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O ex-prefeito do munic�pio de Cacimba de Areia, In�cio Roberto Lira Campos, ter� que devolver aos cofres p�blicos quase R$ 2,5 milh�es. A decis�o � do TCE que responsabilizou In�cio Roberto por saldos descobertos na contabilidade municipal e despesas n�o comprovadas em obras p�blicas. Apesar de notificado, o ex-prefeito deixou de apresentar defesa junto ao tribunal. Cabe recurso.

O processo decorre de uma inspe��o especial nas contas da prefeitura, referente ao exerc�cio de 2012, per�odo administrado pelo ex-prefeito. Durante o relat�rio e voto, o conselheiro Nominando Diniz que presidiu a sess�o, destacou que na an�lise da presta��o de contas outros aspectos foram levantados. A C�mara decidiu tamb�m pela aplica��o de multa no montante de R$ 25 mil e representa��o ao Minist�rio P�blico estadual.

Hoje, o TCE julgulgou regulares a presta��o de contas de 2011, do Instituto Bananeirense de Previd�ncia Municipal IBPEM e os processos licitat�rios do Fundo Municipal de Sa�de de Campina Grande, relativos � aquisi��o de insumos odontol�gicos e procedimentos decorrentes de um conv�nio com outros munic�pios pactuados, visando a presta��o de servi�os especializados em psiquiatria para atender aos usu�rios do Sistema �nico de Sa�de � SUS, processos TC 05183/14 e TC 01669/16, tendo com interessado a gestora Luzia Maria Marinho Leite Pinto, sob relatorias, respectivamente, dos conselheiros Oscar Mamede Santiago Melo (substituto) e Nominando Diniz.

Com Ascom

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O presidente da C�mara Municipal de Jo�o Pessoa, Durval Ferreira (PP), deve instalar nesta ter�a-feira a CPI da Lagoa, solicitada pela Oposi��o, cumprindo decis�o judicial. A decis�o foi confirmada agora a pouco pelo vereador Benilton Lucena (PSD), que integra a Mesa Diretora da Casa de Napole�o Laureano.

Segundo Benilton, o presidente encaminhou ao juiz da 1� Vara da Fazenda P�blica da Capital, Marcos Sales, documento confirmando a instala��o. Durval Ferreira deve agora convocar reuni�o com os l�deres partid�rios para indica��o dos integrantes da CPI.

“Durval vai cumprir a decis�o judicial e j� comunicou isso ao juiz (Marcos Sales). Agora, temos que cumprir o rito processual, reunindo os l�deres para indica��o dos membros da CPI”, sustentou Lucena.

Ap�s indica��o dos membros, a CPI ter� que ser publicada no Seman�rio Oficial do Munic�pio, publicado sempre �s segundas-feiras. Segundo Benilton, “parece que (o Seman�rio) est� uma semana atrasado”.

O juiz Marcos Sales concedeu liminar em Mandado de Seguran�a impetrado pela bancada de Oposi��o que acusou a Mesa Diretora da C�mara Municipal de engavetar a CPI. Os oposicionistas querem que seja investigado um suposto desvio de R$ 10 milh�es nas obras da Lagoa, apontado em relat�rio da CGU.

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O PSDB parece que, enfim, resolveu colocar “as cartas na mesa” e revelar sua estrat�gia pol�tica no principal col�gio eleitoral da Para�ba. Os tucanos apoiar�o um candidato a prefeito, mas exigem algo em troca. E n�o � a vaga de vice, como muitos pensam. O principal requisito para selar alian�a com um dos tr�s candidatos que fazem oposi��o ao governador Ricardo Coutinho (PSB) – Luciano Cartaxo (PSD), Manoel J�nior (PMDB) e Wilson Santiago (PTB) – � estender a composi��o �s elei��es de 2018, quando o PSDB pretende lan�ar candidatos ao Governo do Estado e � Presid�ncia da Rep�blica. Talvez por isso, os entendimentos tenham vingado com Manoel J�nior e recuado com Cartaxo.

Os senadores C�ssio Cunha Lima e Jos� Maranh�o aceleraram os contatos nesse sentido nos �ltimos dias, embalados pelo bom relacionamento entre PSDB e PMDB em n�vel nacional. At� porque, mantido o cen�rio atual, � muito prov�vel que os dois partidos se unam numa �nica chapa para disputar a sucess�o presidencial. O presidente interino Michel Temer j� avisou que n�o pretende disputar a reelei��o, abrindo caminho para um eventual apoio a A�cio Neves ou outro tucano que venha a ser escolhido para a batalha das urnas.

Ao contr�rio do PMDB, que admite antecipar a discuss�o sobre 2018, o prefeito Luciano Cartaxo quer tratar cada elei��o no seu devido tempo. Cartaxo n�o esconde de ningu�m o desejo de concorrer ao Governo do Estado, desde que consiga se reeleger. Seu projeto pol�tico, portanto, contraria o de tucanos e peemedebistas. O caso do PTB de Wilson Filho � mais simples, j� que at� o presente n�o houve sinaliza��o do PSDB para possibilidade de apoio � sua candidatura.

O ex-deputado federal Ruy Carneiro, presidente do PSDB, admitiu que a decis�o sobre Jo�o Pessoa passa necessariamente pelas elei��es de 2018. N�o foi por acaso, portanto, que os tucanos ajudaram a implodir a proposta do atual prefeito de uni�o das oposi��es em torno de sua reelei��o. Apesar de citar as vantagens da estrat�gia, C�ssio foi logo levantando d�vidas sobre a viabilidade da proposta a esta altura do campeonato. Em menos de 24 horas, o PSDB deu dois avisos claros a Cartaxo.

E n�o foi com meia palavra. Usou todas as letras.

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O governador Ricardo Coutinho (PSB) avaliou como uma “tentativa de um aglomerado que se junta com interesse apenas no poder” a suposta alian�a entre PSD, PSDB e PMDB em Jo�o Pessoa,tendo candidato �nico o prefeito Luciano Cartaxo. Ricardo disse que esses partidos juntos se transformam num “alvo maior” para a popula��o identificar a falta de projetos e programas, al�m do interesse pelo poder para us�-lo em benef�cio pr�prio.

Sem citar nomes, Ricardo afirmou que atitudes assim s�o t�picas “de quem nunca teve projetos de governo”, mas lembrou que, uma jun��o como essa, nem sempre soma. O governador ainda ironizou a estrat�gia do prefeito Luciano cartaxo (PSD). “Acho isso tudo � bacana. Da mesma forma que as pessoas que acham que um mais um � igual a dois, �s vezes um mais um � igual a menos um”, sustentou.

Ricardo disse ainda que est� satisfeito com a condu��o da candidatura do PSB pela professora Cida Ramos, principalmente em rela��o �s alian�as partid�rias. “Acho que ela vem conduzindo muito bem”, avaliou.

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Lideran�as de oposi��o reagiram contra ou destacaram obst�culos para consolida��o da manobra do prefeito Luciano cartaxo (PSD) para retirar outros nomes j� lan�ados e se tornar candidato �nico � sucess�o municipal da Capital paraibana. Cartaxo prop�s formar chapa �nica com PSD, PSDB, PMDB e PTB. O candidato a prefeito dessa chapa seria, claro, ele pr�prio. A vaga de vice seria do PMDB.

O senador C�ssio Cunha Lima (PSDB) disse que a uni�o de for�as � sempre aceit�vel porque fortalece a candidatura, mas deixou claras as dificuldades para juntar PMDB, PSDB e PTB em torno de um �nico nome, no caso o do atual prefeito Luciano Cartaxo. “N�o sei se isso seria poss�vel a essa altura”, afirmou.

O pessimismo de C�ssio se baseia no fato de que v�rios partidos j� lan�aram candidatos a sucess�o municipal, a exemplo de PMDB, PTB e PSB, havendo s�rias dificuldades de retirada desses nomes, mesmo diante de um objetivo comum.

O deputado federal Manoel j�nior � um exemplo claro dessa impossibilidade. Em nota, o pr�-candidato do PMDB recha�ou a tese de uni�o em torno de Cartaxo, adiantando que o assunto n�o entraria sequer em discuss�o. “Isso n�o existe. Nossa candidatura est� posta e n�o vejo raz�o para retir�-la porque vamos ganhar a elei��o. A popula��o pessoense quer mudan�as”, sustentou.

J�nior alegou ainda que o eleitor n�o aceitaria o PMDB no palanque de Cartaxo, depois de ter lan�ado candidato de Oposi��o “ao caos administrativo” que a cidade enfrenta. “Nossa candidatura ser� mantida at� o fim, fazendo oposi��o � atual gest�o”, avisou.

Pelo jeito, n�o adianta for�ar a barra.

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Prestes a assumir a presid�ncia da Assembleia Legislativa (in�cio do ano que vem), o deputado Gervasio Maia (PSB) vai, aos poucos, conquistando ades�es, ampliando suas bases eleitorais no interior do Estado e se preparando para al�ar novos “v�os” na disputa de 2018. Sua conquista mais recente foi o prefeito de Catol� do Rocha, Leomar Maia, de foi era advers�rio pol�tico ferrenho durante muitos anos.

O an�ncio foi feito pelo pr�prio prefeito, que aproveitou para declarar apoio tamb�m ao governador Ricardo Coutinho (PSB). Como justificativa, Leomar citou obras e servi�os reivindicados por Gervasio e executados por Ricardo em sua cidade. A ades�o ao esquema governista significa o rompimento do prefeito com o senador C�ssio Cunha Lima (PSDB), principal lideran�a de Oposi��o.

Trabalhando em sil�ncio, Gervasio vai abocanhando novos apoios em outras regi�es. E n�o � porque quer ser o mais votado nas pr�ximas elei��es para a Assembleia Legislativa. Embora evite o assunto, o ex-peemedebista est� de olho numa das doze vagas para a C�mara Federal. Quer seguir o caminho que o pai trilhou at� ceder aos apelos do PMDB e ocupar a vaga de candidato a vice-governador na chapa de Roberto Paulino, derrotado por C�ssio em 2002. Gervasio Maia, o pai, tinha praticamente assegurado o mandato de deputado federal e foi convencido a desistir da disputa.

Com o “arsenal” pol�tico-eleitoral que disp�e e o refor�o da Assembleia Legislativa, que lhe garantir� destacada exposi��o midi�tica e estrutura, Gervasio tem tudo para emplacar uma candidatura de deputado federal ou at� disputar um cargo majorit�rio. Aliados e advers�rios reconhecem sua for�a. Mas, pela rela��o que mant�m com o governador, Gervasio deve ouvir Ricardo Coutinho antes de qualquer decis�o. E como lhe recomenda a experi�ncia amealhada at� agora, a quem lhe pergunta o deputado socialista tem a resposta na ponta da l�ngua: “� cedo para tratar disso”.

Cautela e caldo de galinha….

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O drama envolvendo PSDB, PMDB e Luciano Cartaxo (PSD) tomou novo rumo nas �ltimas horas. Sem candidato, os tucanos estavam “em cima do muro” quanto ao apoio a outra legenda. At� ent�o, tinham como pretendentes o atual prefeito, que tentar� a reelei��o, e o deputado federal Manoel J�nior, pr�-candidato do PMDB. Mas, com aval do PSDB, Cartaxo mudou a conversa e decidiu investir para ter tamb�m o PMDB em seu palanque.

a proposta de unir as oposi��es (ou parte delas) teria apoio do senador C�ssio Cunha Lima, do presidente do diret�rio estadual do PSDB, Ruy Carneiro, e do ex-senador C�cero Lucena, simpatizante do atual prefeito. O grande entrave � a resist�ncia de Manoel J�nior, que sequer aceita discutir o assunto. “Estou cuidando da campanha do PMDB. Isso ai (a proposta) n�o existe, n�o merece nem discuss�o”, teria dito o deputado peemedebista, ao ser abordado sobre a possibilidade.

Manoel J�nior tem raz�o. Ele esperou (e ainda espera) resposta do PSDB sobre uma eventual alian�a em Jo�o Pessoa, mas jamais incluiu o prefeito Luciano Cartaxo, a quem faz oposi��o, nas negocia��es. “Se o PMDB quisesse se aliar a Cartaxo trataria o assunto direto com o prefeito. N�o precisaria de intermedi�rios. Nem estaria fazendo oposi��o tamb�m. Como explicar�amos essa mudan�a repentina � opini�o p�blica? O eleitor n�o � bobo”, reagiu um peemedebista graduado e aliado de primeira hora do candidato.

Se for verdadeira, a “proposta indecente” cheira mais a uma desculpa esfarrapara do PSDB para declarar apoio a Cartaxo. Esse caminho, entretanto, pode gerar consequ�ncias indesej�veis aos tucanos l� na frente, mais precisamente nas elei��es de 2018, quando precisarem de aliados de peso para a disputa da sucess�o estadual.

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O deputado federal Wilson Filho garantiu, nesta segunda-feira, que sua candidatura a prefeito de Jo�o Pessoa � um processo irrevers�vel e j� contabiliza apoio de pelo menos quatro partidos, garantindo-lhe um bom tempo de televis�o para levar suas propostas ao eleitorado pessoense. “Estamos cuidando dos �ltimos detalhes para in�cio da campanha. J� temos a base do nosso programa de governo com propostas para enfrentar os graves problemas registrados na cidade”, afirmou.

O programa de governo denominado “Nossa Jo�o Pessoa” foi constru�do a partir de sugest�es da pr�pria popula��o, colhidas durante as plen�rias que o pr�-candidato promoveu em v�rios bairros da Capital. Wilson Filho disse que o projeto de sua candidatura est� se consolidando e merece, no momento, toda aten��o por parte do PTB e dos partidos aliados. “Estamos tamb�m conversando com outras legendas para ampliar nossa frente de apoios. N�o tenho d�vidas de que tudo vai dar certo”, sustentou o pr�-candidato.

O atual ministro do Planejamento, senador Romero Juc� (PMDB-RR), foi flagrado em conversas telef�nicas sugerindo um acordo para barrar o avan�o da Opera��o Lava Jato. As informa��es foram publicadas nesta segunda-feira (23) pelo jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a reportagem, foi gravada de forma oculta uma conversa entre Juc� e o ex-presidente da Transpetro, S�rgio Machado. Ambos s�o investigados pela opera��o Lava Jato.

Juc� sugere uma �mudan�a� no governo federal com o objetivo de �estancar a sangria� representada pela Lava Jato.

Os di�logos foram gravados em mar�o, poucas semanas antes da vota��o na C�mara dos Deputados que deflagrou o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

Na grava��o, Machado afirma que o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, �est� a fim de pegar voc�s [do PMDB]. E acha que eu sou o caminho�.

Juc� ent�o sugere uma sa�da �pol�tica� para encontrar uma solu��o. Eles ent�o falam abertamente sobre o impeachment, Eduardo Cunha, Michel Temer e Renan Calheiros para parar a �sangria�.

Veja trechos da conversa publicada pela Folha:

�MACHADO – Acontece o seguinte, objetivamente falando, com o neg�cio que o Supremo fez [autorizou pris�es logo ap�s decis�es de segunda inst�ncia], vai todo mundo delatar.

JUC� – Exatamente, e vai sobrar muito. O Marcelo e a Odebrecht v�o fazer.

MACHADO – Odebrecht vai fazer.

JUC� – Seletiva, mas vai fazer.

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MACHADO – Queiroz [Galv�o] n�o sei se vai fazer ou n�o. A Camargo [Corr�a] vai fazer ou n�o. Eu estou muito preocupado porque eu acho que… O Janot [procurador-geral da Rep�blica] est� a fim de pegar voc�s. E acha que eu sou o caminho.

JUC� – Voc� tem que ver com seu advogado como � que a gente pode ajudar. […] Tem que ser pol�tica, advogado n�o encontra [inaud�vel]. Se � pol�tico, como � a pol�tica? Tem que resolver essa porra… Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria

[…]

MACHADO – Rapaz, a solu��o mais f�cil era botar o Michel [Temer].

JUC� – S� o Renan [Calheiros] que est� contra essa porra. ‘Porque n�o gosta do Michel, porque o Michel � Eduardo Cunha’. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha est� morto, porra.

MACHADO – � um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.

JUC� – Com o Supremo, com tudo.

MACHADO – Com tudo, a� parava tudo.

JUC� – �. Delimitava onde est�, pronto�.

O advogado do ministro do Planejamento, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que seu cliente “jamais pensaria em fazer qualquer interfer�ncia” na Lava Jato e que as conversas n�o cont�m ilegalidades.

Com R7

A Pol�cia Federal (PF) est� nas ruas para cumprir mandados referentes � 29� fase da Opera��o Lava Jato desde a madrugada desta segunda-feira (23) em Bras�lia, Pernambuco e no Rio de Janeiro. A a��o foi batizada de “Repescagem”.

Est�o sendo cumpridos seis mandados de busca e apreens�o, um de pris�o preventiva e dois mandados de pris�o tempor�ria.

A pris�o tempor�ria tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo per�odo ou convertida em preventiva, que � quando o investigado fica preso � disposi��o da Justi�a sem prazo pr�-determinado.

Os mandados foram expedidos em procedimento que investiga os crimes de forma��o de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrup��o passiva a ativa envolvendo verbas desviadas do esquema criminoso revelado no �mbito da Petrobras.

Segundo a PF,um dos investigados foi assessor do ex-deputado federal Jos� Janene e tesoureiro do Partido Progressista. “Foi, juntamente com o deputado, denunciado na A��o Penal 470 do STF (Mensal�o), acusado de sacar cerca de um milh�o e cem mil reais de propinas em esp�cie das contas da empresa SMP&B Comunica��o Ltda., controlada por Marcos Val�rio Fernandes de Souza, para entrega a parlamentares federais do Partido Progressista, no esc�ndalo criminal conhecido vulgarmente por Mensal�o”, disse a PF.

Segundo a PF, surgiram elementos probat�rios que apontam a participa��o do investigado tamb�m no esquema criminoso que vitimou a Petrobras. As investiga��es apontam que ele continuou recebendo repasses mensais de propinas, mesmo durante o julgamento do Mensal�o e ap�s ter sido condenado, repasses que ocorreram pelo menos at� o ano de 2013.

28� fase
A 28� fase, batizada de “Vit�ria de Pirro”, foi deflagrada no dia 12 de abril. A investiga��o focou na cobran�a de propinas para evitar convoca��o de empreiteiros em comiss�es parlamentares de inqu�rito sobre a Petrobras em 2014 e 2015.

Foram presos o ex-senador Gim Argello, o assessor dele Paulo Cesar Roxo Ramos e o secret�rio-geral da C�mara Legislativa do Distrito Federal Val�rio Neves Campos. Os dois �ltimos tiveram a pris�o tempor�ria vencida e foram soltos.

Gim cumpre mandado de pris�o preventiva e est� detido no Complexo M�dico-Penal, em Pinhais. Paulo Roxo tamb�m est� detido no complexo m�dico.

Gim, � �poca, era membro da CPI no Senado e vice-presidente da CPMI, da C�mara e do Senado. Ele foi senador entre 2007 e 2015. O nome da opera��o significa uma vit�ria obtida a alto custo.

O nome de Argello pareceu nas dela��es do senador Delc�dio do Amaral (sem partido-MS) e do dono da UTC, Ricardo Pessoa. O Minist�rio P�blico Federal (MPF) diz que h� evid�ncias de que o ex-senador pediu R$ 5 milh�es em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS. As duas empresas s�o investigadas na Lava Jato.

Os recursos foram enviados a partidos indicados por Gim � DEM, PR, PMN e PRTB � na forma de doa��es de campanha. O procurador Carlos Lima afirmou que o esquema de travestir propinas em forma de doa��es aparentemente legais “j� existe e h� muito tempo”.

Com G1