“Chapão” na proporcional pode sacrificar candidatura de Agra na chapa de Cássio

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Mesmo sem ainda ter anunciado oficialmente sua candidatura ao Governo do Estado, o senador Cássio Cunha Lima corre contra o tempo para formalizar uma composição partidária que fortaleça seu favoritismo apontado nos números da pesquisa Consult, a primeira divulgada pelo portal Maispb.com.br sobre a sucessão estadual na Paraíba. Uma coligação proporcional forte é fundamental não apenas para garantir tempo de televisão ao tucano, um dos mais importantes instrumentos de campanha, mas também para viabilizar uma chapa proporcional forte, que beneficie a maioria dos aliados.

No “chapão”, Cássio espera reunir PSDB, PP, PSC e PTB, além de partidos de menor expressão. O tucano conversa também com o DEM, de Efraim Morais, e até com o PDT, de Damião Feliciano. Mas, a estratégia, como tudo na vida, tem um preço. E a conta deve sobrar para o ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PEN), até agora o mais cotado para a vaga de vice de Cássio.

De acordo com os estrategistas ligados ao PSDB, o deputado federal Ruy Carneiro teria que abrir mão de disputar a reeleição. Com isso, as bases atrairiam concorrentes, beneficiando os candidatos proporcionais da coligação. Mas, Ruy não sairia de mãos abanando. Seria deslocado para a vaga de vice-governador. E Agra, claro, sobraria na curva. Até agora, tudo não passa de suposições, muito embora a entrevista monossilábica concedida pelo ex-prefeito ao Correio Debate, na tarde de ontem, deixe transparecer que ele não ostenta mais o entusiasmo de outrora para disputar um cargo majoritário.

Aliás, nem para disputar as eleições.

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