncia, a Prefeitura deveria divulgar quanto nosso dvida real, evitando as mais diversas especulaes. Fala-se em R$ 150, 200, 250 milhes….

Apesar da crise financeira batendo em nossas portas, continuamos com uma mquina pblica inchada e pouco eficiente. Foram criadas, nada mais, nada menos, do que trs novas secretarias, quando o certo seria diminuir ou promover fuses que acarretassem economia nos gastos e otimizao dos servios. Muitos questionam, at hoje, a necessidade de uma Secretaria de Segurana, quando nossa Guarda Municipal ainda est desarmada e enfrenta srios problemas de logstica. Criamos uma Secretaria em Braslia com vrios cargos. Creio que um funcionrio eficiente poderia muito bem acompanhar os projetos da Prefeitura nos gabinetes palacianos. A transformao do Procon em Secretaria, com direito a adjunto, serviu muito mais para abrigar um vereador no cargo e promover um suplente na Cmara.

A Prefeitura chegou a contratar uma Consultoria, a renomada Falcone, que modernizou gestes pblicas em governos e prefeituras no sudeste do pas. Foram milhes gastos e, segundo consta, sem licitao. Depois, dispensou-se o trabalho dessa Consultoria e, creio, seus conselhos, pois a mquina pblica continua inchada e pouco eficiente. Difcil de entender.

As constantes trocas de secretrios foram outras medidas que causaram grandes transtornos gesto. Cheguei a alertar o prefeito e tornei pblica essa preocupao. Mas parece que pregvamos no deserto. Tais trocas desestabilizavam as secretarias, pois a interrupo de um trabalho, de um estilo de gerir a pasta, era modificado abruptamente e todos tinham que readaptar-se a quem estava chegando e sua nova filosofia de trabalho.

Servios foram descontinuados ou at suspensos. A sequncia de um plano de gesto sofria graves interrupes. Mudanas bruscas e constantes tambm revelavam, para a imprensa e opinio pblica, alm dos prprios funcionrios, uma certa insegurana do prefeito na hora da escolha e, consequentemente, na hora da substituio. Os secretrios pareciam estar em um trapzio constantemente e, muitos, sem direito a uma rede de proteo abaixo.

Pastas importantssimas como Sade, Planejamento, Mobilidade Urbana e Comunicao sofreram juntas quinze substituies. Em um clculo objetivo, trs anos e 3 meses divididos por quinze d uma mdia inacreditvel de um secretrio a cada dois meses e 26 dias na Prefeitura. Creio ser algo indito at em prefeituras de menor porte, sujeitas ao humor de gestores titubiantes e pouco afeitos administrao.

A descontinuidade de um trabalho, ao qual refiro-me, pode ser facilmente observado na Semob. Iniciamos com o especialista em trnsito e transporte pblico, o ento Superintendente Nilton Pereira, que foi afastado sem motivos e, depois de dois anos, retorna agora como consultor na equipe do competente Carlos Batinga, mas para o ltimo ano da gesto. Nos deparamos com um trnsito confuso, tumultuado, intervenes tmidas e pontuais, desconectadas de um planejamento urbano, apenas invertendo mo nica, rotas e vias, trocando semforos, quebrando meio-fio, colocando algumas faixas e cones. Nenhuma grande campanha educacional de trnsito foi feita, como no passado a das faixas de pedestres, hoje apagadas e, em sua maioria, pouco confiveis, uma espcie de retrato fiel de nosso prprio trnsito.

De todas essas reas, a que mais sofreu e vem sofrendo, sem dvidas, a sade. Tanto a ateno bsica quanto a mdia complexidade. Recebo, diariamente, reclamaes, cobranas e apelos dramticos. Falta de tudo nos PSFs: gases, luvas, esparadrapos e at paracetamol, que custa R$ 0,50 centavos nas farmcias. Um tomgrafo ficou mais de dois anos quebrado no Trauminha, obrigando a PMJP a pagar exames em clnicas particulares. Outro dia, fui abordado por uma profissional da sade do Hospital Santa Isabel, e ela me informou que, h mais de um ano, um aparelho de ressonncia tambm est quebrado. Equipamentos carssimos e complexos de hemodilise, adquiridos no final da gesto de Luciano Agra, ainda esto encaixotados no mesmo Hospital Santa Isabel, levando nossos pacientes renais a se deslocarem at Campina Grande para realizar o tratamento. Isso revoltante.

Exames e cirurgias viraram uma loteria em Joo Pessoa. Algumas vezes, eu chequei a interceder pessoalmente, to dramtica era a situao de pacientes com seis meses a um ano de espera, braos quebrados e at pernas para amputar. Falar do funcionamento do Trauminha e de sua estrutura atual para um leigo no assunto como eu, depois do recente relatrio do CRM, poderia parecer at sensacionalismo. Nesse aspecto, lembro tambm que Agra deixou um hospital organizado e funcional, apesar de sabermos de todas as dificuldades que a sade enfrenta no Estado e no Pas.

As propostas do PPS

Quanto s propostas que apresentamos e o prefeito se comprometeu em realizar, apenas uma foi cumprida integralmente: a criao do Passe Livre nos nibus municipais. Seno vejamos:

1- A padronizao das caladas restringiu-se praia do Cabo Branco. E do lado errado. A Seinfra, comandada nesse perodo pelo companheiro indicado pelo partido, Ronaldo Guerra, insistiu para fazer o calado por onde todos caminham na orla, uma rea pblica e democrtica, aproveitando verba liberada no final da gesto anterior. Optaram por fazer as caladas do lado dos hotis, manses e restaurantes. E de graa. Embora todos saibamos que as caladas, pela lei, pertencem aos proprietrios.
O centro da cidade era prioritrio nesse quesito. por l que passa grande contingente populacional. Os bairros perifricos e os de classe mdia so os mais atingidos por caladas disformes, quebradas, de alturas e pisos diferentes ou pela ausncia total delas. S que a Prefeitura no tem dinheiro para arcar com todo esse trabalho. Precisaria dividir os custos com os contribuintes, via IPTU ou tributo especfico. Mas como fazer isso agora, como cobrar dos que mais precisam se no cobrou dos mais afortunados na praia do Cabo Branco?

2- O hospital da mulher foi nossa primeira proposta, assumida como maior projeto da gesto junto com o BRT. Alm de promover a assistncia sade da mulher, desafogaria as demais unidades da sade da capital. No primeiro ano, argumentaram que o projeto estava pronto; no segundo ano, que j tinha boa parte da verba para ser liberada em Braslia e, no terceiro, botaram a culpa na famosa crise.

3- Quando fomos candidatos, fizemos um levantamento que Joo Pessoa tinha cerca de 1.200 paradas de nibus. Propusemos – e o prefeito gostou – a ideia de uniformiz-las, dotando-as de coberturas modernas, bancos e iluminao. Isso poderia ser executado sem gastar um tosto, apenas vendendo as placas de publicidades para as empresas parceiras. E, depois de divulgada essa ideia, o ento deputado Toinho do Sopo ainda complementou-a com muita sagacidade: props que cada uma dessas paradas tivesse um fiteiro tambm padronizado, gerando 1.200 empregos diretos e oferecendo um servio aos passageiros, enquanto estivessem a esperar o transporte. Continuamos aguardando.

4- Joo Pessoa talvez a nica capital que no tem um museu. Possui alguns acervos especficos, mas no um museu para guardar e divulgar a nossa riqussima histria. Apresentamos a ideia, inclusive, de que o atual Pao Municipal, o belo prdio dos Correios, seria o lugar ideal para sediar esse museu. Basta adapt-lo internamente e deslocar as cinco ou seis secretarias que hoje l funcionam para outro local, enquanto se construiria um anexo vertical no Centro Administrativo, que tem espao de sobra para abrigar toda a administrao municipal. Agra fez um belo prdio antes de sair, que, hoje, abriga a Seplan e a Serem.

Tambm propusemos a biblioteca e o teatro municipais. Nada feito. E um equipamento, que foi recuperado na gesto anterior, encontra- se hoje completamente abandonado. Falo do Pavilho do Ch, entregue tambm por Luciano Agra, totalmente restaurado juntamente com o Coreto e a iluminao da praa. Sugeri transformar aquela rea em espao de cultura e lazer, um caf literrio, um local de saraus e eventos, com msica ao vivo nos fins de tarde, espao para a apresentao de nossa orquestra e a banda do municpio. Alis, nessa questo cultural, ns perdemos muito tempo com grandes eventos, mega-shows, mega-gastos e pirotecnias. Deixamos de lado os que fazem arte nos bairros, a revelao de novos talentos, o investimento em grupos de cultura popular e apoio aos nossos artistas. A formao de pblico consumidor e promotor de arte tambm foi relegada a uma concepo elitista de ver e fazer cultura.

5- Para finalizar, um assunto que o prefeito tambm se comprometeu conosco e me diz respeito diretamente: a incluso e cidadania para as pessoas com deficincia. Logo no primeiro ms da gesto, pedi para Cartaxo criar e eu ficar frente de uma espcie de Programa de Incluso. Este teria objetivo definido e tempo de durao para fazermos a transio a um rgo especfico, que coordenasse todas as polticas pblicas de apoio pessoa com deficincia, hoje espalhadas em diversas Secretarias: Educao, Desenvolvimento Social, Sade, Esportes, Mobilidade, entre outras.

Colocamos o assunto em pauta na cidade. Nos reunimos com todas as entidades e rgos da rea. Fizemos um diagnstico de tudo que tnhamos, do que precisvamos e de como iramos trabalhar em parceria: poder pblico e instituies da sociedade civil.
Instalamos, de imediato, o Conselho de Proteo e Defesa das Pessoas com Deficincia, que fora criado antes, mas no saiu do papel e sequer tinha as representaes do Governo municipal e da comunidade. A partir da, as polticas pblicas puderam ser discutidas e implementadas democraticamente. Renovamos e promovemos alguns convnios via SUS com algumas entidades, mas, inexplicavelmente, outras foram escanteadas sem justificativas. Quem ficou de fora, ventilou o no-alinhamento poltico em passado recente com a gesto ou determinados gestores especficos. E at a vereadores intermedirios. Coisas da nossa politicagem.

Conseguimos destravar os nibus escolares em Braslia, juntamente com o ento secretrio Luiz Junior, por determinao do prefeito. Nessa rea de transporte, fui a So Paulo conhecer um projeto exitoso da gesto petista, que iniciou com Marta Suplicy, no foi interrompido por Kassab e continuou com Haddad. Uma iniciativa que transporta as pessoas com deficincia e um acompanhante de suas casas, em vans terceirizadas, at s entidades que frequentam regularmente. E, ainda, para locais onde fazem atividades de fisioterapia e sade em geral, prtica de esportes, recreao e eventos culturais. Tudo devidamente agendado e cadastrado. Gera emprego e renda para os donos das vans e resolve um dos maiores problemas enfrentados pelas famlias de baixa renda: o deslocamento e a ocupao dos que tm algum tipo de deficincia. Reuni-me com Luciano Cartaxo, e ele tambm gostou da ideia. Projetamos oramento e operacionalizao. Sugeri que o oramento sasse da Semob, que j arrecada tanto do contribuinte. Ele ficou de ver a legalidade para se criar essa despesa. At agora, nada.
Ainda nos reunimos com a AETC para as entidades pedirem providncias. Requisitamos mais nibus adaptados e uma cobrana para que os motoristas no queimassem parada, quando observassem um deficiente esperando o transporte coletivo. Atenua, mas no resolve, pois o maior problema j detectado tambm o deslocamento at a parada e depois ao destino, disputando espao com carros, motos e bicicletas, alm das dificuldades geradas por ruas esburacadas e caladas quebradas.

Outra grande reclamao das mes dos deficientes era que eles no tinham uma atividade complementar escola ou aos rgos e entidades onde passam pelo menos um turno. Foi a que surgiu a ideia de um grande Centro de Incluso e Cidadania para as Pessoa com Deficincia, em terreno que descobrimos pertencer ao prprio municpio, no bairro do Valentina. Fizemos o projeto e conseguimos o apoio de toda a bancada federal.

O discurso da crise ainda no tinha chegado e o valor acordado, inicialmente de R$ 21 milhes, estava praticamente certo para ser liberado. A ministra Idelli Salvatti tambm nos assegurou o empenho e a liberao, mas por falta de deciso poltica, de boa vontade e de prioridades, perdemos a chance de ter um grande equipamento pblico com essa finalidade.

O ponto positivo, nesse caso, foi a transferncia feita pela Prefeitura das instalaes acanhadas de um equipamento que tnhamos em Tambi para o Bairro dos Estados, mais amplo e em melhores condies, embora ainda tmido para atender os que esto l, pois a fila de espera enorme e as demandas aumentam a cada dia, pois a nossa cidade tem nada menos que 20 por cento de sua populao com algum grau de deficincia. Ressalte-se, positivamente, a dedicao comovente das diretoras e funcionrios que cuidam desse e de outros dois equipamentos, o Centro Dia, no Bairro dos Estados, e a Residncia Inclusiva, no Cui, esta, em precrias condies, abriga deficientes abandonados totalmente pelas suas famlias.

Em apenas um ano, conseguimos concluir este trabalho que culminou, aps sugesto das entidades, com a criao de um setor especfico que iria organizar, disciplinar e promover toda a poltica de incluso na estrutura administrativa da Prefeitura. Um decreto assinado por Luciano Cartaxo, em solenidade na Estao Cincia, no incio de 2014, instituiu a Coordenao de Defesa e Cidadania para as Pessoas com Deficincia vinculada ao seu prprio Gabinete. Lamentavelmente, dois anos se passaram e o prefeito no nomeou, at hoje, o coordenador e nem um nico integrante dessa Coordenao. Agora eu pergunto a vocs: eu ainda preciso dizer mais alguma coisa?”

Atenciosamente,

Nonato Bandeira

Joo Pessoa, 11 de abril de 2016

ANTES TARDE DO QUE NUNCA: Nonato rompe com Cartaxo e sugere que PPS no apoie reeleio de ex-petista

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Depois de escanteado, humilhado e massacrado pela gesto municipal, o vice-prefeito Nonato Bandeira anunciou rompimento definitivo com o prefeito Luciano Cartaxo (PSD), a quem ajudou a eleger em 2012. Presidente do PPS na Paraba, Nonato ainda sugeriu que o partido no apoie, em hiptese alguma, a reeleio do atual prefeito.

Nonato demorou a dar o “grito de liberdade”. Aliados mais prximos, e at adversrios, aconselharam-no a se afastar de Cartaxo, diante da indiferena demonstrada pela gesto municipal. Nonato distribuiu carta direcionada aos filiados e dirigentes do PPS explicando sua deciso.

Leia abaixo a carta na ntegra:

Porque no devemos apoiar a reeleio do atual prefeito

Aos filiados e dirigentes do PPS,

Na prxima quinta-feira, o partido estar reunido, por convocao do presidente Bruno Farias, para decidir sobre as eleies em Joo Pessoa este ano. Disse que s me posicionaria sobre o assunto, quando a instncia partidria fosse convocada para avaliar o cenrio atual e definir o destino do PPS. E o que fao agora, de forma pblica, at porque, alm de dirigente partidrio, sou vice-prefeito do municpio.

Quando o PPS decidiu, aps reunio com todas as instncias do Partido, de forma unnime, me indicar para compor a chapa com Luciano Cartaxo, elaborou um conjunto de propostas, perfeitamente viveis, que o atual prefeito se comprometeu em executar, alm de garantir que nossa legenda participaria de forma efetiva das decises administrativas a serem tomadas, caso fssemos vencedores da eleio de 2012 na capital paraibana.

Creio que chegou a hora de avaliar se os compromissos com a cidade e com o partido foram cumpridos. Se a avaliao for positiva, claro que a aliana deve continuar. Do contrrio, deve ser encerrada, sem traumas, nem revanchismos. Apenas nos posicionando e revelando, publicamente, qual o destino a seguir. Esse o caminho mais democrtico, mais transparente e deveria ser uma tnica na atividade poltica de um modo geral.

Amparado nesses pressupostos, defendo, com muita tranquilidade, que no devemos renovar o apoio ao atual prefeito Luciano Cartaxo. A relao de distanciamento e a pouca insero do partido durante boa parte da gesto j de conhecimento de todos. Portanto, desnecessrio perder tempo ou ficar batendo ponto no muro das lamentaes. Logo, passo direto ao que interessa. Dirigindo-me, tambm, a quem vive a cidade, a quem, de fato, devemos satisfaes de nossos atos na vida pblica.

A aliana que fizemos poca com o prefeito Luciano Cartaxo, por ter o apoio decisivo do saudoso ex-prefeito Luciano Agra, previa a continuidade das aes de governo e a inovao administrativa, baseada inclusive no perfil do ento candidato que resolvemos apoiar.

Passados estes trs anos e 3 meses, temos que reconhecer que, infelizmente, muito pouco se avanou, e, em muitos casos, chegamos a retroceder, a exemplo da qualidade dos servios que estamos prestando populao. Na sade, na infraestrutura, na limpeza urbana, no meio ambiente, no resultado do ensino fundamental, no ordenamento urbano, na ocupao dos espaos pblicos, na higiene e funcionalidade dos mercados, no transporte pblico, na fluidez do trnsito e na qualidade e andamento de nossas obras.

Quanto inovao, praticamente nada de novo, alm de intervenes urbanas atabalhoadas, sem um planejamento ordenado, racional e compatvel com as diretrizes oramentrias, com a eficincia administrativa, a gesto pblica de resultados e com a nova poltica. O resultado so obras paralisadas ou em marcha lenta, que no terminam e causam grandes transtornos para o cidado. Sem falar naquelas que sequer iniciaram e foram prometidas com o mandato j em curso. Hospital da mulher, BRT, VLT, grandes corredores, padronizao das caladas, Centro Cultural de Mangabeira, novas escolas em tempo integral, soluo para a barreira do Cabo Branco, entre outras.

Como avano da gesto, temos que reconhecer a poltica habitacional implementada pelo prefeito, em parceria com o governo federal, mostrando eficincia e resultados prticos nessa rea. Tambm merece destaque a gerao de emprego e renda, com destaque para o Banco Cidado, justamente em um momento crtico do pas onde o desemprego assombra a harmonia das famlias.

A rede de creches foi outro ponto bastante positivo da gesto, com reflexo na educao e segurana das crianas, alm do conforto para as famlias, especialmente as mes, que precisam trabalhar. Lamenta-se que essa poltica educacional no tenha chegado ao ensino fundamental. No se construiu uma nica nova escola, com recursos prprios ou federais.

Os professores, que, nos trs anos de Luciano Agra tiveram o quarto maior salrio do pas e o maior salrio do nordeste, entram pela segunda vez em greve na atual gesto, alegando defasagem salarial. No que diz respeito qualidade do ensino, cito artigo recente do professor Eder Dantas, um ex-secretrio do prefeito, que, munido de um estudo de instituies, ONGs e entidades que trabalham com o tema, apontou nossa capital como a dcima-stima entre as 27 no ranking nacional. Tiramos nota 4,0, bem abaixo de cidades de menor porte, como Pombal e Dona Ins.

Das obras paralisadas ou se arrastando, impossvel no falar da Lagoa. Mas, antes, temos que registrar os transtornos que causam cidade obras paradas como a da final da Beira-Rio, cujo prazo de concluso j expirou h algum tempo. A ladeira de Mangabeira-Valentina, que foi licitada, sequer iniciou. Os desvios prximos barreira do Cabo Branco se arrastam h quase dois anos. Um trabalho simples, que tem irritado a populao. A pavimentao das ruas que do acesso ao Seixas, Centro de Convenes, todo o litoral sul e Estao Cincias, uma obra sem complexidades de engenharia e de custo relativamente baixo, no prosperou e submete toda a cidade ao constrangimento de conduzir, por caminhos cheios de buracos e nada convencionais, nossos visitantes a um dos mais especiais lugares de nossa capital. A prpria barreira, belo carto postal e alvo de constantes protestos de ambientalistas, j teve as aes de sua proteo anunciadas pelo Executivo municipal em diversas ocasio. Infelizmente, tudo s ficou no papel.

Sobre a Lagoa, j disse em entrevista: faltou planejamento. Tudo feito s pressas, sem discutir com a sociedade e os rgos de engenharia, arquitetura, patrimnio histrico, paisagstico e ambiental, que, de alguma forma, teriam que opinar em uma interveno importante como essa no corao de nossa cidade. Os pessoenses, simplesmente, desconhecem o projeto da Lagoa. Tambm considero que poderia ter sido feita em etapas e to logo concluda cada uma delas, pudessem ser abertas ao pblico, sem esses transtornos que tm causado grandes reclamaes no dia a dia.

Uma operacionalizao por etapas, inclusive, evitaria destruir todo a calada do anel interno da Lagoa, quando da dragagem das polmicas toneladas de lixo, assunto este que no vou abordar aqui e agora, pois j est sendo por demais debatido na Cmara Municipal, na mdia e nas instncias judiciais. Este piso foi feito e entregue por Agra cerca de um ano e meio antes do trmino de sua gesto. Mais desperdcio dos recursos pblicos.

O desequilbrio financeiro foi outra marca negativa da atual gesto. No incio, no se planejou. Gastou-se muito e mal. Acumulamos dvidas com os mais diversos fornecedores, o que prejudicou tambm os nossos servios e o andamento das obras. At por uma questo de transparncia, a Prefeitura deveria divulgar quanto nosso dvida real, evitando as mais diversas especulaes. Fala-se em R$ 150, 200, 250 milhes….

Apesar da crise financeira batendo em nossas portas, continuamos com uma mquina pblica inchada e pouco eficiente. Foram criadas, nada mais, nada menos, do que trs novas secretarias, quando o certo seria diminuir ou promover fuses que acarretassem economia nos gastos e otimizao dos servios. Muitos questionam, at hoje, a necessidade de uma Secretaria de Segurana, quando nossa Guarda Municipal ainda est desarmada e enfrenta srios problemas de logstica. Criamos uma Secretaria em Braslia com vrios cargos. Creio que um funcionrio eficiente poderia muito bem acompanhar os projetos da Prefeitura nos gabinetes palacianos. A transformao do Procon em Secretaria, com direito a adjunto, serviu muito mais para abrigar um vereador no cargo e promover um suplente na Cmara.

A Prefeitura chegou a contratar uma Consultoria, a renomada Falcone, que modernizou gestes pblicas em governos e prefeituras no sudeste do pas. Foram milhes gastos e, segundo consta, sem licitao. Depois, dispensou-se o trabalho dessa Consultoria e, creio, seus conselhos, pois a mquina pblica continua inchada e pouco eficiente. Difcil de entender.

As constantes trocas de secretrios foram outras medidas que causaram grandes transtornos gesto. Cheguei a alertar o prefeito e tornei pblica essa preocupao. Mas parece que pregvamos no deserto. Tais trocas desestabilizavam as secretarias, pois a interrupo de um trabalho, de um estilo de gerir a pasta, era modificado abruptamente e todos tinham que readaptar-se a quem estava chegando e sua nova filosofia de trabalho.

Servios foram descontinuados ou at suspensos. A sequncia de um plano de gesto sofria graves interrupes. Mudanas bruscas e constantes tambm revelavam, para a imprensa e opinio pblica, alm dos prprios funcionrios, uma certa insegurana do prefeito na hora da escolha e, consequentemente, na hora da substituio. Os secretrios pareciam estar em um trapzio constantemente e, muitos, sem direito a uma rede de proteo abaixo.

Pastas importantssimas como Sade, Planejamento, Mobilidade Urbana e Comunicao sofreram juntas quinze substituies. Em um clculo objetivo, trs anos e 3 meses divididos por quinze d uma mdia inacreditvel de um secretrio a cada dois meses e 26 dias na Prefeitura. Creio ser algo indito at em prefeituras de menor porte, sujeitas ao humor de gestores titubiantes e pouco afeitos administrao.

A descontinuidade de um trabalho, ao qual refiro-me, pode ser facilmente observado na Semob. Iniciamos com o especialista em trnsito e transporte pblico, o ento Superintendente Nilton Pereira, que foi afastado sem motivos e, depois de dois anos, retorna agora como consultor na equipe do competente Carlos Batinga, mas para o ltimo ano da gesto. Nos deparamos com um trnsito confuso, tumultuado, intervenes tmidas e pontuais, desconectadas de um planejamento urbano, apenas invertendo mo nica, rotas e vias, trocando semforos, quebrando meio-fio, colocando algumas faixas e cones. Nenhuma grande campanha educacional de trnsito foi feita, como no passado a das faixas de pedestres, hoje apagadas e, em sua maioria, pouco confiveis, uma espcie de retrato fiel de nosso prprio trnsito.

De todas essas reas, a que mais sofreu e vem sofrendo, sem dvidas, a sade. Tanto a ateno bsica quanto a mdia complexidade. Recebo, diariamente, reclamaes, cobranas e apelos dramticos. Falta de tudo nos PSFs: gases, luvas, esparadrapos e at paracetamol, que custa R$ 0,50 centavos nas farmcias. Um tomgrafo ficou mais de dois anos quebrado no Trauminha, obrigando a PMJP a pagar exames em clnicas particulares. Outro dia, fui abordado por uma profissional da sade do Hospital Santa Isabel, e ela me informou que, h mais de um ano, um aparelho de ressonncia tambm est quebrado. Equipamentos carssimos e complexos de hemodilise, adquiridos no final da gesto de Luciano Agra, ainda esto encaixotados no mesmo Hospital Santa Isabel, levando nossos pacientes renais a se deslocarem at Campina Grande para realizar o tratamento. Isso revoltante.

Exames e cirurgias viraram uma loteria em Joo Pessoa. Algumas vezes, eu chequei a interceder pessoalmente, to dramtica era a situao de pacientes com seis meses a um ano de espera, braos quebrados e at pernas para amputar. Falar do funcionamento do Trauminha e de sua estrutura atual para um leigo no assunto como eu, depois do recente relatrio do CRM, poderia parecer at sensacionalismo. Nesse aspecto, lembro tambm que Agra deixou um hospital organizado e funcional, apesar de sabermos de todas as dificuldades que a sade enfrenta no Estado e no Pas.

As propostas do PPS

Quanto s propostas que apresentamos e o prefeito se comprometeu em realizar, apenas uma foi cumprida integralmente: a criao do Passe Livre nos nibus municipais. Seno vejamos:

1- A padronizao das caladas restringiu-se praia do Cabo Branco. E do lado errado. A Seinfra, comandada nesse perodo pelo companheiro indicado pelo partido, Ronaldo Guerra, insistiu para fazer o calado por onde todos caminham na orla, uma rea pblica e democrtica, aproveitando verba liberada no final da gesto anterior. Optaram por fazer as caladas do lado dos hotis, manses e restaurantes. E de graa. Embora todos saibamos que as caladas, pela lei, pertencem aos proprietrios.
O centro da cidade era prioritrio nesse quesito. por l que passa grande contingente populacional. Os bairros perifricos e os de classe mdia so os mais atingidos por caladas disformes, quebradas, de alturas e pisos diferentes ou pela ausncia total delas. S que a Prefeitura no tem dinheiro para arcar com todo esse trabalho. Precisaria dividir os custos com os contribuintes, via IPTU ou tributo especfico. Mas como fazer isso agora, como cobrar dos que mais precisam se no cobrou dos mais afortunados na praia do Cabo Branco?

2- O hospital da mulher foi nossa primeira proposta, assumida como maior projeto da gesto junto com o BRT. Alm de promover a assistncia sade da mulher, desafogaria as demais unidades da sade da capital. No primeiro ano, argumentaram que o projeto estava pronto; no segundo ano, que j tinha boa parte da verba para ser liberada em Braslia e, no terceiro, botaram a culpa na famosa crise.

3- Quando fomos candidatos, fizemos um levantamento que Joo Pessoa tinha cerca de 1.200 paradas de nibus. Propusemos – e o prefeito gostou – a ideia de uniformiz-las, dotando-as de coberturas modernas, bancos e iluminao. Isso poderia ser executado sem gastar um tosto, apenas vendendo as placas de publicidades para as empresas parceiras. E, depois de divulgada essa ideia, o ento deputado Toinho do Sopo ainda complementou-a com muita sagacidade: props que cada uma dessas paradas tivesse um fiteiro tambm padronizado, gerando 1.200 empregos diretos e oferecendo um servio aos passageiros, enquanto estivessem a esperar o transporte. Continuamos aguardando.

4- Joo Pessoa talvez a nica capital que no tem um museu. Possui alguns acervos especficos, mas no um museu para guardar e divulgar a nossa riqussima histria. Apresentamos a ideia, inclusive, de que o atual Pao Municipal, o belo prdio dos Correios, seria o lugar ideal para sediar esse museu. Basta adapt-lo internamente e deslocar as cinco ou seis secretarias que hoje l funcionam para outro local, enquanto se construiria um anexo vertical no Centro Administrativo, que tem espao de sobra para abrigar toda a administrao municipal. Agra fez um belo prdio antes de sair, que, hoje, abriga a Seplan e a Serem.

Tambm propusemos a biblioteca e o teatro municipais. Nada feito. E um equipamento, que foi recuperado na gesto anterior, encontra- se hoje completamente abandonado. Falo do Pavilho do Ch, entregue tambm por Luciano Agra, totalmente restaurado juntamente com o Coreto e a iluminao da praa. Sugeri transformar aquela rea em espao de cultura e lazer, um caf literrio, um local de saraus e eventos, com msica ao vivo nos fins de tarde, espao para a apresentao de nossa orquestra e a banda do municpio. Alis, nessa questo cultural, ns perdemos muito tempo com grandes eventos, mega-shows, mega-gastos e pirotecnias. Deixamos de lado os que fazem arte nos bairros, a revelao de novos talentos, o investimento em grupos de cultura popular e apoio aos nossos artistas. A formao de pblico consumidor e promotor de arte tambm foi relegada a uma concepo elitista de ver e fazer cultura.

5- Para finalizar, um assunto que o prefeito tambm se comprometeu conosco e me diz respeito diretamente: a incluso e cidadania para as pessoas com deficincia. Logo no primeiro ms da gesto, pedi para Cartaxo criar e eu ficar frente de uma espcie de Programa de Incluso. Este teria objetivo definido e tempo de durao para fazermos a transio a um rgo especfico, que coordenasse todas as polticas pblicas de apoio pessoa com deficincia, hoje espalhadas em diversas Secretarias: Educao, Desenvolvimento Social, Sade, Esportes, Mobilidade, entre outras.

Colocamos o assunto em pauta na cidade. Nos reunimos com todas as entidades e rgos da rea. Fizemos um diagnstico de tudo que tnhamos, do que precisvamos e de como iramos trabalhar em parceria: poder pblico e instituies da sociedade civil.
Instalamos, de imediato, o Conselho de Proteo e Defesa das Pessoas com Deficincia, que fora criado antes, mas no saiu do papel e sequer tinha as representaes do Governo municipal e da comunidade. A partir da, as polticas pblicas puderam ser discutidas e implementadas democraticamente. Renovamos e promovemos alguns convnios via SUS com algumas entidades, mas, inexplicavelmente, outras foram escanteadas sem justificativas. Quem ficou de fora, ventilou o no-alinhamento poltico em passado recente com a gesto ou determinados gestores especficos. E at a vereadores intermedirios. Coisas da nossa politicagem.

Conseguimos destravar os nibus escolares em Braslia, juntamente com o ento secretrio Luiz Junior, por determinao do prefeito. Nessa rea de transporte, fui a So Paulo conhecer um projeto exitoso da gesto petista, que iniciou com Marta Suplicy, no foi interrompido por Kassab e continuou com Haddad. Uma iniciativa que transporta as pessoas com deficincia e um acompanhante de suas casas, em vans terceirizadas, at s entidades que frequentam regularmente. E, ainda, para locais onde fazem atividades de fisioterapia e sade em geral, prtica de esportes, recreao e eventos culturais. Tudo devidamente agendado e cadastrado. Gera emprego e renda para os donos das vans e resolve um dos maiores problemas enfrentados pelas famlias de baixa renda: o deslocamento e a ocupao dos que tm algum tipo de deficincia. Reuni-me com Luciano Cartaxo, e ele tambm gostou da ideia. Projetamos oramento e operacionalizao. Sugeri que o oramento sasse da Semob, que j arrecada tanto do contribuinte. Ele ficou de ver a legalidade para se criar essa despesa. At agora, nada.
Ainda nos reunimos com a AETC para as entidades pedirem providncias. Requisitamos mais nibus adaptados e uma cobrana para que os motoristas no queimassem parada, quando observassem um deficiente esperando o transporte coletivo. Atenua, mas no resolve, pois o maior problema j detectado tambm o deslocamento at a parada e depois ao destino, disputando espao com carros, motos e bicicletas, alm das dificuldades geradas por ruas esburacadas e caladas quebradas.

Outra grande reclamao das mes dos deficientes era que eles no tinham uma atividade complementar escola ou aos rgos e entidades onde passam pelo menos um turno. Foi a que surgiu a ideia de um grande Centro de Incluso e Cidadania para as Pessoa com Deficincia, em terreno que descobrimos pertencer ao prprio municpio, no bairro do Valentina. Fizemos o projeto e conseguimos o apoio de toda a bancada federal.

O discurso da crise ainda no tinha chegado e o valor acordado, inicialmente de R$ 21 milhes, estava praticamente certo para ser liberado. A ministra Idelli Salvatti tambm nos assegurou o empenho e a liberao, mas por falta de deciso poltica, de boa vontade e de prioridades, perdemos a chance de ter um grande equipamento pblico com essa finalidade.

O ponto positivo, nesse caso, foi a transferncia feita pela Prefeitura das instalaes acanhadas de um equipamento que tnhamos em Tambi para o Bairro dos Estados, mais amplo e em melhores condies, embora ainda tmido para atender os que esto l, pois a fila de espera enorme e as demandas aumentam a cada dia, pois a nossa cidade tem nada menos que 20 por cento de sua populao com algum grau de deficincia. Ressalte-se, positivamente, a dedicao comovente das diretoras e funcionrios que cuidam desse e de outros dois equipamentos, o Centro Dia, no Bairro dos Estados, e a Residncia Inclusiva, no Cui, esta, em precrias condies, abriga deficientes abandonados totalmente pelas suas famlias.

Em apenas um ano, conseguimos concluir este trabalho que culminou, aps sugesto das entidades, com a criao de um setor especfico que iria organizar, disciplinar e promover toda a poltica de incluso na estrutura administrativa da Prefeitura. Um decreto assinado por Luciano Cartaxo, em solenidade na Estao Cincia, no incio de 2014, instituiu a Coordenao de Defesa e Cidadania para as Pessoas com Deficincia vinculada ao seu prprio Gabinete. Lamentavelmente, dois anos se passaram e o prefeito no nomeou, at hoje, o coordenador e nem um nico integrante dessa Coordenao. Agora eu pergunto a vocs: eu ainda preciso dizer mais alguma coisa?”

Atenciosamente,

Nonato Bandeira

Joo Pessoa, 11 de abril de 2016

Com discurso de “ditador”, Cartaxo manda novo recado aos vereadores: “Quem nomeia e exonera sou eu”

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O site PBAgora publicou declarao do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) mandando recado explcito aos vereadores que, mesmo fazendo parte de sua base poltica, assinaram requerimento de apoio instalao de uma CPI para investigar denncia de desvio de R$ 9 milhes nas obras de reforma da Lagoa. Sem cerimnia, Cartaxo avisou: “Quem nomeia e exonera sou eu”.

A frase mostra bem a outra face do gestor, oculta at a campanha eleitoral de 2014, quando se apresentou ao eleitor pessoense como pregador da paz e do dilogo, imagem cultivada posteriormente por seus aliados. Nem mesmo ditadores mundialmente famosos como Hitler, Mussolini e Fidel Castro precisaram lembrar aos “sditos” o seu poder de mando. Quem, por acaso, no sabe que cabe ao prefeito, governador e presidente da Repblica nomear e exonerar?

O prefeito “do dilogo” mais uma vez “pisou na bola”. O discurso ditatorial soou como uma ameaa aos vereadores. como se Cartaxo quisesse lembrar que as atitudes dos vereadores determinariam a permanncia ou no de seus aliados nos caros que ocupam. patente que se governa com aliados e no com adversrios. Da a usar essa condio (de mando nos cargos) para pressionar vereadores, vai uma distncia imensa.

Mais do que nunca, os ex-aliados devem estar convictos de que algo de errado ocorreu nas obras da Lagoa, diante das ameaas e da resistncia do prefeito instalao da CPI. Mais do que nunca, os eleitores que escolheram esses polticos para represent-los na Cmara Municipal devem estar orgulhosos de suas posies. E, mais do que nunca, os que votaram em Cartaxo devem estar se perguntando: Por que elegemos esse prefeito?

Prefeituras paraibanas perdem R$ 13 milhes de FPM somente no primeiro repasse de abril de 2016

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O primeiro repasse de abril do Fundo de Participao dos Municpios (FPM) para os 223 municpios da Paraba sofreu uma queda de R$ 13.738.778,88, se comparado a abril de 2015. Segundo nmeros apresentados pela Confederao Nacional dos Municpios (CNM), as prefeituras iro receber R$ 101.264.413,73, enquanto no ano passado, o montante foi de R$ 115.003.192,61.

“Precisamos urgentemente de uma reforma que venha beneficiar os municpios brasileiros”, disse Tota Guedes, presidente da Federao dos Municpios da Paraba (Famup-PB).

De acordo com a CNM, no rateio do FPM, apenas um municpio ir receber R$ 3.279.188,90; 137 iro embolsar R$ 270.043,65; 21 tero um saldo de R$ 360.058,20 em suas contas; e 25 tero um incremento de R$ 540.087,29.

Segundo a CNM, em comparao ao primeiro decndio do mesmo ms em 2015, teve uma queda de 4,8% em termos nominais, ou seja, comparando o valore sem considerar os efeitos da inflao. Quando considera o valor real dos repasses e as consequncias da inflao a queda ainda maior: 11,98%.

O acumulado de 2016, o FPM soma nominalmente R$ 24,515 bilhes frente aos R$ 25,772 bilhes no mesmo perodo do ano anterior. Em termos reais, o somatrio dos repasses 13,42% menor do que o mesmo perodo do ano anterior.

Para a CNM, a situao de queda nominal dos repasses realizados ao fundo extremamente preocupante. Quase 5% a menos no bolo do fundo prejudica ainda mais as finanas municipais, deixando os gestores em uma difcil situao: menos recurso para custear o aumento de obrigaes a ele imposta e o aumento de preos consequente da alta inflao

Depois de defender sada do PMDB do Governo, Manoel Jnior anuncia voto a favor do impeachment de Dilma

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O deputado federal Manoel Jnior, que pr-candidato do PMDB prefeitura de Joo Pessoa nas eleies deste ano, e que chegou a ser cotado para dois ministrios no Governo Dilma (Turismo e Sade), mas no conseguiu emplacar nenhum dos dois, se posicionou hoje, em nota, ser favorvel ao impeachment. O peemedebista, que votou a favor do desembarque do PMDB do Governo Dilma, revelou que tambm votar em favor do impeachment da presidente.

A deciso do PMDB ocorre 14 anos aps uma aliana. PT e PMDB caminharam juntos e romperam em 2016, aps desentendimentos com o presidente da Cmara Eduardo Cunha (PMDB), que tambm investigado por corrupo. Agora faltam se posicionar, publicamente, os deputados Hugo Motta e Veneziano Vital, ambos do PMDB da Paraba.

A expectativa que Motta, assim como Manoel Jnior, siga a orientao de Eduardo Cunha, e vote a favor da sada da presidente. J Veneziano deve votar contra.

Confira a Nota

Amigos e amigas paraibanas,

Vivemos um momento delicado em nosso pas e que exige coragem, firmeza e equilbrio em nossas decises. Precisamos construir um novo horizonte de esperanas para as geraes futuras e lhes mostrar que ainda possvel mantermos a dignidade na poltica. O pais est estarrecido pela onda de corrupo, falta de zelo com o bem pblico, e em todos os recantos clama por uma atitude renovadora de nossas Instituies. O povo nas ruas pede mudanas.

Depois de analisar profundamente a pea acusatria e me debruar atentamente sobre a defesa da presidente Dilma Rousseff (PT) recepcionei o parecer do relator da comisso de impeachment da Cmara de Deputados, Joavir Arantes (PTB-GO). Na segunda-feira (11), me posicionarei pela admissibilidade do seu voto e, posteriormente, votarei a favor da sada da presidente da Repblica do cargo.

Jamais poderia me posicionar contra o povo brasileiro, o sentimento de indignao da sociedade grande. O impeachment da presidente desejvel por mais de 70% da populao, por isso entendo que Dilma Rousseff deve se afastar do cargo, pois s assim a nossa Nao voltar aos trilhos do desenvolvimento.

Manoel Jnior – Deputado Federal pelo PMDB

PPS convoca diretrio municipal e decide na prxima semana quem apoiar para prefeito de Joo Pessoa

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O presidente do PPS em Joo Pessoa, vereador Bruno Farias, anunciou hoje a convocao do Diretrio e dos pr-candidatos Cmara Municipal do partido para a prxima quinta-feira, s 17h, no hotel Hardman, para deliberar sobre a posio da legenda nas eleies do dia 2 de outubro deste ano.

Segundo o vereador, um acordo no partido tinha definido, anteriormente, que aps os prazos para as novas filiaes partidrias o PPS iria se reunir para ouvir as opinies dos diretorianos, filiados e quem vai disputar as eleies este ano. “Estou cumprindo agora com o que foi acertado. A hora de definies e queremos ouvir, democraticamente, os que fazem o PPS da Capital para saber que rumos tomaremos na disputa eleitoral de 2016”, afirmou Bruno.

Abaixo segue a ntegra do edital de convocao:

PARTIDO POPULAR SOCIALISTA
CONVOCAO

O presidente Municipal do PPS de Joo Pessoa, com base nas atribuies concedidas pelo Estatuto do Partido Popular Socialista, convoca todo o Diretrio Municipal, alm dos pr-candidatos a vereador e demais filiados para Reunio Ordinria a ser realizada no dia 14 de Abril de 2016 (quinta-feira), s 17h00 horas, no Salo Potiguar do Hotel Hardman Praia, situado na Av. Joo Mauricio, 1341, Manara, em Joo Pessoa, capital da Paraba, para discutir e deliberar sobre a seguinte pauta:

1. Informes Gerais;

2. Posicionamento do Partido com relao ao pleito eleitoral de 2016;

3. Apresentao das datas do calendrio eleitoral e as novas regras eleitorais;

4. Apresentao dos candidatos a vereador pelo PPS em Joo Pessoa;

Atenciosamente,

Bruno Farias de Paiva

Presidente Municipal do PPS em Joo Pessoa

Joo Pessoa, 7 de Abril de 2016

Adriano Galdino culpa Cssio por “fraco desempenho” do prefeito Romero Rodrigues nas pesquisas

O deputado Adriano Galdino (PSB), presidente da Assembleia Legislativa e pr-candidato a prefeito de Campina Grande, responsabilizou o senador Cssio Cunha Lima, lder das Oposies no Senado Federal, pelo “fraco desempenho” do atual prefeito, Romero Rodrigues (PSDB), candidato reeleio, nas pesquisas de opinio pblica divulgadas at agora. Segundo Galdino, os ataques frequentes de Cssio s presidente Dilma Roussef (PT) refletem na gesto de Romero, provocando reaes negativas por parte da populao campinense.

“Esses ataques j esto refletindo claramente no desempenho de Romero. Um candidato exercendo o mandato de prefeito que no consegue passar dos 22% nas pesquisas, com toda mquina administrativa e mdia a seu favor, s podemos achar que algo est errado. a resposta da populao que no concorda com esses ataques presidente Dilma e nem com o projeto de governo do grupo que o prefeito atual integra”, afirmou Galdino.

Pr-candidato do PSB, com apoio do governador Ricardo Coutinho, Galdino voltou a defender o lanamento de mais de um candidato a prefeito pelas Oposies – o outro seria o deputado federal e ex-prefeito Veneziano Vital do Rego (PMDB) – para vencer as eleies de outubro, mas deixou claro que aceitaria uma candidatura nica, desde que seja a sua. “Se os demais quiserem desistir para me apoiar estarei pronto pare receber este apoio”, avisou.

De besta, Galdino no tem nada.