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O deputado An�sio Maia (PT) rebateu, na manh� desta ter�a-feira, cr�ticas da Oposi��o aos sistema de seguran�a da Para�ba e disse que pessoas ligadas ao PSDB est�o estimulando uma poss�vel greve da Pol�cia Militar. O petista considerou interessante a proposta da Oposi��o de intermediar o di�logo entre Governo do Estado e PM, mas lamentou a postura dos que defendem medidas de for�a para conter a viol�ncia.

“Quem est� estimulando a greve � ligado ao PSDB. Talvez, com saudade da trucul�ncia e do tratamento � bala que existia antigamente. O sistema de seguran�a da Para�ba evoluiu e est� evoluindo mais ainda. Isso requer tempo, mas aqui n�o � o Esp�rito Santo”, afirmou Maia.

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O l�der da Oposi��o, Tovar Correia Lima (PSDB), negou na manh� desta ter�a-feira que sua bancada esteja estimulando a Pol�cia Militar da Para�ba a fazer greve. Tovar lamentou as insinua��es do governador Ricardo Coutinho (PSB) e garantiu que os oposicionistas n�o tem o menor interesse numa paralisa��o por parte dos policiais. “Temos que agir com responsabilidade. N�o queremos a greve. � preciso ter cuidado com o que se fala. Temos interesse at� de ajudar no di�logo para evitar qualquer greve”, sustentou.

Cunha Lima disse ainda que est� disposto a intermediar a abertura de di�logo entre Governo do Estado e representantes da PM para tentar afastar qualquer possibilidade de greve.

O deputado Bruno Cunha Lima, tamb�m do PSDB, afirmou que a culpa de uma eventual greve � de quem est� governando e n�o da Oposi��o. Ele citou a negativa do Governo do Estado em reintegrar policiais licenciados, mesmo a tropa amargando uma defasagem de 9 mil homens. “Ano passado, reclamamos do n�mero de policiais a disposi��o do Tribunal de Justi�a e outros �rg�os. Poderia o Governo utilizar esses policiais na ativa, mas n�o faz. Temos tamb�m mais de 300 policiais preparados para atuar e n�o s�o aproveitados”, sustentou.

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O deputado Gervasio Maia (PSB), presidente da Assembleia Legislativa da Para�ba, previu na noite desta segunda-feira, no Sistema Arapuan de Comunica��o, o fim da alian�a entre PMDB e PSDB, que reelegeu o prefeito Luciano Cartaxo em Jo�o Pessoa nas elei��es de 2016. segundo ele, as diverg�ncias municipais funcionar�o como “obst�culos insuper�veis” para manuten��o do acordo em 2018.

Maia citou o caso de Campina Grande, onde o deputado federal Veneziano Vital do Rego (PMDB) n�o est� disposto a dividir palanque com o atual prefeito, Romero Rodrigues, do PSDB. “N�o vejo como conciliar os interesses dessas duas for�as pol�ticas”, explicou.

Situa��o semelhante � registrada em Patos, no Sert�o paraibano. O deputado estadual e ex-prefeito Nabor Wanderley (PMDB) n�o tem a m�nima condi��o de se aliar ao ex-deputado e atual prefeito, Dinaldinho Wanderley (PSDB). Em Guarabira, n�o � f�cil unir o prefeito Zen�bio Toscano (PSDB) ao PMDB da fam�lia Paulino. S� para citar esses tr�s casos.

Diante da situa��o, considerada um “casamento invi�vel”, Gervasio aposta numa reaproxima��o entre PSB e PMDB. Se n�o for poss�vel a composi��o partid�ria, segundo ele, pelo menos um grupo forte de peemedebistas estar� no palanque do governador Ricardo Coutinho em 2018.

Ser�?

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J� dizia o ex-deputado e empres�rio Manuel Gald�ncio que “a pol�tica � din�mica”. H� quem garanta tamb�m que “na pol�tica, s� n�o se viu ainda boi voar”. Na Para�ba, ent�o, as duas frases cabem como uma luva. Os exemplos s�o muitos de advers�rios transformados em aliados e vice-versa, dependendo dos interesses em jogo. C�ssio e Maranh�o, Ricardo e C�ssio, Ricardo e Maranh�o, Cartaxo e Ricardo… Opa, Mas, Cartaxo e Ricardo n�o foram aliados somente nas elei��es de 2014?

O presidente do PPS na Para�ba e atual secret�rio-chefe da Casa Civil, Nonato Bandeira, garante que a coisa n�o � bem assim. Nonato acredita que essa alian�a, entre governador e prefeito de Jo�o Pessoa, pode ser reeditada em 2018, recolocando os dois num mesmo palanque. Em entrevista nesta segunda-feira, Nonato n�o s� admitiu a possibilidade como ensinou o caminho para viabilizar a opera��o.

Bandeira explicou que uma boa articula��o nacional e um entendimento administrativo seriam o ponto de partida. O pr�ximo passo, segundo o secret�rio, seria restringir as a��es pol�ticas dos dois grupos �s Casas Legislativas e deixar a discuss�o sobre as urnas para o per�odo eleitoral. O dirigente do PPS n�o detalhou essas a��es, mas lembrou que “alian�as s�o feitas e desfeitas” muitas vezes, dependendo das circunst�ncias.

� verdade, mas a regra � geral. No caso espec�fico, n�o � f�cil imaginar Ricardo e Cartaxo dividindo espa�o nas elei��es de 2018. At� porque o prefeito tem tratado o PSB como “p�gina virada” e depositado todas as fichas na manuten��o da alian�a com PSDB e PMDB, que o reelegeu em 2016. E esses dois partidos tamb�m s�o advers�rios do governador.

De qualquer forma, a tese de Nonato serve de “combust�vel” para alimentar a “fogueira” da sucess�o estadual que, faltando ainda quase dois anos para as elei��es, j� queima � todo vapor.

Na Para�ba � assim.

O governador Ricardo Coutinho lan�a, nesta ter�a-feira (14), o Pacto pelo Desenvolvimento Social da Para�ba 2017. Nesta edi��o, o Governo do Estado vai disponibilizar R$ 90 milh�es para as prefeituras municipais interessadas em investimentos na �rea da Educa��o, como aquisi��o de �nibus, kits de inform�tica e mob�lia escolar. A solenidade ser� realizada �s 9h30, no Teatro Paulo Pontes do Espa�o Cultural.

A expectativa � que a solenidade conte com a participa��o dos 223 prefeitos paraibanos interessados em modificar os indicadores sociais dos seus munic�pios e, como reflexo, do pr�prio estado tamb�m.

Ainda na solenidade, o governador Ricardo Coutinho vai assinar o Termo de Ades�o ao Programa das Na��es Unidas para o Desenvolvimento � Pnud (ONU), um desafio que j� lan�ou a Para�ba no cen�rio internacional por meio do desempenho da Prefeitura de Pombal, no Sert�o do estado, que se transformou em refer�ncia pelos indicadores alcan�ados na Educa��o.

Pacto Social � O Pacto pelo Desenvolvimento Social da Para�ba � uma concep��o genuinamente paraibana desenvolvida pelo Governo do Estado a partir de 2011 e que j� obteve um avan�o significativo nos indicadores de �reas como a Educa��o e Sa�de, transformando a realidade de muitos munic�pios paraibanos cujos prefeitos se engajaram no projeto revolucion�rio.

Quando o munic�pio adere ao Pacto Social, o Governo do Estado disponibiliza recursos para executar o projeto apresentado. Em contrapartida, a Prefeitura se compromete, por meio da denominada Contrapartida Solid�ria, em melhorar os indicadores sociais do munic�pio nos setores de Educa��o e Sa�de.

Com Secom/PB

O presidente da Assembleia Legislativa da Para�ba, Gerv�sio Maia, abriu na manh� desta segunda-feira (13) o ano letivo na Creche Pr�-Escola “�ngela Maria Meira de Carvalho”. Ao lado da esposa, a advogada Manuela Maia, o chefe do Poder Legislativo anunciou melhorias na estrutura do local e participou da recep��o aos pais e alunos novatos do Infantil da escola.

Gerv�sio disse creche possa prestar o melhor servi�o aos filhos e netos dos servidores da Casa. “Vamos cuidar desse equipamento de educa��o t�o importante com muita responsabilidade, ao lado da minha esposa Manuela, e de muitos que t�m feito desta creche um modelo na nossa Para�ba”, ressaltou Gerv�sio.

O presidente visitou as depend�ncias da creche para estudar as possibilidades de melhoria em sua estrutura. �J� estamos aqui com a equipe de engenharia para tomar algumas medidas para fazer com que esse equipamento sirva cada vez mais e melhor. Vamos nos dedicar para deixar a creche bem equipada e bem cuidada�, destacou.

J� a presidente da Associa��o Promocional do Poder Legislativo (APPL), Manuela Maia, avalia que a abertura do ano letivo � um momento de suma import�ncia e que a nova gest�o est� chegando para trabalhar com uma equipe preparada. “O trabalho que estava sendo feito at� o ano passado era de excel�ncia e a gente s� quer melhorar ainda mais, com uma estrutura ainda melhor”, avaliou.

A diretora da Creche, Maria das Gra�as Martins, explicou que essa primeira semana � de acolhimento, de transmiss�o de confian�a, de seguran�a, principalmente dos pais. �� a primeira vez que os pais est�o trazendo seus filhos de dois anos e deixando sob nossa responsabilidade. Ent�o, a gente procura dar esse suporte para que eles se sintam tranquilos, seguros de que as crian�as aqui v�o ser totalmente acolhidas com muito amor, dedica��o, e isso faz parte da vida da gente que � ligada � pedagogia, � educa��o, n�s compartilhamos com a fam�lia a educa��o das crian�as”.

�rica Reis, m�e da aluna Iolanda, de 2 anos, declarou que j� conhece o trabalho de excel�ncia da creche. “S� tenho a desejar tudo de bom para milha filha Iolanda porque sei que aqui ela estar� em �timo ambiente, com bons profissionais e uma equipe excelente”, comemorou.

A creche atende a 173 crian�as de 2 a 5 anos de idade (Infantil II a Infantil V) e oferta ainda aulas de ingl�s, m�sica, jud�, psicomotricidade e dan�a. Disp�e de pediatria, dentista, fisioterapeuta, psic�logos e assistentes sociais.

Com Parlamentopb

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O prefeito Luciano Cartaxo (PSD) negou-se a debater sobre as elei��es de 2018 na Para�ba. Em entrevista nesta segunda-feira, durante entrega de t�tulos de im�veis a 114 fam�lias da comunidade Taipa Vida Nova, Cartaxo voltou a afirmar que 2017 � um ano de trabalho e que o processo eleitoral deve ficar para 2018. “Continuo muito focado no trabalho, preocupado em beneficiar principalmente aqueles que mais precisam. As elei��es ser�o debatidas no momento certo, no ano que vem. cada coisa na sua vez”, sustentou.

Cartaxo chegou a se irritar diante da insist�ncia dos profissionais de imprensa para que avaliassem sua boa avalia��o nas pesquisas de opini�o p�blicas, vinculadas �s elei��es do pr�ximo ano. “N�o vou comentar nada de pesquisa. Em 2015, eu deixei para tratar de elei��o em 2016. N�o seria agora que faria diferente. Antecipar o debate eleitoral � ruim para a cidade. O momento � de muito trabalho e temos que priorizar as pessoas, n�o s�o s� obras de cal e pedra”, afirmou.

Tem toda raz�o.

O presidente Michel Temer disse hoje (13) que ministros que se tornarem r�us na Opera��o Lava Jato ser�o afastados do cargo. Caso sejam apenas denunciados, desde que por meio de um conjunto de provas que possam ser acolhidas, eles ser�o afastados provisoriamente.

“Se houver den�ncia, o que significa um conjunto de provas que eventualmente possam conduzir ao seu acolhimento, o ministro que estiver denunciado na Lava Jato ser� afastado provisoriamente. Depois, se acolhida a den�ncia, e a� sim, o ministro se transformar em r�u da Lava Jato, o afastamento � definitivo”, disse Temer.

“Se algu�m se converter em r�u estar� afastado independentemente do julgamento final”, acrescentou. “Fa�o essa declara��o para dizer que o governo n�o quer e n�o vai blindar ningu�m. Apenas n�o pode aceitar que a simples men��o inauguradora de um inqu�rito, para depois inaugurar uma den�ncia, para depois inaugurar um processo, j� seja de igual motivo a incrimin�-lo em definitivo e em consequ�ncia afastar o eventual ministro.”

Temer informou ainda que a Casa Civil est� finalizando um projeto de lei que vai regulamentar o direito � greve no caso de servi�os considerados essenciais. Segundo o presidente, essa regulamenta��o nada tem a ver com o caso da paralisa��o de policiais no Esp�rito Santo, uma vez que, nesse caso, j� h� uma lei proibindo greves de policiais.

Com Portal Terra

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Nesta ter�a-feira (14), est� prevista a vota��o no Senado da PEC que estabelece: “N�o s�o cru�is as pr�ticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifesta��es culturais”. Essa proposta busca viabilizar a vaquejada e o rodeio.

Em outubro do ano passado, o STF derrubou uma lei do Cear� que regulamentava esse tipo de pr�tica por entender que a atividade imp�e sofrimento aos animais e fere os princ�pios constitucionais de preserva��o do meio ambiente.

Na vaquejada, um boi � solto em uma pista e dois vaqueiros, montados em cavalos, tentam derrubar o animal pelo rabo.

Diante da decis�o do Supremo, o Congresso aprovou, um m�s depois, uma lei que torna a vaquejada manifesta��o cultural nacional e patrim�nio cultural imaterial. Ainda em novembro de 2016, o presidente Michel Temer sancionou a lei.

Portanto, se o Congresso aprovar a PEC, a vaquejada e o rodeio estar�o assegurados pela Constitui��o.

Com G1 Bras�lia

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O senador Raimundo Lira vem fazendo um bom trabalho em Bras�lia. Sua efici�ncia � reconhecida at� pelos advers�rios. Mesmo assim, Lira convive com o “carma” da derrota e busca novos espa�os na tentativa de salvar o mandato em 2018. Com o prest�gio conquistado no comando do processo de impeachment de Dilma Roussef, Lira “disputou” os cargos mais importantes do Congresso Nacional. Perdeu todos.

Primeiro foi a presid�ncia do Senado, depois a lideran�a do PMDB e, por �ltimo, a presid�ncia da CCJ, principal comiss�o da Casa. Em todas as ocasi�es, foi apontado como favorito. Sim, ainda teve a “indica��o” para um minist�rio do governo Temer. Mesmo favorito, o senador paraibano foi abandonado pelos pr�prios colegas peemedebistas e ficou sem nada. Perdeu os cargos e o partido.

Lira permanece filiado, mas � ineg�vel o processo de isolamento a que foi submetido. Depois de “peitar” Jos� Maranh�o e sugerir sua sa�da do comando do PMDB, o senador cajazeirense foi obrigado a recuar. Baixou a guarda e a “rendi��o” veio em seguida, reconhecendo a “patente” do colega. Muitos at� creditam a Maranh�o parte do insucesso de Lira nas disputas em Bras�lia.

N�o � de hoje que o estigma da derrota acompanha Raimundo Lira. A �nica vit�ria eleitoral de sua carreira foi em 1986, quando pegou carona no populismo de Tarc�sio Burity (eleito governador), Humberto Lucena (eleito senador) e do Plano Cruzado. Lira chegou ao Senado com a pecha do “empres�rio que se elegeu com os votos de Humberto e Burity”.

Em 2014, foi suplente de Vitalzinho, sabendo do projeto do colega de trocar o Senado por uma vaga no Tribunal de Contas da Uni�o, caso eleito. E n�o deu outra. Vital foi para o TCU e Lira ficou com o mandato, como programado. Em 2018, n�o ser� surpresa de Raimundo Lira desistir de disputar a reelei��o para ser suplente novamente. A grande pergunta �: de que lado Lira estar�? Ele sabe que, enquanto for aliado do governador Ricardo Coutinho n�o ter� espa�o no PMDB. Mais cedo ou mais tarde, ter� que optar. Ali�s, Ricardo j� deu a dica, sugerindo a Lira “olhar para a frente”.

Se continuar olhando para tr�s, poder� pagar caro e amargar mais uma derrota.