MALHAS DA LEI: Polícia Militar deflagra operação no Sertão e prende acusados de roubo à bancos

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A Polícia Militar deflagrou a operação Malhas da Lei, nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (17), na cidade de Sousa, e prendeu três acusados que respondem por roubos a bancos, no Sertão da Paraíba. Os alvos estavam com mandados de prisão decretados pela 1ª Vara Mista de Sousa.

Conforme informações do comandante do 14º Batalhão, tenente-coronel Guedes, a operação contou com várias equipes de Rádio Patrulha e Força Tática. “A operação teve quatro alvos de mandados de prisão, todos com envolvimentos em crimes contra instituições bancárias. Três acusados foram localizados e novas operações como essas, para capturar procurados da Justiça, acontecerão nos próximos dias, com objetivo de reduzir os índices criminais em nossa região e promover mais sensação de segurança para a população neste fim de ano”, destacou.

Os presos da Operação Malhas da Lei foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil, em Sousa.

Com Secom

Cartaxo poderia sair “em grande estilo”, mas preferiu “pegar o bêco”

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A expressão “sair em gande estilo” geralmente é usada quando alguém deixa um anbiente ou cargo sem ser censurado ou sofrer crîticas. Em muitos casos, até sendo aplaudido.

Diferente de “pegar o bêco”, conhecida no. mundo da gírîa como alternativa para quem desejsa sair “às pressas” por ser ou se achar rejeitado onde se encontra.

O prefeito Luciano Cartaxo (PV) tinha as duas opções acima para concluir o segundo mandato e, ao que parece, escolheu a segunda.

Cartaxo não conseguiu sequer levar para o segundo turno sua candidata, a professora Emília Freire. Não se sabe ainda se por falta de cacife eleitoral da cria ou de prestígio político-administrativo do criador. É fato.

Em nada lhe diminuiria, entretanto, reconhecer a derrota e colaborar com a futura gestão. Até porque, a disputa nas urnas se encerrou em 15 de novembro. O foco agora é buscar soluções para os problemas da cidade, que são muitos, como a pandemia de coronavírus.

Sería um grande gesto, da parte do ainda prefeito. Mostraria que os interesses coletivos estão acima das disputas individuais.

Cartaxo contrariou tal expectativa quando resolveu “se vingar” do seu principal adversário, o prefeito eleito Cícero Lucena (PP). Com as “cascas de banana” e “abacaxís” que vem espalhando, o “gêmeo rebelde”  não apenas “arranha” sua históriia, como também mostra que não sabe perder, nem respeita resultados.

Nada depõe contra sua vontade de fazer oposição a Cícero e â futura gestão. É uma consequência natural do processo. Mas, o “prefeito do diálogo” poderia pelo menos aguardar a posse do adversàrio.

Cartaxo perdeu a oportunidade de “sair em grande estilo”. Preferiu “pegar o bêco”, seguindo o “recado” das urnas.

Lamentável..

 

 

 

 

 

 

 

Diplomado prefeito, Manoel Júnior garante usar experiência para melhorar qualidade de vida da população de Pedras de Fogo

O médico Manoel Junior (Solidariedade) foi diplomado, nesta quinta-feira (17), prefeito da cidade de Pedras de Fogo pela juíza da 44ª Zona Eleitoral, Higyna Josita Simões de Almeida.

Doutor Junior, como é conhecido o médico, foi eleito pela Coligação Por Respeito a Pedras de Fogo, composta pelo Solidariedade, Republicanos, PP, PSL, Podemos, PL e PSDB. Ele assumirá o quarto mandato de prefeito da cidade.

Após a diplomação, Doutor Junior disse que o momento é de extrema emoção e profunda reflexão, mas afirmou ter certeza de que reunirá todas as suas forças, como político, médico e cidadão, para fazer o melhor pelo povo de sua terra.

“Vou reunir minha experiência como prefeito, deputado estadual, deputado federal e vice-prefeito da maior cidade da Paraíba e canalizar tudo isso em prol do povo da minha terra, que deu uma grande aula de democracia àqueles que pensavam que poderiam vencer as eleições na base da força, do poder econômico e no abuso do poder político”, declarou.

Cícero não esconde emoção de ser diplomado prefeito pela terceira vez: “Vamos cuidar da cidade”

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O prefeito Cîcero Lucena não escondeu a emoção ao receber o diploma de prefeito de João Pessoa, pela terceira vez. Ele usou as redes sociais para falar da importåncia do documento que oficializa a vitória obtida nas urnas

Abaixo, texto publicado no instagram pelo agora prefeito diplomado Cícero Lucena :

“Um documento que traz inúmeros significados. Inúmeros sentimentos. Ser diplomado pela terceira vez como prefeito da nossa cidade me traz, acima de tudo, um senso de responsabilidade e de compromisso.

Este diploma vem mostrar que pelos próximos quatro anos o meu grande foco será cuidar da nossa cidade. Será trabalhar por uma João Pessoa mais humana. Uma cidade mais justa para todos os seus moradores, e uma capital mais digna para todos os paraibanos.

Agradeço a Deus, em primeiro lugar, e a minha família por sempre estar ao meu lado. Agradeço a todos os que confiaram em mim! A todos que disseram “sim” para o nosso projeto. E venho dizer de coração aberto, que minha vida a partir de hoje está dedicada a cuidar não só dos que em mim confiaram na campanha passada, mas de todos os moradores da nossa linda João Pessoa. Serei o prefeito de todos, para todos e por todos!

Vamos em frente e com fé em Deus, João Pessoa!!!”.

Senador José Maranhão já respita sem aparelhos; Boletim aponta quadro estável

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O senador José Maranhão já respira sem ajuda de aparelhos, mas ainda não tem previsão de receber alta da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Vila Nova Star, onde está internado em São Paulo. O parlamentar paraibano está em tratamento contra Covid-19 desde o domingo de primeiro turno das Eleições 2020, em 15 de novembro.

Conforme apurou o ClickPB, Maranhão trata uma insuficiência respiratória devido à Covid-19 e permanece internado em quadro clínico estável, estando ele consciente.

Confira o boletim médico na íntegra

São Paulo 17 de dezembro de 2020 – O senador José Targino Maranhão, 87 anos, permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, em tratamento de insuficiência respiratória devido à Covid-19. O paciente está consciente, com quadro clínico estável e em respiração espontânea. Ainda não há previsão de alta da UTI.

Dra. Ludhmila Hajjar

Cardiologista-Intensivista

Coordenadora da equipe clínica

Dr. Esper Kallas

Infectologista

Dr. Marcelo Amato

Pneumologista

Dr. Antonio Antonietto

Diretor técnico

Dr. Paulo Hoff

Diretor clínico

Com clickpb

TCE elege conselheiro Fernando Catão como novo presidente

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O conselheiro Fernando Rodrigues Catão vai presidir o Tribunal de Contas do Estado no biênio 2021/2022. A eleição da nova Mesa Diretora do TCE-PB aconteceu na manhã desta quinta-feira (17), em sessão extraordinária do Tribunal Pleno, sob a presidência do conselheiro Arnóbio Alves Viana. Para o cargo de vice-presidente foi eleito o conselheiro Fábio Túlio Nogueira. O novo corregedor-geral será o conselheiro Antônio Gomes Vieira Filho.

 

Foram eleitos também os novos dirigentes das Câmaras Deliberativas. O conselheiro Arnóbio Viana assume a presidência da 1ª Câmara. Para a 2ª Câmara o escolhido foi o conselheiro André Carlo Torres Pontes. O novo Ouvidor do TCE será o conselheiro substituto Renato Sérgio Santiago Melo. A posse dos novos dirigentes da Corte de Contas deverá acontecer no próximo dia 13 de janeiro de 2021.

 

Após a eleição, o conselheiro Fernando Rodrigues Catão agradeceu a confiança de seus pares, comprometendo-se a realizar uma gestão de continuidade, priorizando a modernidade e os avanços conquistados pelo TCE ao longo dos anos, e frisou o momento de dificuldades que estamos atravessando com a pandemia do coronavirus. “Precisamos manter a unidade e a harmonia, pois cabe a todos os esforços para seguirmos em frente, avançando e superando os desafios” frisou ele.

 

Ao cumprimentar os novos eleitos, o conselheiro presidente Arnóbio Viana falou dos desafios que ainda estão à frente com o Covid-19 e lembrou os nove meses de convivência com a pandemia. Buscando superar as dificuldades, o conselheiro falou do esforço conjunto do Tribunal, que por meio de trabalhos remotos manteve as atividades, realizando sessões por videoconferência e cumprindo, na medida do possível, com seu papel fiscalizador e pedagógico junto aos jurisdicionados.

Na oportunidade, o conselheiro Fábio Túlio Nogueira, que também é presidente da Associação dos Tribunais de Contas do Brasil – Atricon, enalteceu a gestão do conselheiro Arnóbio Viana e agradeceu o apoio do TCE-PB às atividades da Atricon. Ainda manifestou as melhores expectativas em relação à gestão do conselheiro Fernando Catão. O procurador geral Manoel Antônio dos Santos também parabenizou os novos dirigentes da Corte.

 

Da mesma forma, o conselheiro André Carlo Torres enfatizou o equilíbrio do atual presidente, Arnóbio Viana durante os difíceis momentos da pandemia, e reiterou a experiência profissional e administrativa do conselheiro Fernando Catão. “Saberá com maestria retomar as rotinas, sempre observando os avanços e a modernidade alcançadas pelo TCE”.  Manifestaram-se também os conselheiros Antônio Gomes Vieira Filho, eleito corregedor, e Renato Sérgio Santiago Melo, que assumirá a Ouvidoria Geral.

 

Perfil do conselheiro Fernando Rodrigues Catão

 

Natural de Campina Grande (PB), o conselheiro Fernando Rodrigues Catão é Engenheiro Civil pela Universidade Nuno Lisboa, do Rio de Janeiro e Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba desde maio de 2004.

Já presidiu a Corte de Contas no biênio 2011/2012. Exerceu também as funções de vice-presidente do TCE-PB e de Corregedor no biênio 2015/2017. Comandou a presidência da Primeira Câmara (biênio 2017/2018). E é atualmente o coordenador da Escola de Contas Conselheiro Otacílio Silveira (Ecosil).

Fernando Rodrigues Catão dispõe de larga experiência em administração pública. Foi Secretário Executivo da Secretaria de Políticas Regionais do Ministério do Planejamento, e Secretário Executivo da Câmara de Políticas Regionais do Conselho de Governo Junto à Presidência da República.

Seu currículo também inclui o cargo de secretário executivo da Câmara de Políticas Regionais do Conselho de Governo junto à Presidência da República e a participação em missões no exterior, a exemplo da Mesa de Renegociação do Programa de Apoio ao Pequeno Produtor Rural junto ao Banco Mundial (México, 1992) e da Feira Alimentaria de Barcelona (1994).

Como ministro, conseguiu, num memorável despacho, convencer o presidente Fernando Henrique Cardoso de que fazer a Transposição sem resolver a situação do Cariri e de Campina Grande seria um erro imperdoável. O presidente FHC compreendeu e autorizou incluir no projeto o que hoje se conhece como Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco.

Também chefiou a equipe de técnicos brasileiros em visita à China Popular (1997) com vista a alternativas para a transposição de águas do Rio São Francisco e fez a apresentação, na Universidade de Harvard (Boston, EUA), da Política Nacional de Implantação do Pólo Biotecnológico de Manaus.

Foi secretário de Planejamento da Prefeitura Municipal de Campina Grande e do Governo do Estado da Paraíba (nesse último caso por duas vezes) e secretário de Finanças de João Pessoa.

Como conselheiro, Fernando Catão representou a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) em duas outras missões técnicas no exterior: junto à Câmara de Contas da República Dominicana, em Santo Domingo, por ocasião do Encontro Internacional “Gênero y Transparencia em la Fiscalización Superior”, e em Cusco (Peru) na XXIV Assembleia Geral Ordinária da Organização Latino Americana e do Caribe de Entidades Fiscalizadoras Superiores (OLACEFS).

 

 

TCE reprova contas e ex-prefeitos terão que devolver R$ 10 milhões aos cofres publicos

Conseñheiro Arnóbio Viana presidiu sessão (Imagem Reprodução)

O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) realizou, nesta quarta-feira (16), sua última sessão ordinária do ano, por videoconferência, sob a presidência do conselheiro Arnóbio Alves Viana, oportunidade em que apreciou uma pauta de julgamento com 24 processos. Foram aprovadas as contas de 2019 das prefeituras de Santa Luzia, Lagoa, Brejo do Cruz, São João do Rio do Peixe e Pedra Branca. Monteiro e Massaranduba (por maioria), relativas a 2018, São José de Princesa de 2016 e Amparo (2014).

Rejeitadas foram as contas de Cabedelo de 2017 (proc. 06033/18), com imputação de débito ao ex-prefeito Wellington Viana França, que foi responsabilizado pela quantia de R$2.850.138,00, referente a pagamento de servidores “fantasmas”, identificados na operação Xeque-Mate, deflagrada pelo Gaeco-MPE e Polícia Federal. Da mesma forma as contas de 2014 da ex-prefeita de Patos, Francisca Gomes Araújo Motta (proc. 04495/15), com ressarcimento no montante de R $285.328,87, referente à falta de comprovação de pagamentos a locadoras de veículos.

Também foram reprovadas as contas do ex-prefeito de Itabaiana, Antônio Carlos Rodrigues de Melo Junior, relativas a 2016 (proc.11499/17), destacando-se entre as irregularidades e que ensejaram a responsabilização do prefeito, os gastos excessivos e sem comprovação com aquisição de combustíveis no valor de R$ 1.757.622,00. Ficou constatado déficits financeiro e orçamentário, e o não recolhimento de contribuições previdenciárias dos servidores. Em todas as decisões cabem recursos.

Por unanimidade, o Pleno rejeitou as contas de 2015 da prefeitura de Caaporã (proc. 04868/16). Foi imputado ao ex-prefeito João Batista Soares, a quantia de R$ 4.930.598,00, valor responsabilizado de forma solidária com as empresas beneficiadas e citadas no processo, tendo em vista a realização de pagamentos sem comprovação e irregularidades apontadas pela Auditoria nos serviços de limpeza urbana e transporte escolar. O déficit financeiro e a não aplicação dos percentuais mínimos e constitucionais em saúde e educação levaram à rejeição às contas de 2016 do município de Lucena, na gestão do prefeito Marcelo Sales de Lucena (proc. 05641/17).

O Tribunal ainda decidiu pela emissão de parecer contrário e imputação de débito à ex-prefeita de Monte Horebe, Cláudia Aparecida Dias (proc. 05604/17). Entre as irregularidades destacam-se abertura de crédito sem autorização legislativa, omissão da dívida flutuante e não pagamento de contribuições previdenciárias. A gestora foi responsabilizada pela quantia de R $327.669,00, em virtude de gastos sem comprovação na compra de materiais elétricos, serviços de limpeza urbana e falta de documentos na aquisição de terreno.

O TCE-PB realizou a 2291ª sessão ordinária, última do ano e presidida pelo conselheiro Arnóbio Alves Viana, que deverá se despedir do cargo em janeiro de 2021. Presentes na sessão remota os conselheiros Fernando Rodrigues Catão, André Carlos Torres Pontes e Antônio Gomes Vieira Filho. Também dos substitutos Antônio Cláudio Silva Santos, Oscar Mamede Santiago Melo e Renato Sérgio Santiago Melo. Pelo Ministério Público de Contas atuou o procurador geral Manoel Antônio dos Santos.

Sessão na íntegra:  https://youtu.be/693oBmnCnVE                             https://youtu.be/ZpWbVzpnATIZpWbVzpnAT.

Com Ascom TCE –PB

 

Relator no STF vota a favor de restrições para obrigar vacinação contra Covid-19

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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira (16) a favor de medidas restritivas indiretas a fim de obrigar a população a se vacinar contra a Covid-19.

Para o ministro, a vacinação obrigatória não significa a vacinação “forçada” da população.

Lewandowski é relator de duas ações que começaram a ser analisadas pelo plenário e tratam da possibilidade de governos federal, estaduais e municipais decidirem sobre a vacinação compulsória da população contra a Covid. O STF também deve decidir se pais podem deixar de vacinar os filhos com base em “convicções filosóficas, religiosas, morais e existenciais”.

Os demais ministros ainda devem apresentar seus votos. O julgamento foi suspenso após o voto do relator e terá continuidade nesta quinta-feira (17) com o voto do ministro Luís Roberto Barroso, relator de uma outra ação em análise.

No início da sessão, o ministro Luiz Fux, presidente do STF, afirmou que a expectativa é que o julgamento seja finalizado antes do recesso. A última sessão da Corte neste ano está prevista para a manhã de sexta (18).

Voto do relator

Em seu voto, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou que a “vacinação compulsória não significa vacinação forçada, por exigir sempre o consentimento do usuário”, mas que pode “ser implementada por meio de medidas indiretas”.

Entre essas medidas estão a “restrição ao exercício de certas atividades ou à frequência de determinados lugares, desde que previstas em lei, ou dela decorrentes” e com respeito “à dignidade humana e aos direitos fundamentais das pessoas”.

O ministro defendeu que é “flagrantemente inconstitucional” a vacinação forçada das pessoas, ou seja, sem o seu expresso consentimento, mas argumentou que “a saúde coletiva não pode ser prejudicada por pessoas que deliberadamente se recusam a ser vacinadas”.

“A vacinação obrigatória no Brasil, desde há muito, é uma realidade”, afirmou. “Sob o ângulo estritamente constitucional, a previsão de vacinação obrigatória, excluída a imposição de vacinação forçada, afigura-se legítima”, acrescentou.

Lewandowski afirmou também que a obrigatoriedade não pode contemplar “medidas invasivas, aflitivas ou coativas” e deve obedecer a “critérios de razoabilidade e proporcionalidade”, além de estar amparadas em “evidências científicas e análises estratégicas pertinentes”.

Segundo o relator, as restrições podem ser implementadas tanto pela União como pelos Estados, Distrito Federal e municípios, em suas esferas de competência, pelo “dever irrenunciável do Estado brasileiro de zelar pela saúde”.

“A competência do Ministério da Saúde para coordenar o Programa Nacional de Imunizações e definir as vacinas integrantes do calendário nacional de imunização não exclui a dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para estabelecer medidas profiláticas e terapêuticas destinadas a enfrentar a pandemia decorrente do novo coronavírus”, complementou.

O ministro defendeu também que as vacinas sejam distribuídas universal e gratuitamente, com “ampla informação sobre a eficácia, segurança e contraindicações dos imunizantes”.

Advocacia-Geral

O advogado-geral da União, José Levi, pediu que as duas ações sejam rejeitadas, sob o argumento de que a vacina será naturalmente demandada pela população e que o governo já vem envidando esforços para vacinar a população.

“Quanto à eventual obrigatoriedade da vacina, trata-se de uma muito excepcional possibilidade, cuja implementação não é, não pode ser automática”, defendeu. “A União já assumiu compromisso público de proporcionar gratuitamente imunizantes contra a Covid-19”, afirmou Levi. “Não há exclusão de nenhuma vacina que venha a se demonstrar segura.”

Procuradoria-geral

Em seguida, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que o Estado não pode coagir fisicamente o indivíduo a ser vacinado, mas pode aplicar restrições para incentivar o cidadão a se vacinar.

Segundo ele, essa é uma competência da União. Para Aras, os estados poderiam determinar a vacinação obrigatória, apenas em caso de omissão do governo federal, mas não os municípios.

“Assim como o voto é obrigatório, nem por isso os eleitores são capturados para comparecer às urnas. A vacinação obrigatória não significa condução coercitiva ou emprego de força física”, disse Aras. “Não se vislumbra inconstitucionalidade na vacinação obrigatória.”

“Numa situação de epidemia nacional, de pandemia, que alcança todo planeta e que coloca em risco a saúde da coletividade, é razoável que o direito individual ceda em prol do direito de todos. A imunização em massa, portanto, é medida que prevalece.”

O procurador-geral também defendeu que, “havendo evidência científica, a vacina deve ser providenciada pelo poder público” e que cabe ao governo federal coordenar a política de vacinação compulsória.

“Divergências políticas eventuais não podem prejudicar a efetivação do direito de toda a população brasileira”, disse Aras.

O que dizem as ações

Em uma das ações, o PDT pede que seja reconhecida a competência de prefeitos e governadores de decidir sobre uma eventual vacinação obrigatória e outras medidas profiláticas no combate à pandemia da Covid-19, “desde que as medidas adotadas, amparadas em evidências científicas, acarretem maior proteção”.

O partido entrou com a ação após declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, de que a vacinação contra o novo coronavírus não será obrigatória no Brasil.

Segundo a legenda, a vacinação compulsória já está prevista na lei que disciplina as medidas excepcionais de enfrentamento da pandemia, sancionada pelo presidente em fevereiro.

“Omitindo-se a União em seu dever constitucional de proteção e prevenção pela imunização em massa, não pode ser vedado aos Estados a empreitada em sentido oposto, isto é, da maior proteção, desde que amparado em evidências científicas seguras”, diz o texto da ação.

Em outra ação, o PTB quer a suspensão do trecho da mesma lei que dá poder a autoridades públicas de determinar a vacinação compulsória da população.

O partido afirma que a própria lei prevê que as medidas “somente poderão ser determinadas com base em evidências científicas e em análises sobre as informações estratégicas em saúde e deverão ser limitadas no tempo e no espaço ao mínimo indispensável à promoção e à preservação da saúde pública”.

Segundo a legenda, a obrigatoriedade coloca “em grave risco a vida, a liberdade individual dos indivíduos e a saúde pública da coletividade”.

“Neste momento inicial, inexiste segurança quanto aos efeitos colaterais das vacinas e nem certeza quanto à sua eficácia contra o Covid-19, já que assumidamente diversas etapas obrigatórias para a segurança de vacinas deixaram de ser realizadas”, afirma o partido.

Com G1

Ruy Carneiro sugere anulação de reajuste salarial de prefeitos e vereadores da Capital

No apagar das luzes de 2020, a população de João Pessoa foi surpreendida com a votação de um aumento no salário dos vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários municipais, fato que vem repercutindo na imprensa nesta quarta-feira (16). Para o deputado federal Ruy Carneiro, o aumento é um mau exemplo dos vereadores, que não demonstram nenhuma sensibilidade com as famílias que estão sofrendo com o desemprego devido à pandemia.

“A população exige que a Câmara anule imediatamente esta decisão equivocada. É preciso também que prefeito eleito de João Pessoa anuncie desde já o descumprimento desta decisão, colocando em prática o congelamento dos salários dele, do vice e dos secretários. É hora de austeridade e respeito com os recursos públicos”, defendeu Ruy.

Na campanha eleitoral deste ano, Ruy assumiu o compromisso de congelar o salário do prefeito e dos secretários por quatro anos, medida que representaria uma economia de cerca de R$ 10 milhões em quatro anos, valor equivalente à construção duas novas UPAs em João Pessoa.

“Mais de 63 mil famílias sofrem com a extrema pobreza em João Pessoa e os vereadores estão legislando em seu próprio favor, impactando os cofres públicos em milhões de reais em plena pandemia do coronavírus. Isso sem contar com as milhares de pessoas que perderam seus empregos devido ao fechamento das empresas”, pontuou Ruy.

Com Assessoria

Deputados aprovam medalhas para empresário e secretário da ALPB

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Em sessão remota, a Assembleia Legislativa aprovou na manhã desta quarta-feira projeto de resolução do líder do governo, deputado estadual Ricardo Barbosa, que concede a Medalha do Mérito Empresarial José de Paiva Gadelha ao empresário José Carlos da Silva Júnior, Diretor Presidente do Grupo São Braz, pelo destaque empreendedor conferido nacionalmente pela Associação Brasileira da Indústria do Café. A Abic elegeu o São Braz como o melhor café gourmet produzido pelas grandes torrefações do país.

A premiação ‘’Melhores da Qualidade ABIC’’ é um reconhecimento às marcas que se destacam durante o ano no Programa de Qualidade do Café – PQC, nas categorias Extraforte, Tradicional, Superior e Gourmet. Além de certificar o produto, a empresa é auditada quanto às boas práticas de fabricação de todo o processo de industrialização, para garantir consistência.

O deputado justificou que recebeu a notícia desse destaque com grande entusiasmo. “É com grande prazer que recebemos essa tão importante notícia para a nossa indústria do café, em especial em relação ao crescente mercado dos produtos gourmet. Todos nós, paraibanos, estamos orgulhosos com a excelência da São Braz”, salientou.

Secretário legislativo

Outro projeto do líder do governo que foi aprovado é o que concede a Medalha de Mérito Jurídico Tarcísio Burity ao advogado e Secretário Legislativo da Assembleia da Paraíba, Guilherme Benício de Castro Neto. Ele foi o orientador dos dois estudantes da UFPB, Juliana Neiva e Lucas Gondim, que venceram uma competição nacional organizada pela Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Público e outras instituições.

A equipe orientada por Guilherme Benício se destacou entre 60 equipes de 19 estados. Entre os avaliadores, destacam-se dois ministros do TSE.

“Além dessa brilhante desenvoltura no evento, Guilherme vem desempenhando um excelente trabalho à frente da Secretaria Legislativa. Em menos de dois anos, conseguiu informatizar a forma de protocolar matérias legislativas, dando celeridade nos processos legislativos”, acentuou o deputado.

Com Assessoria