Deputado peemedebista sugere “chapão” com Lira, Ricardo, Cássio e Cartaxo para 2018. E o eleitor, fica onde mesmo?

Imagem da Internet

O deputado Raniery Paulino, apesar de jovem, transformou-se num dos nomes mais respeitados da atual safra política paraibana. Não só pela atuação, mas acima de tudo pela lucidez e objetividade de seus pronunciamentos. Na mais recente crise do PMDB, Raniery mais uma vez foi peça importante para evitar o “racha” imediato do partido, que colocaria de vez em lados opostos os senadores Raimundo Lira e José Maranhão, este último presidente do diretório estadual.

Raniery entente que a única maneira de unir o PMDB é lançar candidato próprio ao Governo do Estado. Talvez nem seja, mas a proposta acabou esfriando um pouco o clima tenso registrado nos últimos dias nas ostes peemedebistas. O deputado só pecou em dois aspectos. Primeiro, ao tomar partido por Lira e “escantear” Maranhão, de quem seu pai, Roberto Paulino, foi vice-governador. Aliás, a relação entre as família Paulino e Maranhão sempre foi boa. Pelo menos até agora.

O segundo erro de Raniery foi esquecer o eleitor, que lhe deu o mandato. O deputado de Guarabira sugeriu uma pacificação política no Estado para beneficiar Raimundo Lira. Sua ideia seria juntar no mesmo saco (palanque) o próprio Lira (governador), Lucélio Cartaxo (vice-governador), Cássio Cunha Lima e Ricardo Coutinho, ambos para o Senado. Essa chapa, de acordo com Paulino, seria imbatível e resolveria os problemas políticos e até econômicos da Paraíba.

Não precisa citar as divergências envolvendo Ricardo, Cássio e Luciano Cartaxo, prefeito de João Pessoa e irmão de Lucélio. Muito menos o desejo de Cássio, Maranhão e até Cartaxo de disputar o Governo do Estado em 2018. Bastaria lembrar ao jovem e displicente parlamentar que na Paraíba, como no resto do Brasil, para se eleger alguém tem que combinar antes com o povo. O tempo das imposições já passou.

Se eleger quem tem voto tá difícil, imagine quem não tem?

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