Apesar de fazer parte do governo, o DEM est� indefinido. N�o sabe se continuar� com o governador Ricardo Coutinho (PSB) ou com o senador C�ssio Cunha Lima (PSDB). O vereador Bosquinho disse que o partido ainda vai se reunir para decidir sobre o assunto e reconheceu que n�o h�, at� o momento, uma tend�ncia registrada por nenhum dos dois (Ricardo ou C�ssio).

“Teremos uma reuni�o nos pr�ximos dias para discutir o assunto, mas acho que seria importante ouvir a popula��o, ouvir as bases, antes de uma decis�o”, afirmou Bosquinho.

O presidente estadual Efraim Morais defende que o DEM ocupe vaga na chapa majorit�ria, seja de qual lado for. Esse seria a principal exig�ncia do partido para apoiar um dos candidatos. Efraim, que � secret�rio estadual da Infraestrutura, seria o indicado para a vaga.

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Entrega imediata dos cargos ocupados por filiados na gest�o de Ricardo Coutinho e homologa��o do rompimento pol�tico com o atual governador, al�m do lan�amento da candidatura do senador C�ssio Cunha Lima, devem ser os principais pontos aprovados na reuni�o da executiva estadual do PSDB, marcada para a pr�xima segunda-feira.

Ap�s os �ltimos desdobramentos da rela��o entre C�ssio e o governador, poucos tucanos se arriscam em falar na possibilidade de manuten��o da alian�a entre PSDB e PSB para as elei��es deste ano.

Ex-presidente do partido e um dos primeiros a defender a candidatura pr�pria, o senador C�cero Lucena confirmou, em entrevista ao Correio Debate de hoje, que o desembarque do governo est� na pauta do encontro da pr�xima semana e n�o v� nenhuma possibilidade de recomposi��o da alian�a.

Mesma opini�o tem o atual presidente, deputado federal Ruy Carneiro, que n�o v� mais condi��es de conviv�ncia amig�vel do partido com Ricardo. “Nem pensar”, descartou Carneiro.

Hoje, C�ssio cancelou jantar que teria com o vice-governador R�mulo Gouveia (PSD), que declarou apoio a Ricardo. J� o governador disse que n�o vai mais procurar o tucano, mas ainda est� disposto a conversar se for procurado.

O clima � de “fogo de monturo”, como se diz l� no Sert�o. Quanto mais se mexe, mais queima.

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O governador Ricardo Coutinho (PSB) d� claro sinais de que admite o rompimento pol�tico com o senador C�ssio Cunha Lima (PSDB) como consolidado. Nesta segunda-feira, durante agenda governamental, Ricardo assegurou que foi quem mais fez pela Para�ba, superando o pr�prio tucano, e queixou-se de pelo menos seis tentativas frustradas de conversar com o senador nos �ltimos dias.

Ao inv�s de esperar pela defini��o de C�ssio, Ricardo pretende “partir para o ataque” e apresentar � popula��o paraibana n�meros que comprovam obras e a��es executadas nos tr�s anos de gest�o. “J� estamos agindo e, ao inv�s de bater boca, vamos mostrar dados melhores melhores que os de outros per�odos”, assegurou.

Sempre procurando “alfinetar” C�ssio, Ricardo disse ainda que n�o faz pol�tica “para grupos familiares nem com interesses particulares”, mas sim para o povo. “Vamos mostrar isso na campanha”, sustentou.

Por fim, o governador deixou claro, por �ltimo, que apesar do clima ainda receberia C�ssio para uma conversa, desde que o senador tome a iniciativa. “S� converso com quem quer conversar comigo. Somos civilizados”, concluiu.

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O vice-governador R�mulo Gouveia (PSD) deve ter uma conversa at� o final da semana com o senador C�ssio Cunha Lima (PSDB), mas j� avisou que n�o muda a decis�o de ficar ao lado do governador Ricardo Coutinho (PSB) e disputar a vaga de senador em sua chapa. Mesmo que C�ssio lhe ofere�a a mesma vaga, Gouveia garante que n�o volta atr�s. “N�o estou em leil�o. Toda a Para�ba me conhece e sabe que n�o sou de voltar atr�s”, afirmou Gouveia.

A decis�o de R�mulo pode estimular outros antigos aliados de C�ssio, como o ex-senador Efraim Morais (DEM), a permanecerem na base governista ap�s o rompimento. Mas, tudo depende das alian�as que o senador tucano formalizar, al�m da forma��o da chapa majorit�ria. O que ningu�m mais duvida � de que, a partir de agora, Ricardo e C�ssio trilhar�o caminhos diferentes.

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N�o h� mais como negar. At� porque o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o senador C�ssio Cunha Lima (PSDB), os dois principais envolvidos no processo, j� assumiram publicamente o clima de rompimento pol�tico com a confirma��o da candidatura do tucano e as provoca��es do socialista.

Antes mesmo da decis�o oficial do PSDB, que escolher� entre ter candidato a governador ou apoiar a reelei��o de Ricardo Coutinho, C�ssio confidenciou a familiares, amigos, aliados e � profissionais de imprensa que vai disputar a sucess�o estadual. O “vazamento” da informa��o deu margem para provoca��es, mesmo que indiretas, do governador.

“Tem gente enganando o povo com beijos e abra�os”, disparou Ricardo, durante entrega de obras na regi�o do Brejo, no final de semana.

Embora n�o tenha citado nomes (nem precisava), o recado do governador tinha endere�o certo. � comum C�ssio se despedir do p�blico, em solenidades e eventos pol�ticos, com a frase “beijo pra quem for beijo e abra�o pra quem for abra�o”.

Mas, para n�o deixar d�vidas, Ricardo ainda acrescentou: “Aqui n�o tem disso n�o. Aqui tem muito trabalho”. N�o satisfeito, o governador completou: “Outros governos, todos eles, enganaram a Para�ba”.

C�ssio ainda n�o se pronunciou, pelo menos oficialmente, mas as declara��es do governador ca�ram como uma bomba entre seus aliados, principalmente os favor�veis ao rompimento. O clima ficou t�o azedo que a reuni�o prevista para a pr�xima segunda-feira, da executiva estadual�do PSDB, pode servir apenas para homologar uma decis�o tomada desde as primeiras desaven�as p�blicas entre C�ssio e Ricardo.

O clima entre o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o senador C�ssio Cunha Lima (PSDB) passou de animosidade para desafio na noite de hoje. Insatisfeito com as especula��es que apontam para o lan�amento de C�ssio como candidato a governador, Ricardo usou as redes sociais para assegurar que n�o teme e vencer� qualquer postulante que esteja em seu caminho, incluindo o tucano.

“Vamos � vit�ria e que venha C�ssio e quem vier”, postou o governador, no twitter.

O governador completou o recado com uma �nica palavra: “Venceremos”.

A mensagem surgiu depois que C�ssio admitiu a amigos, familiares e em entrevistas que ser� candidato � sucess�o estadual, antes mesmo do PSDB decidir entre lan�amento de candidatura pr�pria ou apoio � reelei��o do atual governador. A executiva estadual do partido deve se reunir esta semana para resolver o impasse.

Veja abaixo a postagem do governador.

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Pelo menos mais dois suplentes poder�o assumir vagas na C�mara Municipal de Jo�o Pessoa ap�s a reforma administrativa que o prefeito Luciano Cartaxo (PT) planeja fazer em mar�o. Ronivon Mangueira (PMDB) e Carlos Santos (PTB) seriam os beneficiados com as “mexidas” planejadas por Cartaxo.

Segundo uma fonte ligada ao Pa�o Municipal, o suplente em exerc�cio do mandato, Dinho (PR), seria convocado para uma secretaria, abrindo vaga para o irm�o de Tavinho Santos (PTC). A pasta deve ser a de Articula��o Pol�tica, j� que o titular, Rodrigo Soares (PT), ter� que deixar o cargo agora em mar�o para disputar um mandato de deputado.

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Outra interven��o levaria tamb�m o vereador Jo�o Almeida (SDD) para a equipe do prefeito.�O problema estaria na pasta que Almeida ocuparia. O vereador sonha com a Semob por ser patrulheiro rodovi�rio federal e, portanto, guardar afinidade com a �rea de mobilidade urbana. Mas, Cartaxo reluta e admite oferecer a Secretaria de Servi�os Urbanos, onde j� est� Assis Freire, indicado pelo deputado federal Benjamin Maranh�o, presidente do SDD de Almeida.

Se a opera��o n�o vingar, Jo�o Almeida estaria disposto at� a tirar uma licen�a para que Mangueira assuma a vaga. Mas, essa seria a segunda op��o.

Com a convoca��o dos dois suplentes, o prefeito pode cumprir, de uma s� vez, com compromissos pol�ticos assumidos com PMDB, SDD e PTC, hoje dirigido por Tavinho Santos, al�m de manter o PR satisfeito. Ou com Manoel J�nior, Benjamin Maranh�o e o pr�prio Tavinho, para quem prefere nominar os “padrinhos”.