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O alongamento das d�vidas dos Estados ser� o principal ponto de pauta de mais uma reuni�o do F�rum dos Governadores do Nordeste, nesta quinta-feira, em Macei�/AL. Os sistemas de previd�ncias estaduais tamb�m ser� discutidos nesse primeiro encontro durante o governo de Michel Temer, segundo a assessoria do governador Ricardo Coutinho (PSB), que estar� presente.

A reuni�o ter� duas etapas e acontecer� pela manh� e a tarde. No in�cio, �s 9h30 os secret�rios da Fazenda dos estados se reunir�o, e �s 14h, ser� a vez dos governadores.

Ricardo comparece a reuni�o ap�s ter uma empr�stimo de R$ 100 milh�es aprovado pelo Comiss�o de Assuntos Econ�micos do Senado (CAE), que alivia momentaneamente as contas do estado. Na ocasi�o, ele ainda tentar� acordar com os companheiros do Nordeste alternativas para contornar a crise.

A cria��o do F�rum dos Governadores do Nordeste foi idealizada por Ricardo logo ap�s a elei��o dos novos gestores, com o objetivo de construir uma pauta regional, numa perspectiva integradora com o pa�s.

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Durante caf� da manh� que participou nesta quarta-feira, 18, com o presidente em exerc�cio Michel Temer e demais senadores l�deres partid�rios, o l�der do PSDB no Senado fez um apelo para que o governo federal n�o me�a esfor�os para resolver o grave problema de falta d��gua que atinge a Para�ba e em particular a cidade de Campina Grande.

Engate r�pido

Segundo C�ssio, Temer se comprometeu em tratar do tema ainda hoje com a equipe t�cnica do Minist�rio da Integra��o Nacional, com vistas � resolu��o imediata do problema que vivencia o Estado atualmente. Entre as alternativas para minimizar a situa��o de Campina Grande, C�ssio sugeriu ao presidente a adutora de engate r�pido.

�Em nome do nosso Estado e de toda a bancada, relatei a grave situa��o do abastecimento d��gua de v�rias cidades, em particular de Campina Grande e regi�o. Adutora de engate r�pido poder� ser a solu��o emergencial. Contei com a solidariedade de todos os l�deres presentes, que reconhecem a situa��o de calamidade por que passa a Para�ba. O presidente se comprometeu em fazer recomenda��o expressa ao ministro da Integra��o determinando provid�ncias urgentes�, confirma C�ssio.

Boqueir�o

Atualmente o reservat�rio de Boqueir�o encontra-se com apenas 9,6% da sua capacidade e a proposta mais imediata, e que est� em an�lise, � a implanta��o imediata da adutora de engate r�pido, que traria �gua da regi�o onde est� sendo implantado o Eixo Leste da Transposi��o. De l�, a �gua seria bombeada para Boqueir�o, assegurando que n�o seja utilizada a parte do volume morto, que � muito salobra e de dif�cil tratamento.

Contas P�blicas

C�ssio anunciou tamb�m, j� no in�cio da tarde desta quarta-feira (18), que o governo enviar� ao Congresso, at� segunda-feira, uma revis�o da previs�o de rombo da meta fiscal para este ano, cujo d�ficit ficar� em torno de R$ 150 bilh�es.

�Os n�meros ainda est�o sendo apurados, mas podem chegar � casa dos R$ 150 bilh�es. A situa��o fiscal � mais grave do que o pior cen�rio que se imaginava. Isso ser� devidamente esclarecido e informado � popula��o�, disse o senador.

Ele espera que o Congresso vote a revis�o da meta fiscal no mais tardar na quarta-feira, dois dias ap�s receber a nova previs�o. A anterior, ainda no governo Dilma, falava em R$ 96 bilh�es de d�ficit.

�Vamos aguardar o levantamento final. O esp�lio desta heran�a maldita precisa ser revelado ao Brasil com toda transpar�ncia e clareza para que o enfrentamento dessa crise seja debatido com a sociedade� � afirmou.

Impostos

J� em rela��o � possibilidade de volta da CPMF, o l�der do PSDB foi categ�rico em afirmar que o partido n�o apoiar� o retorno do tributo:

�N�o � porque voc� mudou o governo que iremos mudar princ�pios. O PSDB � contra a CPMF. O ajuste da despesa p�blica n�o pode ser feito com o aumento da carga tribut�ria� � finalizou C�ssio.

Com Assessoria

A candidata do PSB a prefeita de Jo�o Pessoa, Cida Ramos, deve contar com apoio de duas importantes for�as pol�ticas nas elei��es de outubro pr�ximo. Nesta quarta-feira, o PT do B oficializou decis�o de votar na socialista,durante reuni�o na sede do partido, na Capital paraibana.

O presidente da legenda, deputado Genival Mathias, e o ex-presidente da C�mara Municipal de Jo�o Pessoa, Tavinho Santos, participaram do encontro.

Ainda nesta quarta-feira, Cida deve receber tamb�m apoio da ex-deputada L�cia Braga, do PDT, durante evento no Hotel Herdman, em Mana�ra. L�cia � filiada ao PDT, da vice-governadora L�gia Feliciano e do deputado federal Dami�o Feliciano.

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O l�der do governo na Assembleia Legislativa, deputado Hervazio Bezerra, pediu cautela aos companheiros de partido em rela��o ao PMDB e disse que trabalha para manter a alian�a celebrada no segundo turno das elei��es de 2014. Bezerra afirmou que, apesar dos atritos entre o governador Ricardo Coutinho e o senador Jos� Maranh�o, ainda h� como preservar a composi��o ntre PSB e PMDB.

“N�o posso negar que a rela��o entre o governador Ricardo Coutinho e o senador Jos� Maranh�o n�o � mais a mesma. Mas, � preciso ter cautela nessa hora. Acho importante pensarmos em manter essa alian�a vitoriosa e estou trabalhando nesse sentido”, sustentou Bezerra, durante entrevista ao Sistema Correio de Comunica��o, na tarde desta quarta-feira.

Hervazio acredita que o PMDB ainda pode mudar de ideia e aceitar a proposta do PSB para forma��o de uma chapa conjunta em Jo�o Pessoa, principal reduto eleitoral dos socialistas. Nesse caso, o partido de Maranh�o teria que rifar a candidatura de Manoel J�nior. “Tudo � poss�vel”, justificou.

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O deputado estadual Frei Anast�cio disse que o PT “n�o est� morto”, mesmo ap�s o impeachment da presidente Dilma Roussef, e vai manter a candidatura do professor Charliton Machado a prefeito de Jo�o Pessoa, contrariando proje��es dos advers�rios. Anast�cio garantiu que, apesar dos constantes rumores de desist�ncia, o pr�-candidato petista far� uma campanha capaz de lev�-lo ao segundo turno da elei��o. “O PT vai surpreender em Jo�o Pessoa”, declarou na manh� desta quarta-feira, na Assembleia Legislativa.

Anast�cio recha�ou a tese de alian�a com o PSB, do governador Ricardo Coutinho, pelo menos em primeiro turno. Segundo ele, o PT n�o far� qualquer discuss�o que implique na retirada da candidatura pr�pria para apoiar nome de outro partido. “Vamos disputar o primeiro turno em faixa pr�pria. Isso j� est� decidido”, sustentou.

Sobre a crise na alian�a entre PSB e PMDB na Para�ba, o deputado petista preferiu n�o comentar. “Isso � um assunto que cabe aos dois partidos resolverem. N�o me meto nessa situa��o”, avisou.

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N�o demorou muito para os aliados do governador Ricardo Coutinho sentirem o “cheiro” da crise envolvendo PSB e PMDB. O primeiro deles foi o deputado Ti�o Gomes, presidente do PSL na Para�ba.

Na manh� desta quarta-feira, Gomes aproveitou declara��es do senador Jos� Maranh�o, presidente do PMDB, e do pr�prio governador para sugerir o imediato afastamento dos peemedebistas que ocupam cargos no Governo do Estado.

Gomes n�o poupou nem mesmo a suplente Olenka Maranh�o, sobrinha do senador, que ocupa interinamente a vaga deixada pelo deputado Tr�colli J�nior, secret�rio estadual de Articula��o Pol�tica.

�Quem tem uma sobrinha como deputada, e essa dana��o de cargos no governo, que nos deixa at� constrangidos, n�o deveria se portar assim contra o partido do governador em Jo�o Pessoa e flertando com tudo que � de advers�rio do governador. Por isso, exijo que o PMDB entregue todos os cargos que tem. � o m�nimo (que pode fazer)�, afirmou o deputado.

Se a situa��o j� tava ruim, agora parece insustent�vel.

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Se quando era aliado do prefeito Luciano Cartaxo (PSD), o vice-prefeito Nonato Bandeira (PPS) reclamava do tratamento que recebia, imagine agora, como advers�rio? Cartaxo tem feito o que pode para prejudicar seu companheiro de chapa na campanha eleitoral de 2012.

Segundo o vereador Bruno Farias, o vice tem recorrido ao pr�prio bolso para comprar caf�, a��car e at� papel, itens m�nimos necess�rios ao funcionamento do seu gabinete. “� uma mesquinharia sem tamanho de quem � antirepublicano, antidemocr�tico. N�o se pode confundir rela��es politicas com rela��es institucionais”, protestou Farias.

Durante a gest�o de Luciano Agra, o or�amento para a vice-prefeitura foi fixado em R$ 3 milh�es, valor reduzido para R$ 2 milh�es em 2014 e R$ 1 milh�o no ano passado. Em 2016, o valor s� n�o sofreu mais cortes porque seria insuficiente at� para pagar a folha de pessoal.

A falta da aten��o e o abandono levaram Nonato e o PPS a romper com Cartaxo. Mas, n�o se sabia que o prefeito chegaria a tanto para retaliar os ex-aliados. Aos poucos, o prefeito vai mostrando o “estilo Cartaxo” de fazer pol�tica.

A foto acima foi tirada com a inten��o de mostrar a boa rela��o que os tr�s senadores paraibanos mant�m em Bras�lia. Diferente dos deputados, os senadores Raimundo Lira (PMDB), C�ssio Cunha Lima (PSDB) e Jos� Maranh�o (PMDB) v�m adotando posi��es conjuntas e votando da mesma forma, principalmente quando est�o em jogo os interesses da Para�ba. Os tr�s votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Roussef e C�ssio fez quest�o de apoiar e encaminhar os votos de sua bancada, como l�der do PSDB, em favor de um prazo maior para a Para�ba contrair empr�stimo de US$ 23 milh�es atrav�s do Prodetur, mesmo sendo advers�rio do atual governador, Ricardo Coutinho (PSB).

Mas, a imagem acabou extrapolando os limites da realidade e estimulando a imagina��o da classe pol�tica e dos eleitores paraibanos. Nos bastidores, surgiram coment�rios sobre uma poss�vel chapa com os tr�s senadores “para o bem da Para�ba”. A boa rela��o entre PMDB e PSDB, em n�vel nacional, tamb�m foi levada em conta para tais suposi��es.

Outro fator que teria contribu�do: em 2018, encerram-se os mandatos de Lira e C�ssio. O primeiro j� disse que ouvir� a opini�o p�blica para saber se disputa ou n�o a reelei��o. C�ssio, por sua vez, parece que “tomou gosto” pelo mandato, ap�s se projetar nacionalmente como l�der do PSDB e ser um dos protagonistas do processo de impeachment. Jos� Maranh�o, por sua vez, n�o esconde de ningu�m o desejo de voltar a governar a Para�ba e n�o precisa renovar o mandato porque foi eleito em 2014. No caso, a chapa seria Maranh�o (governador) com C�ssio e Lira para o Senado.

Mas, ainda faltaria o vice, correto? Errado. At� o vice entrou nas especula��es. E o nome preferido seria do ex-secret�rio Renato Feliciano, filho do deputado federal Dami�o Feliciano e da vice-governadora, L�gia Feliciano, todos do PDT. A Oposi��o estaria, portanto, contando com uma suposta trai��o da fam�lia Feliciano ao governador Ricardo Coutinho. Na leitura dos oposicionistas, isso s� n�o acontecer� (a trai��o) se Ricardo apoiar L�gia como candidata ao Governo do Estado.

Por enquanto, tudo n�o passa de proje��es. Mas, com o afastamento entre PSB e PMDB, n�o h� como descartar nenhuma hip�tese. Afinal, como diria o ex-deputado Manoel Gaud�ncio, “a pol�tica � din�mica”.

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O secret�rio de Comunica��o Institucional do Governo do Estado, jornalista Luiz Torres, colocou mais “lenha na fogueira” que consome aos poucos a alian�a entre PSB e PMDB, celebrada nas elei��es de 2014. Nesta ter�a-feira, durante entrevista ao Sistema Correio de Comunica��o, Torres estranhou a postura do partido comandado pelo senador Jos� Maranh�o e “passou na cara” os mais de trinta cargos que o PMDB ocupa na gest�o estadual.

Para o secret�rio, se o PMDB � beneficiado com uma estrutura que inclui secretarias, secretarias executivas, superintend�ncias e diretorias de �rg�os estaduais n�o deveria estar filiando advers�rios do governador Ricardo Coutinho, no caso o deputado Ricardo Marcelo, nem lan�ando candidato a prefeito no principal reduto eleitoral do PSB, que � Jo�o Pessoa.

�Qualquer pessoa que tenha uma clareza de leitura pode estranhar que movimentos como esse, que v�o desde movimentos pr�ximos a advers�rios pol�ticos do governador, a movimentos mais n�tidos de estar muito configurado um debate aqui em Jo�o Pessoa, contr�rio � gest�o do PSB. Existe dentro do PMDB um setor claro de oposi��o ao projeto do PSB aqui na Capital. Al�m disso, [ocorre] uma ou outra declara��o [contr�ria], e ontem com a entrada do deputado Ricardo Marcelo, � �bvio que se sup�e [o rompimento pol�tico do PMDB com o PSB], porque existem fatos e h� de se estranhar esses movimentos�, afirmou Torres.

Luiz Torres n�o sugeriu diretamente a exonera��o dos peemedebistas. Nem precisava. Pela avalia��o que fez, bastou um �nico momento em que passou de entrevistado a entrevistador ao responder sobre a perman�ncia dos aliados de Maranh�o no governo: “� para ficar desse jeito?”.

Com a palavra, o senador Jos� Maranh�o.

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Se conseguir levar � frente o projeto, a estrat�gia � v�lida. A fam�lia Santiago resolveu manter a candidatura do PTB a prefeito de Jo�o Pessoa de olho num eventual segundo turno e nas elei��es estaduais de 2018. Al�m de ser um nome novo num cen�rio prop�cio � renova��o, Wilson Filho pode n�o s� empolgar uma parcela consider�vel do eleitorado, a juventude, como refor�ar seu potencial visando a reelei��o para a C�mara dos Deputados.

O jovem deputado federal far� papel de “franco atirador”, sem compromisso com nenhuma das candidaturas postas at� agora. Num eventual segundo turno, caso n�o esteja, ficar� � vontade para escolher um dos candidatos negociando o apoio do PTB. Isso sem falar da possibilidade de eleger representantes na C�mara Municipal, resultado que j� garantiria um bom desempenho no pleito aos petebistas.

N�o foi por acaso que Wilson Filho, cotado para assumir um Minist�rio do governo de Michel Temer, por indica��o do seu partido, preferiu abrir m�o do cargo e dar continuidade � candidatura na Capital paraibana. E se ainda existiam d�vidas, todas foram dissipadas ap�s o pr�-candidato definir parte da equipe de campanha e mandar elaborar seu programa de governo. “Sabemos das dificuldades, mas n�o h� retorno. Vamos em frente oferecer uma proposta de renova��o ao eleitorado pessoense. A cidade precisa crescer”, afirmou Wilson Filho.

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O pr�-candidato vai agora discutir a forma��o de alian�as e buscar um vice para sua chapa. Wilson Filho tamb�m est� de olho nas coliga��es proporcionais, que podem garantir representa��o ao PDT na Casa de Napole�o Laureano.

J� Wilson pai, acompanha de perto e d� suporte �s a��es do herdeiro. Est� se guardando para a disputa de 2018, quando pretende disputar um mandato majorit�rio.