Emano Santos (Imagem da Internet)
O suplente Emano Santos (PTB) assumiu o mandato nesta quinta-feira em substituição ao deputado Genival Matias, presidente do PT do B na Paraíba, que tirou licença sem vencimentos para viabilizar operação montada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB). Emano é filho do vereador pessoense João dos Santos (PR), aliado do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) na Câmara Municipal de João Pessoa.
Mesmos endo beneficiado por uma operação política, que lhe garantiu o exercício do mandato, Emano garantiu que seu pai não mudará de postura na Câmara Municipal, mantendo apoio ao prefeito Cartaxo. O próprio vereador João dos Santos também confirmou que permanecerá na bancada de Situação. “Vou continuar na bancada do prefeito e Emano ficará na bancada de sustentação do governador Ricardo Coutinho”, disse o vereador.
João dos Santos ainda terá uma conversa com o deputado federal Wellington Roberto, presidente do PR, sobre a decisão de permanecer na bancada de Cartaxo. O PR apoia o governador Ricardo Coutinho, no Estado, e não será surpresa se o vereador mudar de ideia.
O novo deputado adiantou que pretende priorizar ações em favor de João Pessoa, principalmente, onde seu pai tem atuação política. O bairro de Mandacaru é a base principal do vereador João dos Santos.
Isso, nenhum dos três envolvidos na operação pode negar. A Assembleia Legislativa terá mais um deputado governista. Mas, na contabilidade do Palácio da Redenção a mudança não significa ganho. Não na Casa de Epitácio Pessoa.
O governador Ricardo Coutinho aposta em mudança de posição do pai do suplente, o vereador João dos Santos (PR). Embora tenha dito que se manterá na bancada do prefeito Luciano cartaxo (PSD), João dos Santos é esperado “de braços abertos” pela Oposição. O vereador mantém a disposição de permanecer na bancada de Situação, mas não será tarefa fácil. “O compromisso de Emano é apoiar o governo na Assembleia e o meu é ficar na bancada do prefeito”, avisou.
Não é bem assim. O PR, dono do mandato de João dos Santos, apoia Ricardo Coutinho. E pode forcá-lo a mudar de lado. Mas, o ideal é conversar. “Se vier impor, não vai levar nada”, alertou João dos Santos.