Dois anos depois de deixar o PSL, que o elegeu em 2018, o presidente Jair Bolsonaro marcou para hoje o que chama de “casamento” com o Partido Liberal (PL), pelo qual deverá concorrer à reeleição no ano que vem. O mandatário, que fracassou ao tentar fundar uma legenda própria, acertou sua filiação a uma sigla sem qualquer vínculo prévio com sua base eleitoral.
Fundado em 1985 por um ex-integrante da Arena, o partido de sustentação da ditadura militar, o PL se uniu a governos que hoje são alvos preferenciais da direita. Em 2002, enquanto Bolsonaro era um deputado isolado do baixo clero, o partido compôs chapa com o PT e emplacou o vice do então recém-eleito Luiz Inácio Lula da Silva, por meio de um acordo que arrastaria a sigla para o mensalão.
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