É comum em todo processo eleitoral a presença da “turma do já ganhou”. Não seria diferente agora. Tem gente comemorando números de pesquisas como se fosse o paletó de posse. Em João Pessoa, por exemplo, candidatos e assessores fazem projeções até sobre um eventual segundo turno, como se a decisão das urnas, prevista para outubro, nada valesse.
A campanha está apenas começando e muita água ainda vai rolar por baixo da ponte. Tivemos dois debates na televisão. Teremos outros. As atividades de rua devem ser intensificadas a partir do início do gruía eleitoral, talvez o mais importante instrumento de conquista de votos. Ou seja, nada está decidido. Nem mesmo as tendências são definitivas.
Os números das pesquisas até agora divulgados servem mais para orientar os candidatos do que como parâmetro de definição dos eleitos. É importante saber a preferência do eleitorado, mas não dá para prever vitória ou derrota de ninguém nessa fase inicial de campanha. Quem pensar o contrário, pode acabar entre os derrotados. Aliás, manter um quadro inicial muitas vezes se torna mais difícil que revertê-lo. Tudo depende do desenrolar da campanha.
O resto, é pura especulação.