A prov�vel filia��o do deputado e ex-governador Wilson Braga � mais um forte ind�cio de que o Partido Ecol�gico Nacional manter� uma postura independente na Assembleia Legislativa. Braga foi convidado pelo presidente Ricardo Marcelo e praticamente acertou sua ida para o PEN. Falta apenas justificar a mudan�a ao presidente do PSD, vice-governador R�mulo Gouveia, que o levou para o partido governista.

A vinda do presidente nacional da legenda, o deputado paulista Adilson Barroso, nesta sexta-feira, serviu mais para demonstrar o prest�gio do presidente do diret�rio estadual, Ricardo Marcelo, do que para definir a postura do PEN em rela��o ao cen�rio pol�tico estadual. At� porque, a pre�o de hoje, a maioria da bancada estadual, o ponto forte do partido, prefere que n�o haja mudan�as. Ou seja, que todos continuem liberados para seguir a posi��o que melhor se adeque �s suas bases.

Duas outras defini��es, uma dependente da outra, j� foram tomadas pelo PEN com aval da dire��o nacional. A primeira � que cada um dos dez deputados do partido deve “arrega�ar as mangas” para filiar prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e suplentes que atualmente est�o em outros partidos � espera de uma posi��o oficial.

A segunda, dependente da primeira, � que o PEN vai brigar por uma vaga majorit�ria para disputar as elei��es de 2014. O nome de Ricardo Marcelo tem apoio un�nime para a vaga. falta decidir se ser� em chapa governista ou oposicionista. Esse “pequeno detalhe” ser� acertado de forma coletiva, n�o antes do ano que vem.

At� l�, a bancada do PEN passar� por muitos testes na Assembleia Legislativa e, com certeza, ser� alvo de cobran�as das duas outras bancadas.

 

O senador C�ssio Cunha Lima tem toda raz�o quando se exime de coment�rios sobre as elei��es de 2014. Geralmente, quando ele fala provoca tempestades bem maiores que o Sandy, furac�o que devastou recentemente boa parte dos Estados Unidos.

Nesta quinta-feira (08), durante entrevista a uma emissora de r�dio da Capital, C�ssio mais uma vez exp�s seu poderio verbal, deixando o ex�rcito girassol de orelha em p�, ao tratar, mesmo a contragosto, da sucess�o estadual. Em outras ocasi�es, o tucano fez quest�o de declarar previamente apoio � reelei��o de Ricardo Coutinho. Desta vez, n�o.

Sua avalia��o teve enfoque diferente. C�ssio preferiu adiar a discuss�o sobre 2014, considerando precipitada qualquer declara��o agora. Isso poderia prejudicar os projetos do atual governo, segundo o senador. N�o fossem as respostas dadas anteriormente, a justificativa at� que seria plaus�vel.

Al�m de “esquecer” o governador, candidato natural a mais um mandato em 2014, C�ssio fez quest�o de opinar sobre suas condi��es jur�dico-eleitorais. Ele acredita que � eleg�vel para 2014, embora prefira deixar que a Justi�a Eleitoral se manifeste sobre assunto. Nas entrelinhas, deixou transparecer, no m�nimo, o desejo de disputar a reelei��o.

O deputado Ti�o Gomes (PSL) afirmou, na Assembleia Legislativa, que o alto custo da UEPB pode �quebrar� o Estado e defendeu a federaliza��o como �nica sa�da para evitar o quadro insustent�vel provocado pela institui��o.

Dados do Tribunal de Contas do Estado mostram que a UEPB custou, no ano passado, R$ 228.715.066,32 aos cofres p�blicos estaduais. Para 2012, a previs�o de gastos � da ordem de R$ 348.345.405,00 para manuten��o do funcionamento dos oito campi espalhados pela Para�ba. Desse total, cerca de R$ 30 milh�es s�o gastos somente com os 3 mil alunos de outros estados.

Isso significa que cada um dos 18.687 alunos da UEPB custou ao Estado, em m�dia, R$ 12,2 mil no ano passado e custar� R$ 18,6 mil ao final de 2012.

�O pior � que essa despesa aumenta geometricamente, ano a ano. Vai chegar um tempo em que o ICMS arrecadado mensalmente pelo Estado s� cobrir� as despesas com a UEPB. � preciso dar um basta nisso para o bem da Para�ba�, sustentou Gomes.

O custo por aluno inclui despesas com material, manuten��o de equipamentos e pagamento de pessoal, entre outros elementos necess�rios ao funcionamento da institui��o. Os oito Campi da UEPB contam hoje com 1.455 servidores efetivos e mais 316 comissionados. S�o, ao todo, 1.771 funcion�rios.

A maior parte dos servidores est� concentrada em Campina Grande, onde funciona a reitoria. S�o 1.044 efetivos e 259 comissionados.

�O ensino superior � obriga��o da Uni�o. Com esse dinheiro gasto na UEPB, o Estado poderia investir no ensino fundamental. Esse sim � obriga��o dos Estados e precisa receber mais investimentos�, sustentou Gomes, que pretende procurar a bancada federal paraibana e o governador Ricardo Coutinho para, juntos, levarem o caso � presidente Dilma Roussef.

�A federaliza��o seria a maior obra, o maior presente que a presidente Dilma daria aos paraibanos. N�o precisa ser de imediato. Podemos pensar num prazo para que o assunto seja definitivamente resolvido�, completou Gomes.

O deputado Ti�o Gomes (PSL) afirmou, na Assembleia Legislativa, que o alto custo da UEPB pode �quebrar� o Estado e defendeu a federaliza��o como �nica sa�da para evitar o quadro insustent�vel provocado pela institui��o.

Dados do Tribunal de Contas do Estado mostram que a UEPB custou, no ano passado, R$ 228.715.066,32 aos cofres p�blicos estaduais. Para 2012, a previs�o de gastos � da ordem de R$ 348.345.405,00 para manuten��o do funcionamento dos oito campi espalhados pela Para�ba. Desse total, cerca de R$ 30 milh�es s�o gastos somente com os 3 mil alunos de outros estados.

Isso significa que cada um dos 18.687 alunos da UEPB custou ao Estado, em m�dia, R$ 12,2 mil no ano passado e custar� R$ 18,6 mil ao final de 2012.

�O pior � que essa despesa aumenta geometricamente, ano a ano. Vai chegar um tempo em que o ICMS arrecadado mensalmente pelo Estado s� cobrir� as despesas com a UEPB. � preciso dar um basta nisso para o bem da Para�ba�, sustentou Gomes.

O custo por aluno inclui despesas com material, manuten��o de equipamentos e pagamento de pessoal, entre outros elementos necess�rios ao funcionamento da institui��o. Os oito Campi da UEPB contam hoje com 1.455 servidores efetivos e mais 316 comissionados. S�o, ao todo, 1.771 funcion�rios.

A maior parte dos servidores est� concentrada em Campina Grande, onde funciona a reitoria. S�o 1.044 efetivos e 259 comissionados.

�O ensino superior � obriga��o da Uni�o. Com esse dinheiro gasto na UEPB, o Estado poderia investir no ensino fundamental. Esse sim � obriga��o dos Estados e precisa receber mais investimentos�, sustentou Gomes, que pretende procurar a bancada federal paraibana e o governador Ricardo Coutinho para, juntos, levarem o caso � presidente Dilma Roussef.

�A federaliza��o seria a maior obra, o maior presente que a presidente Dilma daria aos paraibanos. N�o precisa ser de imediato. Podemos pensar num prazo para que o assunto seja definitivamente resolvido�, completou Gomes.

 

 

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O padre Luiz Couto, enfim, “jogou a toalha”. N�o aguentou a press�o dentro e fora do PT, onde sua situa��o ficou insustent�vel. Mesmo declarando que votaria em Luciano Cartaxo no segundo turno. Ali�s, Couto s� declarou. Pode at� ter votado, mas n�o se tem not�cia de um s� voto que tenha pedido para o candidato do seu pr�prio partido. Por isso, foi duramente criticado pelos petistas. Justamente aqueles com quem conviveu na pol�tica durante todos esses anos, com encontros e desencontros.

Mais que criticado, Luiz Couto teve seu “territ�rio” minado dentro do PT. � p�blico e not�rio que o deputado An�sio Maia ser� o nome da ala majorit�ria para disputar a C�mara Federal em 2014. Portanto, se quisesse tentar a reelei��o, Couto certamente teria muitas dificuldades.

Mas, o homem parece n�o querer mais nada. Nem reelei��o nem o mandato t�o sonhado de senador. A quem lhe pergunta sobre seu futuro pol�tico, Couto tem dito que vai abandonar a vida p�blica assim que concluir o mandato atual. Se o fizer, sair�, no m�nimo, amargurado. Primeiro por n�o ter realizado o sonho de ocupar uma cadeira no Senado. Segundo�por�ter sido�rejeitado pelo partido que ajudou a construir. E, terceiro, por n�o encontrar sequer solidariedade de quem o ajudou a chegar nesse est�gio de sua vida p�blica.

Do ponto de vista do Parlamento, a Para�ba perde um grande quadro. Com erros e acertos�, com convic��es e contradi��es. Mas, um grande quadro. Como o tempo � o “senhor da raz�o”, talvez um novo per�odo de medita��o fa�a o padre mudar de id�ia.